Marta se esconde no banheiro para não ter que explicar prisão de seu "braço direito"


Responsável pela nomeação do ex-presidente da Embratur Mário Moyses, preso na Operação Voucher, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) chegou a se esconder no banheiro do cafezinho do plenário do Senado para fugir de jornalistas. Impecável num tailler vermelho, a vice-presidente da Casa se encastelou na cadeira de presidente por quatro horas, de olhos grudados no computador, enquanto a oposição criticava o desvio de R$4 milhões no Ministério do Turismo, durante parte da gestão de Marta.

. Moyses foi braço-direito de Marta em São Paulo, inclusive em campanhas. No período em que presidiu a sessão, ela manteve o semblante contrariado. Quando o senador Mário Couto (PSDB-PA) falou de “ladrões” no Turismo, citando a prisão de Moysés, ela virou o rosto para o lado, com expressão de impaciência. "Malditos aqueles que roubam! Mas vão pagar, doa a quem doer, presidenta!", bradava Couto, enquanto Marta olhava fixamente para a tela de seu computador.

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