Entenda como Paulo Tigre isolou e dividiu a entidade na fase crepuscular do seu mandato na Fiergs

A herança maldita que o atual presidente da Fiergs, Paulo Tigre, deixará ao seu sucessor, Heitor Muller, em maio, será de duas naturezas diferentes:

Isolamento da Fiergs – Ao virar as costas para o candidato natural à presidência do Sebrae, no caso o presidente da Federasul, José Cairolli, no final do ano passado, a Fiergs consolidou o apoio que já tinha junto aos governos do PT e à Federação das CDLs, mas bateu a porta na cara da Federasul, Fecomércio e Farsul.

Divisão da classe industrial – Ao virar as costas para o candidatura natural à própria sucessão, Paulo Tigre ajudará a eleger um presidente fraco, porque ele não terá na diretoria nenhum representante da região da Serra (Caxias do Sul), que é disparado o maior e mais importante (indústria dinâmica) pólo de produção fabril do RS.

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5 comentários:

  1. Prezado Políbio.
    Não ponha a culpa somente em Paulo Tigre. O furo é muito mais embaixo, com gente grande apoioando a candidatura de Muller. Rastreie quais os empresários do RS que obtiveram empréstimos volumosos junto ao BNDES nos últimos 8 anos e terás a resposta, pois estes pressionam a FIERGS a não desagradar o Planalto. Resultado: fraqueza do empresariado e fortaleza do Estado.

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  2. Polibio, não há nada de errado nas empresas buscarem recursos, para fomentarem seu crescimento e desenvolvimento via BNDES. Isto é normal em qualquer Pais descente, ter um Banco como agente de desenvolvimento.
    Errado é ter "Empresários",fomentando seu Desenvolvimento através de falcatruas como a Industria das multas e aparelhos eletronicos, nosso último escandalo.
    Nestes casos, com estes "Nobres" empresários, a FIERGS, não tem culpa de nada.
    E Sempre fica a pergunta, o que é pior? A CORRUPÇÃO OU O CORRUPTOR ??
    O Estado do Maranhão é um clássico exemplo em que a União do Público como o Privado é catastrófica...quem manda lá é a Familia Sarney. O Setor Privado lá adoram a Familia Sarney, porque será ??

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  3. Certamente a culpa da total demonstração de fraqueza dos empresários gaúchos não é somente do Paulo Tigre (que, sem dúvida, a potencializou: dado sua incapacidade), ela é, sim, resultado de um comodismo dos integrantes da FIERGS, que não mais demandam do Estado ações, mas as suplicam. São pedintes e, jamais, lideranças, como deveriam ser. Claro, no fundo, isso é gente que quer manter tudo como está... São pelegos que não representam, como o Políbio disse, a indústria dinâmica do RS, mas estruturas sindicais sem legitimidade ou empresas já vendidas.

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  4. Parabéns ao Sr. Astor Schmitt! É animador descobrir que a ética e a moral não estão em desuso. Belíssimo manifesto.

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  5. É típico do PT: dividir para reinar.

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