Sem registro algum nos principais jornais, rádios e TVs de Porto Alegre, incluídos a RBS, finalmente o próprio site do Tribunal de Justiça do RS replicou a notícia que o editor já tinha postado na segunda-feira: o caso da Arapongagem no Piratini só serviu para prejudicar a candidatura de Yeda Crusius e ajudar a eleger o governador Tarso Genro, do PT. Veja aqui para saber como a RBS tratou com espalhafato o caso, ampliando as denúncias furadas. Toda a imprensa foi atrás do factóide, transformado em novo escândalo, que como os anteriores, não tinha base real, mas ajudou a campanha eleitoral de Tarso Genro. O editor vem denunciando há vários meses a insubsistência e o caráter político do processo que o promotor Amilcar Macedo moveu contra o sargento César Rodrigues, o tenente-coronel Frederico Bretschneider Filho e Ricardo Lied. Macedo chegou a "invadir" o Palácio Piratini em busca de provas na Casa Militar, o que produziu grave crise institucional; e além disto levantou suspeitas públicas de que Rodrigues espionava inimigos da governadora e do PSDB, achacava barões da jogatina de Canoas para fazer caixa para a eleição do PSDB e integrava um perverso circuito de espiões, citando nominalmente duas assessoras de Yeda, que foram expostas a constrangimento público durante vários meses (clique aqui para examinar as terríveis contradições entre o que denunciou o promotor e o que foi apurado). O sargento chegou a ser injustamente preso, teve a casa invadida e sua vida pessoal e funcional devassada (até seu crachá funcional foi apreendido). Veja aqui, a absurda ordem de prisão. Ele não só não provou nada do que denunciou na época - reverberado ad nauseam pela RBS, dentro de um contexto diabólico que acabou derrubando a candidatura de Yeda, conforme se pode ver na evolução do tracking diário feito na época (clique aqui para ver). Pois o juiz Fernando Henning, que ao contrário do juiz anterior do caso passou a impedir o promotor Macedo de abrir informações sobre o caso, acaba de tomar duas decisões: 1) as denúncias de arapongagem (a Brigada e a Polícia, em inquéritos próprios, arrasaram as denúncias, porque era função do sargento este tipo de serviço na Brigada e na Casa Militar) contra o sargento não serão julgadas pelo juiz civil (o próprio MPE concordou com isto). 2) o foro do caso do outro possível crime (conexão com os barões da jogatina) não será mais Canoas, mas Porto Alegre. O caso saiu de Canoas - nem deveria ter começado lá (nem deveria ter começado). Os acusados irão ao Conselho Nacional do Ministério Público contra Macedo. LEIA a nota do site do Tribunal de Justiça:
Sargento denunciado por espionagem no governo Yeda será julgado pela Justiça Militar
A acusação restante, de uso indevido do Sistema Consultas Integradas por parte de Carvalho e dos demais réus, será remetida para o Fórum de Porto Alegre, onde será julgada. O Juízo da 3ª Vara Criminal de Canoas decidiu que não cabe àquela Unidade Judicial o julgamento do processo movido pelo Ministério Público contra o sargento César Rodrigues de Carvalho, Ricardo Luís Lied (ex-chefe de gabinete da ex-Governadora do Estado Yeda Crusius) e Frederico Bretschneider Filho (Tenente-Coronel da reserva e ex-assessor de gabinete da ex-Governadora), no caso que ficou conhecido como arapongagem no Piratini por envolver espionagem durante o governo Yeda.Com base na decisão, a acusação de que o sargento César teria exigido vantagens ilícitas para proteger um empresário do jogo do bicho será remetida para exame da Justiça Militar.
A decisão foi proferida em razão de exceção de incompetência deduzida pelo Sargento César. Em 13/5, o Juiz de Direito Fernando Alberto Corrêa Henning, da 3ª Vara Criminal de Canoas, havia recebido a denúncia oferecida pelo Ministério Público em janeiro deste ano.
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do despacho saneador do juiz Fernando Henning, que na prática repeliu a ação ajuizada pelo promotor Amilcar Macedo, já que ele ajuizou tudo no lugar e na forma que não devia. Logo no início da ação, o mesmo juiz já tinha mandado o promotor "melhorar" a petição inicial.
A partidarização de membros do Ministério Publico tem contribuido para a fragilidade da democracia em nosso pais. Em nações realmente democraticas, esses "Amilcares" não sobrevivem soltos, cadeia é o local para eles. Aqui, posam de vestais, mas não passam de vigaristas.
ResponderExcluirEste cidadão deveria entregar o cargo imediatamente ou ser exonerado sem direito algum, pois não passa de mandalete de interêsses político-partidário das facções mais nefastas(PT).
ResponderExcluirE a turminha da RBS rindo de tudo, pois as dívidas foram engavetadas, assim como os processos contra seus diretores. Isto sem falar nos apartamentos em Punta e Nova York sem declaração (e nem investigação) na Receita Federal. Como é bom ser amigo do Rei!
ResponderExcluirFica comprovada a absoluta falta de ética deste funcionário público, doravante todas suas denuncias deverão ser acompanhadas por lupa, devido a sua conduta imoral.
ResponderExcluirPara quem é leigo e não conhece a base legal do Tribunal de justiça militar:
ResponderExcluirConstituição Federal de 1988 – Art. 125, §§ 3º e 4º.
Constituição Estadual de 1989 – arts. 104, 105 e 106
Código de Organização Judiciária do RS (Lei nº 7.356/80 - COJE) – arts. 230 a 302.
o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010 foi criado para verificar o desempenho dos alunos. Será que o MPRS não deveria criar algo semelhante para os promotores?
ResponderExcluirMP é o Ministério Petista, só tem deles lá... Agora, o editor contribuiria mais se citasse nomes dos colegas que fazem o trabalho sujo... não foi o Grizzotti que fez a tal reportagem? Não é acusar, é apenas ESCREVER no site quem assinou as reportagens... E os leitores que tirem suas conclusões...
ResponderExcluirComentam por aí que esse tal promotor é afilhado do Jairo Jorge, prefeito de Canoas (PT). Em razão da relação, além de todo apoio prestado durante a campanha passada, estaria agora sendo indicado para assumir uma cadeira de juiz junto ao Tribunal de Justiça Militar do Estado. Que pouca vergonha!
ResponderExcluirA justiça cada vez mais com profissionais sem condições de exercerem as funções de estado. É uma vergonha um Juiz e um agente do MP levarem este tempo todo com este processo, e somente agora dizer que são incompetentes - E são mesmo, pois toda BM sabia que o caso estava atravessado. É despreparo ou existem outras intenções ocultas?
ResponderExcluirParabéns Polibio,
ResponderExcluirRealmente houve invasão do Palacio Piratini pelo promotor Amilcar. Pois o promotor utilizou um mandado judicial ilegal, expedido por juiz incompetente para agir em POA. Agora a eleição já se foi e quem paga a conta?