O jornal Folha de S. Paulo deste domingo confirmou tudo o que publicou a revista Veja sobre as trampas feitas em Brasília pelo filho da ministra-chefre da Casa Civil, braço direito de Dilma e Lula, Erenice Guerra, que em troca de 6% intermediou com sucesso conttratos de grandes grupos empresariais com o governo federal. A Folha ouviu o atual diretor de Operações dos Correios (Artur Rodrigues da Silva) estatal que de fato foi colocada sob o controle da Casa Civil durante o período Dilma Roussef, além do conjsultor Fábio Bacarat. A Folha deste domingo denunciou: "Os dois apontaram Israel Guerra como o lobista dos contratos da MTA".
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Miolo da reportagem da Folha
O diretor de Operações dos Correios, Artur Rodrigues da Silva, e o consultor Fabio Baracat apontaram ontem à Folha o filho da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, como intermediador de negociações e contratos entre uma empresa privada e o governo federal.
Erenice sucedeu a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, de quem era o braço direito na pasta.
Reportagem da revista "Veja" desta semana mostra que Israel Guerra e a empresa Capital Assessoria e Consultoria Empresarial, à qual é ligado, fizeram lobby para ajudar a MTA Linhas Aéreas a obter a renovação de uma concessão da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que permitiu, mais tarde, um contrato em condições privilegiadas com os Correios.
A revista diz que foi Erenice quem viabilizou o sucesso da atuação do filho. Segundo a reportagem, o dinheiro pago na intermediação teria sido citado pela ministra como necessário para cumprir "compromissos políticos".
Em nota oficial, Erenice classificou a reportagem de "caluniosa", mas o envolvimento de Israel foi confirmado à Folha por dois participantes das negociações com a Anac e os Correios.
Rodrigues Silva disse que a Capital foi contratada pela MTA (Master Top Linhas Aéreas) no final do ano para apressar a liberação de seus voos pela Anac.
Segundo a Junta Comercial de Brasília, a Capital está registrada em nome de Saulo Guerra, outro filho de Erenice, e de Sônia Castro, mãe de Vinícius Castro, assessor da Casa Civil. A "Veja" afirma que os donos são "laranjas" de Israel e Vinícius.
Representante da MTA na época, Baracat diz que era com Israel que os entendimentos eram travados. O filho de Erenice, segundo ele, receberia remuneração se a operação tivesse sucesso.
"Durante o período em que atuei na defesa dos interesses comerciais da MTA, conheci Israel Guerra, como profissional que atuava na organização da documentação da empresa para participar de licitações, cuja remuneração previa percentual sobre eventual êxito, o qual repita-se, não era garantido", disse Baracat à Folha.
No início do, a MTA fechou contrato sem licitação de R$ 19,6 milhões com os Correios para transporte de carga.
Baracat disse ter conhecido Erenice, mas negou ter discutido negócios com ela. Segundo a "Veja", eles teriam se encontrado quatro vezes para negociar os interesses da MTA.
Dilma Rousseff e José Serra (PSDB) comentaram ontem a denúncia de lobby na Casa Civil. Em Goiânia, Serra disse que o ministério virou um "centro de esculhambação" desde que era comandado por José Dirceu.
Dilma defendeu Erenice e disse que a acusação faz parte de uma tentativa da oposição de achar uma "bala de prata" para atingi-la.
Deu no Correio Braziliense
ResponderExcluirPerder uma eleição
De Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Nas eleições, chega uma hora em que todos os candidatos, menos um, tomam consciência que vão perder (ou que já perderam). Há casos em que a disputa permanece acirrada até a véspera e ninguém é obrigado a fazer essa difícil admissão. São mais numerosas, no entanto, as que logo se afunilam e se resolvem cedo.
Os políticos sempre entram nas eleições esperando ganhar, mesmo quando sabem que suas chances são mínimas. Existem os que participam apenas para defender posição ou divulgar as plataformas de seus partidos, mas são raros. Também há os exibicionistas, cuja única intenção é usufruir o prazer de se ver na televisão. Esses não contam.
Depois que as campanhas começam, a expectativa de vitória costuma tornar-se certeza. Por menores que sejam, os candidatos vão se convencendo que suas possibilidades são grandes. Talvez porque convivam principalmente com seguidores e áulicos, talvez porque confundam a boa educação dos cidadãos para com eles, fantasiando que uma simples cordialidade traduza apoio. Mas é certo que, a alturas tantas, todos achem que vão ganhar.
Ao contrário do que se poderia imaginar, as pesquisas eleitorais não mudam sua opinião. Não é por estar lá atrás e haver outros mais bem situados que eles pensam com mais cautela. Todos têm vários exemplos para citar, de políticos que começaram mal nas pesquisas e terminaram ganhando.
A constatação de que uma derrota é iminente é especialmente complicada para os candidatos maiores, dos grandes partidos. Ainda mais se estiveram na liderança das pesquisas.
Agora, por exemplo. O que deve fazer um candidato como José Serra? Como deve se comportar nos 20 dias finais desta eleição?
A imensa frente que todas as pesquisas dão a Dilma poderia ser desconsiderada. Afinal, pesquisa é pesquisa e não é eleição. Mas, será que ele não percebe de outras formas que sua chance de vencer é remota? Será que não vê isso no olhar até de seus seguidores mais fiéis?
Ninguém gosta de chegar à conclusão que um projeto acalentado há muito tempo não vai dar certo, antes que a inevitabilidade se imponha. Não faz parte do senso comum a expressão “a esperança é a última que morre”? Que, enquanto há vida, não se deve renunciar a ela?
