Tribunal de Contas rebate nota do editor sobre sua falta de ética

Nesta quinta-feira, o Tribunal de Contas do Estado do RS mandou nota de duas naturezas diferentes sobre as críticas feitas pelo editor a respeito da reportagem da Folha de S. Paulo em relação as auditorias nas contas da ex-ministra Dilma Roussef na FEE e na secretaria de Minas e Energia:

1) a negativa de funcionários do TCE, vinculados ao PT, de fornecer o material, que é público, o que só fizeram depois de ordem expressa do presidente.

2) o envio não solicitado para a ex-ministra, de todas as cópia do material entregue ao jornal.

. O que disse o TCE do RS na nota:

1) A repartição pública não costuma abrir os dados de auditorias antes do julgamento (o caso era de auditorias já julgadas).

2) Não foi o diretor Geral do TCE quem mandou entregar cópias não solicitadas para Dilma Roussef, mas o próprio presidente, Cezar Miola.

. O Tribunal de Contas não aceitou as críticas do editor, que condenou a entrega não solicitada para Dilma, o que foi grave infração à ética jornalística, na opinião do editor, porque “furou” a reportagem de maneira indevida. A atitude do presidente Cezar Miola é inaceitável e não corresponde ao respeito devido pelas fontes jornalísticas aos repórteres, sequer aos padrões gaúchos de altivez e autonomia, porque o TCE não é agência do governo Lula.

. Mas o pior da nota do Tribunal de Contas ainda estava por vir:

- (Os serviços do TCE foram) oferecidos em sacrifício no altar da intolerância ideológica.

. O TCE do RS poderia ter passado batido no caso e evitado este tipo de subliteratura brega.

CLIQUE na imagem ao lado para ler a nota do TCE do RS na íntegra. O cartapácio tenta defender as indefensáveis negaças de funcionários petistas e a submissa decisão do presidente Cesar Miola.