O Estado de S.Paulo - 16/06/2010
A duas semanas da realização de sua convenção nacional, o DEM pressiona o PSDB para garantir a vaga de vice-presidente na chapa encabeçada pelo tucano José Serra. Com o prazo para essa definição terminando e sem que o PSDB confirme a opção por um nome do DEM, o comando nacional do partido ameaça se rebelar e esfriar o apoio à campanha de Serra. O problema é que os integrantes do DEM sabem que essa opção prejudicaria o futuro do próprio partido, que aposta na vitória de Serra para recuperar espaço político. O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), diz que o partido não está ameaçando Serra, mas não esconde sua insatisfação com a demora dessa definição. Diz que o partido indicará o vice na sua convenção no próximo dia 30 e avalia que Serra poderá até ser derrotado se "não fizer uma chapa que respeite os aliados naturais".
CLIQUE na imagem acima para ler os principais trechos da entrevista.
"MAIS UM ESFORÇO DO PETISTA PAIM PARA QUEBRAR O PAÍS
ResponderExcluirquinta-feira, 17 de junho de 2010 | 6:07
Por Edna Simão, no Estadão:
Um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar o reajuste de 7,72% para aposentadorias acima do salário mínimo, duas Comissões da Câmara aprovaram projetos que podem elevar os gastos públicos em mais de R$ 85 bilhões.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o projeto do senador Paulo Paim (PT-RS), que corrige benefícios do INSS para os 8,3 milhões de aposentados que ganham acima do mínimo e pode custar até R$ 80 bilhões aos cofres públicos. E a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) aprovou o projeto que reajusta os salários do Judiciário, com impacto anual de R$ 6,4 bilhões.
O projeto de Paim, que já foi aprovado pelo Senado e agora só está à espera da votação no plenário da Câmara, diz que os aposentados que ganham acima do piso da Previdência - que é o valor do salário mínimo - não podem perder o poder de compra que ganharam na hora da aposentadorias. Em síntese, o PL 4.434 vincula o valor do benefício à quantidade de salários mínimos do valor da aposentadoria no momento da concessão.
Paim defende essa recomposição dos benefícios previdenciários, que, na sua avaliação, têm de acompanhar o ganho real do salário mínimo nos últimos anos. É uma reivindicação antiga dos aposentados, que ganhou força na reta final do ano eleitoral. Para atender à reivindicação, o projeto prevê a criação do Índice de Correção Previdenciária (ICP). O índice corrige os valores atuais do benefício por meio de uma fórmula que faz com que os benefícios voltem a equivaler ao número de salários mínimos pagos à época da aposentadoria.
Drible. A criação do ICP foi o jeito encontrado para driblar a Constituição, que proíbe, no artigo 7.º, inciso IV, a indexação da economia do País ao salário mínimo. O índice assegura que o cálculo do benefício leve em conta o salário mínimo da época, sem desafiar a Constituição.
Exemplo. Em 2002, por exemplo, o salário mínimo correspondia a R$ 200. Supondo que um brasileiro se aposentou naquele ano com R$ 1 mil, ou o equivalente a cinco salários mínimos, ele terá de receber nos dias de hoje, se o projeto de Paim for aprovado e sancionado, a mesma quantidade de cinco mínimos. Ou seja, hoje esse aposentado teria o direito à aposentadoria de R$ 2.550.
A diferença (R$ 1.550) terá de ser repassada ao aposentado, mas esse valor, pelo projeto de Paim, poderá ser quitado em cinco anos. Após o parcelamento para repor a diferença perdida, o governo é obrigado a não mais permitir que as aposentadorias sejam corroídas pelo número inicial de mínimos. Aqui"
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/mais-um-esforco-do-petista-paim-para-quebrar-o-pais/
KIRK