INSS tem rombo de R$ 22,8 bi no semestre

O déficit da Previdência Social já soma R$ 22,8 bilhões no primeiro semestre de 2010, mas o rombo tende a ser ainda maior na segunda metade do ano. O ministro Carlos Eduardo Gabas prevê necessidade de financiamento próximo de R$ 47 bilhões em 2010, o que significa um saldo negativo perto de R$ 24 bilhões de julho a dezembro.

9 comentários:

  1. Tudo e nada

    Do professor mestre em economia do Instituto Nacional de Pós-Graduação (INPG), Otto Nogami, sobre as infinitas possibilidades econômicas brasileiras que nunca viram realidade:

    “O prêmio Nobel de economia em 2008, Paul Krugman, em sua passagem por Buenos Aires, discursou que o Brasil está mais para a esperança do que para a certeza de ser um dos grandes da economia mundial. Lembrou uma piada de que ´O Brasil é o país do futuro e sempre será´, explicando porque Índia e China decolaram, mas o Brasil não".

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  2. Tem culpa eu?

    Em seis meses, a dívida interna do governo em títulos subiu R$ 118 bilhões, atingindo R$ 1,51 trilhão no mês passado.

    O salto no endividamento federal este ano foi puxado pelo empréstimo de R$ 80 bilhões concedido pelo Tesouro Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    Por sua vez, o BNDES socorreu muita empresa que ficou à beira de quebrar, com a crise da marolinha.

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  3. Where is Sucupira?

    Morra, Odorico! Ou viva, Odorico? Eis a questão...

    Estréia hoje, nos cinemas, o sensacional “O Bem Amado”, filmaço de Guel Arraes.

    Mas no teatro da política real, Odorico Paraguaçu já nos atormenta há quase oito anos no puder...

    Diferença é que Odorico da ficção acaba no cemitério, por obra do Zeca Diabo, enquanto o Odorico da nossa triste realidade enterra a soberania do Brasil.

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  4. Como nao vai ter rombo e cada vez maior. So para pagar a vadiagem dos aposentados de Judiciario, Min.Publico,Legislativo e outras categorias que vao para casa com pouco mais de 40 anos enquanto o brasileiro que vive no mundo real tem que recolher previdencia 35 anos e vai receber muito menos do que a proporcionalidade do numero de salarios que recolheu ao longo do tempo. Este e o Brasil da patuleia que alguns ainda acham que vai ser de "primeiro mundo"! Pobre Pais!!!!

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  5. Sr. Políbio, está na hora de começar a revelar os fatos da maneira correta. A Previdência urbana registrou um saldo positivo de R$ 3,2 bilhões. O Déficit, portanto, pode ser creditado 100% a Previdência Rural. Segundo dados do TCU, em 2009, o déficit Previdenciário do país foi de R$ 90 bilhões, sem contar Estados, Municípios, Vitalícios e Congressistas. Deste valor, o RGPS-Urbano contribui com um déficit de apenas 2,6 bi. É por isso que o governo consegue fazer esse terrorismo com os velhinos do INSS, apesar deles serem inocentes. Quando falamos em déficit da Previdência deveríamos separa o Rural do Urbano, para deixar as coisas bem explicadas, ou seja, o RGPS URbano nada tem a ver com o déficit previdenciário, os velhinhos são inocentes, apesar de serem o alvo predileto do governo e dos economistas puxa-sacos e desinformados. Essa falta de informação permitiu criar o trágico Fator Previdenciário e outras tantos saques indevidos.

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  6. "PORQUÊ O RISCO NÃO CEDE?

    ANO IX - Nº 187 - 23/07/2010

    SEMBLANTE TRANQUILO - Ontem, o péssimo ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, mostrando o semblante tranquilo e sereno dos irresponsáveis, admitiu que o rombo da Previdência Social (leia-se apenas INSS) para este ano pulou para R$ 47 bilhões.



    SEM REFORMA - A projeção anterior já identificava um rombo espetacular de R$ 45 bilhões para as contas da Previdência do INSS, excetuando, portanto, a Previdência do Setor Público. Pois, para total desespero da sociedade pensante, nenhuma das projeções teve a capacidade de sensibilizar o governo para uma decisiva reforma previdenciária.



    EMENDA EXPLOSIVA - Esta nova projeção, que no meu entender ainda é acanhada, aumenta o rombo em R$ 2 bilhões. E o responsável da hora é o reajuste de 7,7% dos aposentados que ganham acima do salário mínimo.


    Imaginem, porém, a explosão que vai produzir nas contas do INSS, caso venha ser aprovada a emenda do incendiário senador petista Paulo Paim, que indexa todos os reajustes dos benefícios previdenciários à política de reajuste do salário mínimo com ganho real.



    MESMO TRATAMENTO - Só para lembrar, os benefícios da Previdência até o piso mínimo já estão recebendo, como reajuste anual, o valor do aumento concedido ao salário mínimo. O que a emenda de Paim pretende é estender esse mesmo tratamento aos benefícios com valor acima do mínimo. Que tal?



