A Receita Federal do RS representou junto ao Ministério Público Federal contra a RBS e o caso foi parar na Justiça, o que só agora vem a público através das informações desta página. O Conselho Administrativo de Recursos Federais, o CARF, repeliu todos os recursos do grupo do RS contra a multa de R$ 286 milhões que lhe aplicou em 2001. O CARF avaliou que uma sociedade montada entre a RBS e a Telefonica e que durou apenas 50 dias, em 1999, foi uma simulação conhecida como “casa-separa”, onde, para escapar da tributação sobre a venda de um ativo, a empresa compradora se torna sócia da empresa vendedora temporariamente, por meio de um aporte de capital. Pouco tempo depois, a empresa deixa a sociedade, levando o ativo, em vez do dinheiro. O caso teve origem em 1996, quando a Nutec Informática associou-se a RBS para a criação do provedor ZAZ. Em 1999, a RBS associou-se à Telefônica que assumiu o controle da Nutec. Cerca de dois meses depois, a RBS deixou a sociedade. O caso também está ligado a um capítulo polêmico da política gaúcha, a privatização da Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT). Ainda em 1996, quando comprou a Nutec, a RBS também se associou à Telefônica para comprar a CRT. O leilão de privatização ocorreu na Fiergs. Nelson Sirotsky e Juan Vilalonga abraçaram-se efusivamente. Mais tarde, na chamada Grande Traição (a privatização da Telesp), a RBS foi expelida da área de telecomunicações. Nelsinho sentiu-se pessoalmente traído por Vilalonga e por pouco não perdeu sua posição dentro do grupo. Ela investiu R$ 130 milhões na pivatização, ficando com 30% da ex-estatal gaúcha. A CRT foi para o controle da Telefônica. No ano seguinte, a Telefonica violou acordo com a RBS, comprou a Telesp e saiu da CRT. A RBS, que não tinha dinheiro para comprar as ações da Telefonica, teve que sair do negócio com enormes prejuízos.
- Posições pós-privatização, na CRT: Telefónica Internacional, 30%; RBS, 30%; e o restante das ações dividido entre a Portugal Telecom, 23%; a Iberdróla (empresa de energia espanhola), 7%; e o Banco Bilbao Vizcaya, 7%
CLIQUE AQUI para saber como Dilma Roussef ajudou a RBS a formatar sua presença na privatização da CRT.
Caro Políbio.
ResponderExcluirLembrando um fato na época, não divulgado aqui, mas noticiado na imprensa nacional: vencido o leilão da Telesp, o cidadão Kane gaudério vai imediatamente a casa do então presidente da Rede Globo, Roberto Marinho, se explicar que não queria ter comprado a Telesp e pedir perdão, ajoelhado no milho!
O dia que eu for governador, vou dar um troféu Negrinho do Pastoreio ao Vilalonga, pelos bons serviços prestados.
++ Isso na realidade se chama "administração fiscal" . Na realidade esta RBS não dá a minima por questões legais , fiscais etc... eles se julgam acima do bem e do mal . Quem não sabe que é ilegal ter 50 estações de TV , 500 de rádio , 2000 jornais , sites , blogs etc... Rezarei aos deuses para que eles + o Silvio Santos ( dono de banco que não sabia onde ficava a sede do mesmo ) paguem com juros o que deve à receita federal ( RBS , 286 há mais de 10 anos dá um bi hoje , bom !!!! ) . Até dá pra entender o desespero na última eleição !!!!
ResponderExcluirGrato
João Paulo / Taquari
Não te preocupe Políbio, amanhã estará na capa de Zeora Hora...
ResponderExcluirE se ele fosse teu amigo?
ResponderExcluirSe o Nelsinho vier a ser condenado, ele e o Dudu Melzer, a pena muito provavelmente será convertida em prestação de serviços à comunidade, e aí o Nelsinho e o Dudu poderão cumprir a pena no DMLU, na EPTC, auxiliando em alguma coisa. O que te parece, Políbio?
ResponderExcluirTá. Nesta época a Presidenta não era Secretária do RS?
ResponderExcluirA RBS é Filhote da Globo, estes caras mandam no Brasil, pobre judiciario, não podem fazer nada, a LEI não alcanÇa eles.
ResponderExcluirEntende-se agora a conduta, no curso do processo eleitoral.
ResponderExcluirViajo muito para o interior e observo a classe média e alta (pobres nem qustiono, pois são só números nas urnas). É impressionante como o pessoal do interior foi lobotomizado pela RBS. Eles aderem aos modismos lançados pela Zero Hora e TV gaúcha de forma natural; nem questionam. Para fora, pobre não tem SKY, rico tem só para dizer que tem, pois só assistem a RBS aberta! Qualquer bobagem do jornal do almoço, ser fanático por Gremio ou Inter, modinha do caderno Dona no Domingo, entra na mente do pessoal do interior como se o cerebro deles fosse uma esponja. Se com as coisas simples são assim, imaginem com relação a aprovar ou não um governo que tem as noticias dirigidas, selecionadas e manipuladas pelos programadores de mentes?
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