Bird liberou, hoje, mais de US$ 450 milhões para Yeda.

O Banco Mundial concedeu nesta terça-feira weawer (perdão) ao governo gaúcho, que não conseguiu implementar por completo a contrapartida ao empréstimo de US$ 1,1 bilhão tomado para renegociar a dívida pública do RS. A primeira tranche, já liberada, foi de US$ 650 milhões.

. Yeda Crusius soube da notícia pouco depois do meio dia e em seguida viajou para Progresso, no interior gaúcho.

. Ela espera receber a segunda tranche do empréstimo, no valor de US$ 450 milhões, no mês que vem. A liberação estava trancada. Em outubro do ano passado, a governadora gaúcha chegou a embarcar para Washington, onde tentaria liberar o dinheiro, mas a crise política local impossibilitou a viagem.

. Yeda não precisará viajar a Washington para assinar os documentos que faltam.

. A contrapartida prometida pelo governo gaúcho ao Bird, tinha os seguintes quatro pontos centrais:

1) Implementação das Oscips, programa que vai bem sob o comando do secretário Fernando Shuller.

2) Ajuste fiscal, abalado pela queda da receita, programa em execução na secretaria da Fazenda.

3) Implementação do Sistema de Previdência Complementar (na Assembléia) e do Gestor Único da Previdência (já aprovado pela Assembléia), este ainda dependente da adesão do Judiciário e da Assembléia.

4) Novos Planos de Carreira, com ênfase para o Plano de Carreira do Magistério.

. Os dois primeiros pontos e a comprovação de avanços nos outros dois pontos, permitiram o weaver (perdão) do Banco Mundial, o que permitiria a liberação do dinheiro restante (US$ 450 milhões). O governo precisa muito dele porque o valor permitirá abater parte da dívida com a União, trocando prazos e principalmente juros (0,35% no caso do Bird e 10% ao ano no caso do governo Lula), o que produzirá uma economia de R$ 150 milhões apenas no primeiro ano.

. Este dinheiro conseguido pelo governo gaúcho permitirá que o RS inscreva-se como um dos únicos Estados do Brasil que repactua a sua enorme dívida pública (R$ 31 bilhões) em outras condições, abrindo caminho para renegociar em novas bases toda a pendência existente com a União.