    RISCO-PAÍS - O que espanta nisso tudo é a irritação do ministro Mantega, ao perceber que o índice que mede o Risco-Brasil, pelo mercado internacional, não cede. O pobre ministro, cuja cabeça está comprometida pela ideologia petista, crê que tudo não passa de uma enorme má vontade dos analistas com relação ao nosso país. Para ele, pelo visto, o rombo da Previdência não traz risco algum. Então tá.



    TRANSAÇÕES CORRENTES - Também é oportuno lembrar que, além do rombo total da Previdência (INSS e Setor Público), que neste ano deve chegar perto de R$ 105 bilhões, um outro déficit colossal já está sendo formado: o déficit das transações correntes.



    Aí, só para terem um idéia, os bancos (nacionais), Santander e Itaú Unibanco, já estão sinalizando, para 2011, números preocupantes: déficits de US$ 68,40 bilhões e US$ 82 bilhões, respectivamente. Já a pesquisa Focus, do BC, indica um déficit de US$ 57 bilhões, ou seja, o dobro da projeção feita há um ano.



    PERFIL DA DÍVIDA - Além disso, para completar o raciocínio que esclarece as razões para que o risco Brasil não encontre espaço para cair, olhem para o crescimento da dívida brasileira indexada aos juros de curto prazo da Selic: o volume já supera 33% do total de R$ 1,6 trilhão. Um perfil, como se vê, muito preocupante. Preocupante, melhor dizendo, para os pensadores e responsáveis."


    Texto de Gilberto Simões Pires

    http://www.pontocritico.com/publicados/news.php?detail=n1279897146.news



    Almirante Kirk

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  7. "PORQUÊ O RISCO NÃO CEDE?

    ANO IX - Nº 187 - 23/07/2010

    SEMBLANTE TRANQUILO - Ontem, o péssimo ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, mostrando o semblante tranquilo e sereno dos irresponsáveis, admitiu que o rombo da Previdência Social (leia-se apenas INSS) para este ano pulou para R$ 47 bilhões.



    SEM REFORMA - A projeção anterior já identificava um rombo espetacular de R$ 45 bilhões para as contas da Previdência do INSS, excetuando, portanto, a Previdência do Setor Público. Pois, para total desespero da sociedade pensante, nenhuma das projeções teve a capacidade de sensibilizar o governo para uma decisiva reforma previdenciária.



    EMENDA EXPLOSIVA - Esta nova projeção, que no meu entender ainda é acanhada, aumenta o rombo em R$ 2 bilhões. E o responsável da hora é o reajuste de 7,7% dos aposentados que ganham acima do salário mínimo.


    Imaginem, porém, a explosão que vai produzir nas contas do INSS, caso venha ser aprovada a emenda do incendiário senador petista Paulo Paim, que indexa todos os reajustes dos benefícios previdenciários à política de reajuste do salário mínimo com ganho real.



    MESMO TRATAMENTO - Só para lembrar, os benefícios da Previdência até o piso mínimo já estão recebendo, como reajuste anual, o valor do aumento concedido ao salário mínimo. O que a emenda de Paim pretende é estender esse mesmo tratamento aos benefícios com valor acima do mínimo. Que tal?



    (Continua...)

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  8. (Continuação...)


    RISCO-PAÍS - O que espanta nisso tudo é a irritação do ministro Mantega, ao perceber que o índice que mede o Risco-Brasil, pelo mercado internacional, não cede. O pobre ministro, cuja cabeça está comprometida pela ideologia petista, crê que tudo não passa de uma enorme má vontade dos analistas com relação ao nosso país. Para ele, pelo visto, o rombo da Previdência não traz risco algum. Então tá.



    TRANSAÇÕES CORRENTES - Também é oportuno lembrar que, além do rombo total da Previdência (INSS e Setor Público), que neste ano deve chegar perto de R$ 105 bilhões, um outro déficit colossal já está sendo formado: o déficit das transações correntes.



    Aí, só para terem um idéia, os bancos (nacionais), Santander e Itaú Unibanco, já estão sinalizando, para 2011, números preocupantes: déficits de US$ 68,40 bilhões e US$ 82 bilhões, respectivamente. Já a pesquisa Focus, do BC, indica um déficit de US$ 57 bilhões, ou seja, o dobro da projeção feita há um ano.



    PERFIL DA DÍVIDA - Além disso, para completar o raciocínio que esclarece as razões para que o risco Brasil não encontre espaço para cair, olhem para o crescimento da dívida brasileira indexada aos juros de curto prazo da Selic: o volume já supera 33% do total de R$ 1,6 trilhão. Um perfil, como se vê, muito preocupante. Preocupante, melhor dizendo, para os pensadores e responsáveis."


    Texto de Gilberto Simões Pires

    http://www.pontocritico.com/publicados/news.php?detail=n1279897146.news



    Almirante Kirk

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