Nos últimos dias o Ministério Público Federal recrudesceu no processo sobre a Operação Rodin.
. Os procuradores federais parecem trabalhar com pouca munição, porque acabam (30 de junho) de protocolar requerimento na Justiça Federal de Santa Maria, pedindo a dispensa de perícia para a constatação dos possíveis prejuízos que teria sofrido o Detran do RS, em virtude de suas alianças anteriores com a Fundae e a Fatec.
. O MPF anunciou que os prejuízos na época alcançaram R$ 44 milhões, mas o número nunca chegou a ser periciado e é francamente contestado por réus e testemunhas. Um deles, a Família Fernandes, dona da Pensant, que trabalhou para a Fundae e o Detran, pediu perícia, alegando que o Governo Estadual jamais sofreu um só tostão de prejuízo.
. O ataque ao pedido de perícia acaba de ser feito pelo MPF, que não se baseou em cálculo algum, mas no acostamento de um CD com recente exposição do atual Presidente do Detran no Gabinete de Gestão Integrada da Secretaria de Segurança Pública, que apresentou os atuais números dos serviços.
. A posição do MPF foi refutada na semana passada em termos vigorosos e a decisão está com a juíza do caso.
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