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Folha de S.Paulo - 12 de junho
A “equipe de inteligência” da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência levantou e investigou dados fiscais e financeiros sigilosos do vice-presidente-executivo do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira. O grupo obteve documentos de uma série de três depósitos na conta de EJ no valor de R$ 3,9 milhões, além de outras informações de seu Imposto de Renda. Os papéis integram um dossiê elaborado por um time de espionagem que começava a ser montado com o aval de uma ala da pré-campanha de Dilma.
Por Reinaldo Azevedo:
Agora, a Folha teve acesso às informações da terceira pilha de papéis, com dados fiscais e financeiros confidenciais de EJ disponíveis somente nos sistemas da Receita Federal e no computador pessoal em que ele preencheu sua declaração de IR. Como a “Veja” revelou no mês passado, o esquema foi desfeito após o vazamento da movimentação do grupo. EJ foi homem-forte no governo Fernando Henrique Cardoso, no cargo de secretário-geral da Presidência.
A espionagem é recente, já que um dos depósitos na conta de EJ foi feito neste ano. Os outros dois, também de R$ 1,3 milhão cada um, ocorreram em 2007 e 2009. Procurado pela Folha, EJ confirmou as informações e afirmou que só poderiam ter sido obtidas por meio da quebra de seu sigilo fiscal. “É um completo absurdo essas informações terem chegado até eles. Demonstra a repetição do método do PT”, disse.
Guerra, Dias e Pimenta são citados para vice de Serra
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Jornal O Estado de S.Paulo - 13 de junho de 2010
A aposta geral dos tucanos que participaram ontem da convenção é que a definição do vice do candidato José Serra ficará mesmo para a última hora, quando se encerrar o prazo fatal para o registro da candidatura. Até por falta de alternativa, o vice considerado mais provável hoje é o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).
Com um leque estreito de opções para fechar a dobradinha da oposição, Serra ainda articula em favor de um vice que facilite a composição de palanques nos Estados. É nessa linha que o nome do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) ainda é citado como forte alternativa na mesa de negociação.
Com Álvaro na vaga de vice, apostam os tucanos, o PSDB garante a adesão do irmão dele, o também senador Osmar Dias (PDT). O objetivo, nesse caso, é "provocar um estrago" na base de apoio do PT, em um Estado com 7,5 milhões de eleitores.
Há um terceiro nome sendo citado, o de Pimenta da Veiga, tucano mineiro que representa um Estado eleitoralmente estratégico - 14,3 milhões de eleitores.
Jornal O Estado de S.Paulo - 13 de junho de 2010
A aposta geral dos tucanos que participaram ontem da convenção é que a definição do vice do candidato José Serra ficará mesmo para a última hora, quando se encerrar o prazo fatal para o registro da candidatura. Até por falta de alternativa, o vice considerado mais provável hoje é o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).
Com um leque estreito de opções para fechar a dobradinha da oposição, Serra ainda articula em favor de um vice que facilite a composição de palanques nos Estados. É nessa linha que o nome do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) ainda é citado como forte alternativa na mesa de negociação.
Com Álvaro na vaga de vice, apostam os tucanos, o PSDB garante a adesão do irmão dele, o também senador Osmar Dias (PDT). O objetivo, nesse caso, é "provocar um estrago" na base de apoio do PT, em um Estado com 7,5 milhões de eleitores.
Há um terceiro nome sendo citado, o de Pimenta da Veiga, tucano mineiro que representa um Estado eleitoralmente estratégico - 14,3 milhões de eleitores.
Simon ataca política do Sul
Em entrevista a Mauro Santayana, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) critica a forma como seus conterrâneos fazem política. Para o autor da sugestão de transferir à União a responsabilidade pela compensação aos estados pela redução do repasse dos royalties do petróleo - uma alteração na Emenda Ibsen -"é preciso acabar com o maniqueísmo do Sul". Simon também elogiou o ex-presidente Itamar Franco.
Petista do dólar na cueca quer reaver dinheiro
Em 8 de julho de 2005, em meio ao escândalo do mensalão, o então assessor do PT José Adalberto Vieira da Silva foi preso no aeroporto de Congonhas (São Paulo) com quase meio milhão de reais. Uma parte do valor (US$ 100.559,00) que seria destinada ao partido estava escondida na sua cueca, peculiaridade que o colocou no anedotário político. Virou até marchinha de Carnaval.
. Segundo a Folha, cinco anos depois, José Adalberto vive a expectativa de reaver o dinheiro apreendido. Como estratégia, declarou o montante -fruto de propina, segundo o Ministério Público- à Receita. E foi multado em R$ 200 mil. Adalberto mora numa casa simples, em rua sem asfalto, em Aracati (CE), que tem Canoa Quebrada como uma das suas praias famosas. Montou uma pequena mercearia e vende farinha e chinelos a clientes que compram fiado e pagam quando recebem o Bolsa Família.
. Segundo a Folha, cinco anos depois, José Adalberto vive a expectativa de reaver o dinheiro apreendido. Como estratégia, declarou o montante -fruto de propina, segundo o Ministério Público- à Receita. E foi multado em R$ 200 mil. Adalberto mora numa casa simples, em rua sem asfalto, em Aracati (CE), que tem Canoa Quebrada como uma das suas praias famosas. Montou uma pequena mercearia e vende farinha e chinelos a clientes que compram fiado e pagam quando recebem o Bolsa Família.