Encerrado o primeiro trimestre, já é possível prever com boa margem de segurança que o PIB brasileiro deste ano crescerá 4% e a inflação baterá em 6%.
. O economista José Mendonça de Barros analisou os dois números numa precisa entrevista que concedeu ao Estadão desta terça-feira.
. O problema é que 4% é pouco demais e 6% é alto demais para um só ano, mas poderia e poderá ser pior.
. O que ocorre é que historicamente a economia brasileira registra descontrole inflacionário quando o PIB avança além dos 6%, como ocorreu no ano passado.
. O resultado é que as autoridades são obrigadas a botar um freio no crescimento acelerado, como fazem agora e fizeram antes em 2004 e 2008, para citar apenas dois anos mais recentes.
. Assim sendo, o que mais assombra o governo, os empresários e os mais competentes estudiosos da ciência econômica, é o descontrole inflacionário. Até mesmo o leitor mais desatento já percebeu que os preços sobem muito, com ênfase para a área de serviços. José Mendonça de Barros fala em 7% de aumentos para os produtos de alimentação, higiene e limpeza, mas itens mais decisivos na cadeia produtiva, como aço (10%), querosone para aviação (16%) e nafta (15%) sobem muito mais. Na área de serviços é muito pior. Nesta terça-feira, escritórios de Porto Alegre surpreenderam-se com a enxurrada de pedidos de revisão de serviços de motoboys e de transporte de carga ligeira terceirizadas, todos na casa dos 20%.
. A história recente brasileira demonstra que toda vez que a inflação anual aproxima-se dos 6%, a indexação é inevitável, produzindo inflação inercial – a mais pavorosa e renitente das inflações.
. A contenção dos preços passa por juros mais altos, aperto do crédito, cortes de gastos e investimentos públicos e controle do déficit em conta corrente, sem contar as medidas destinadas a melhorar a competividade das empresas, como é o caso da redução dos custos fiscais e trabalhistas.
. E tudo isto em doses cavalares.
CLIQUE AQUI para ler previsões feitas em novembro por José Mendonça de Barros. O título da reportagem da revista IstoÉ Dinheiro, 23 de dezembro, é “Estão deixando uma herança ruim para 2011”.
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É o "press inflation"
ResponderExcluirCOM DOLAR UM POR UM, EM SEGUIDA IREMOS QUEBRAR, E O LULA PERPETUAR.
ResponderExcluirE, coimbra..............
Sem me aprofundar, até porque não fiz nem um estudo sobre o tema, mas tenho a impressão que o brasileiro sempre se assusta com o aumento dos combustiveis. Me parece que o aumento de preços em outros produtos / serviços não é tão impactante quanto o reajuste nas bombas de gasolina/alcool.
ResponderExcluirO maior problema para esse governo clone de Lula é que a gasolina deverá ser reajustada (falam acima de R$ 3,00) e com efeito cascata refletirá em todos os segmentos, ou seja não será espantoso se ao final de 2011 estivermos com risco de dois digitos na inflação. Outro grande problema criado pelo próprio governo foi o reajuste do salário mínimo que será de 14% (crescimento acumulado de dois anos) o que acarreta um repique inflacionário em pleno período de pagamentos de IPVA, IPTU, material escolar, etc. O grande problema é que essa politica de juros altos somente aumenta a pressão inflacionária, porque o dinheiro fica mais caro e consequentemente inflaciona o mercado. Como é um governo de incapacitados, esse ministro Sr. Manteiga chega a ser bizarro quando questionado sobre a inflação. A proposta de maquiar a inflação agora é retirar produtos com oferta sazonal (hortifrutigranjeiros), como se não comessemos também nesta sazonalidade, assim como combustível e, outro é criar um novo indice de preços ao produtor (IPP), que será um indicador mais "real" segundo o senhor Manteiga. O dragão da inflação já mostra o rabo e logo virá de corpo inteiro. A nova classe média (média salarial de R$ 2.000, rs,rs,rs,rs) é que pagará a conta.
ResponderExcluirEste é o PAC. Sem poupança estão emitindo dinheiro mais do que deveriam.
ResponderExcluirEntra e Sai Presidente não conseguimos ter um projeto de Nação, o investimento em cultura e conhecimento(educação) que é a nossa prioridade absoluta jamais são colocados em pratica,continuamos a exportar nossa produção primaria,minério,soja,algodão,carne sem agragar valor. Nossa estrutura politica e de funcionarios publicos é gigantesca,ineficiente e o custo é astronomico, a sociedade não da conta de pagar impostos para cobrir estas despesas, ai temos toda nossa infraestrutura meia boca, saúde,educação,segurança, rodovias, uma porcaria se compararmos com a carga tributaria.
ResponderExcluirO governo é o principal gerador de inflação, com seus gastos desmedidos e a interferência absurda nas formação dos valores dos salários com os aumentos irreais do salário-mínimo.
ResponderExcluirapós milagre é isto que pode acontecer, a brita foi tabelado, para as obras públicas, não tem brita, como que se pode construir, primeiro tem que ter a brita, assim é com o cimento, como pode ter tantos automóveis, se não tem onde guardar os automóveis e não se tem gasolina para andar de automóvel, aí tem que importar gasolina. Não tem dinheiro aí vende os minérios para entregar depois, assim como foi os 5 bilhões de barris de petróleo do pré sal. como é que não vai ter inflação, se gasta mais que produção. Isto é uma palhaçada em cima do Povo sofrido e desprezado, por estes canalhas que se dizem brasileiros que tomaram conta do País, é só ler Rui Barbosa, que em seu tempo a corja já queria tomar conta e agora está aí com a tal verdade, verdade de vigaristas.Ficam errolando com o passado, todos eram santos, e as pobre das crianças abandonadas nas ruas, com fome, sem escola e sem Pátria.
ResponderExcluirexistem medidas classicas, para terminar com isto, mas vai pesar nas urnas, como a corja quer se perpetuar, então vai com o suor do Povo.
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