O problema é que, quase sempre, esses momentos levam as pessoas a gestos extremos, nos quais não se reconheceriam em condições normais. O ateu vira crente, o racional vira místico, o sério pode ficar ridículo. O arrependimento por essas guinadas costuma ser grande.
Na política, encruzilhadas desse tipo são ainda mais perigosas. A caminho da derrota, o candidato se isola cada vez mais, começa a ouvir apenas os assessores que o aconselham a fazer de tudo, a tentar qualquer coisa. A usar de qualquer recurso e não admitir o insucesso.
Nessa hora, os candidatos deveriam parar de pensar no que ainda resta a fazer, no esforço inútil de reverter uma situação sem perspectiva, e olhar para frente. Perder e ganhar são parte da vida de quem opta por uma carreira política. Ganhar é sempre melhor, mas perder mal é muito pior que saber perder.
Tanto Serra, quanto as oposições, precisam pensar no que vão fazer nos últimos 20 dias destas eleições. Podem continuar no rumo em que estão, tentando tudo (e mais alguma coisa) para mudar o desfecho que todos antecipam. Podem continuar a fazer como fizeram desde o ano passado, quando embarcaram na canoa que os trouxe até aqui.
Ou podem aproveitá-los para começar um longo, mas necessário, processo de reconstrução da oposição no Brasil. Não vai ser fácil corrigir os equívocos cometidos nos últimos anos e esta é uma oportunidade que não deve ser desperdiçada. O país estará atento ao final destas eleições e as oposições terão um momento privilegiado para dizer o que pretendem ser nos próximos anos.
Mostrar-se rancorosas, amargas, ressentidas, é tudo que não precisam.
O QUE FALTA PARA CAÇAREM A DILMA?
ResponderExcluirSE ELA FOR ELEITA, NÃO TERÁ A MÍNIMA CONDIÇÃO DE GOVERNAR.
ResponderExcluirPORQUE NÃO É SÉRIA, NÃO TEM UMA BASE ÉTICA E COMPROMETIDA COM A NAÇÃO.
ELA VAI SER CASSADA.
O GOVERNO DO PT, DO LULA E DA DILMA JÁ ACABARAM ANTES DE COMEÇAR.
O PT SÓ TEM UMA SAÍDA, INSTALAR UM GOVERNO STALINISTA PARA FAZER FRENTE A OPINIÃO PÚBLICA.
ResponderExcluirO PT ACABOU.
José Dirceu, quando estava à frente da Casa Civil da Presidência da República, caiu devido aos escândalos.
ResponderExcluirAgora, a principal assessora e a sucessora de Dilma na Casa Civil, Sra. Erenice Guerra, estampa manchetes de jornais, envolvida em mais um suposto esquema de corrupção: a cobrança de propinas a empresários interessados em prestar serviços a instituições oficiais (no presente caso aos Correios, que nunca antes em sua História, tiveram um desempenho tão simplório, cheio de problemas e com tantos envolvimentos em deslizes escandalosos).
A imprensa denuncia os escândalos e Dilma sobe nas pesquisas?
Quer dizer que o eleitor brasileiro gosta mesmo é de roubalheira, de falcatruas, de improbidade, de malversação do dinheiro público?
Significa então que o cidadão brasileiro prefere ver o seu País afundar, em meio da lama, da podridão, ao invés de ter uma vida digna, em sentir orgulho por ser brasileiro?
Políbio.
ResponderExcluirSempre te questionei quem iria ligar o ventilador.
Como sempre, foi Veja. Tinha munição guardada para a felicidade e deleite do eleitor.
Ou quem sabe para uma virada.
ZH passa a longa distância, como sempre, de assuntos polêmicos. Foi parida em 64 com o rabinho no meio das pernas e continua até hoje. Não nasceu para ser jornal. Nasceu para ser "Classificados".
E como Classificados cobre a política do Brasil. Quem anuncia mais tem sua simpatia.
Empresário divulga nota desmentindo reportagem da revista 'Veja'. Ver notícia de Clóvis Duarte em http://www.clovisduarte.com.br/noticia_ler.php?id=237912
ResponderExcluirAs novas faces do esquema descoberto iniciou com Waldomiro Diniz, que dividira apartamento com José Dirceu em Brasília, descoberto por denúncia do Carlinhos Cachoeira. José Direceu negou tudo acusando de ser jogo político. Depois passou a operar o esquema Delúbio Soares e Silvinho Pereira, o primeiro usando a fachada do esquema publicitário Marcos Valério, cuja um dos crimes era fornecer grana para o Mensalão, através do tráfico de influências dentro do Governo Lula. Denunciado por Roberto Jefferson. Depois de colocado para fora, Dilma Rousseff substituiu José Dirceu no Cargo, época em que encarregou a Erenice Guerra de fazer um Dossiê contra dona Ruth Cardoso e FHC. Este é apenas o crime continuado comandado pelo O CHEFE!
ResponderExcluirA idéia do Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi, é de que as coisas são assim, uma vez um candidato fique na frente, está decidido, e não é bonito aos outros tentarem continuar as suas campanhas. Eleições são meros referendos aos institutos de pesquisa e não a eleição de fato. É tudo para ficar no campo das simpatias e marqueteiros e não na dinâmica da campanha mesmo! Quanto terá ganho para ter escrito esta bobagem?
ResponderExcluirBALA DE PRATA?ELA TAMBÉM É VAMPIRA?
ResponderExcluirLULA TÁ CRIANDO UM FRANKENSTEIN POLÍTICO,VAI LHE SUGAR O SANGUE LOGO LOGO.