Pesquisas eleitorais viraram caso de polícia.

Há várias semanas o editor vem reclamando das incongruências apresentadas nas pesquisas feitas pelos principais institutos de pesquisas eleitorais.

. O que detonou a irritação desta página foi a pesquisa feita pelo Instituto Methodus para o PSB.

. Nesta quarta-feira, um dos Partidos prejudicados se tocou e bateu às portas do TSE para reclamar do método utilizado pelo Instituto Sensus.

. Da mesma forma que Vox Populi, Sensus apresentou resultados estapafúrdios, totalmente em desconformidade com as duas mais respeitadas empresas existentes no mercado, no caso DataFolha e Ibope.

. No Rio Grande do Sul, por exemplo, Sensus diz ter sorteado aleatoriamente onde faria a pesquisa, mas “casualmente” surgiram 4 cidades do PT, 3 do PMDB e 3 do PP. Ou seja, o PT, que possui 7% das prefeituras do Estado, ficou com fatia de 40%. O mais curioso é que nem uma só cidade administrada pelo PSDB, PPS ou DEM, Partidos que apóiam Serra, foi “sorteada”.

. Há algo de muito podre nessa história recente de pesquisas eleitorais no Brasil.

. O editor já viu dono de instituto de pesquisa, em Porto Alegre (não é Methodus) manipular dados de pesquisa eleitoral, para beneficiar seu candidato in pectore.

. Não se trata apenas de prejudicar candidatos e Partidos, induzir o eleitor a erro, mas também comuniciar os jornalistas de material bichado e desinformar a sociedade.

. Esta é a melhor hora dos próprios institutos de pesquisa de opinião pública buscaram um Código de Auto-Regulamentação ou exigir que o legislador acabe com o faroeste e estabeleça regras claras para o jogo.

5 comentários:

  1. As pesquisas Sensus, tanto a de janeiro, quanto a de agora, foi realizada nos mesmos municípios, em todos os 24 estados; mas consta no registro da pesquisa que seriam 136 sorteados aleatoriamente; bota aleatório nisto.

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  2. Finalmente alguém bota a mão numa ferida realmente podre.

    Se a eleição fosse hoje, nem Tarso e nem Fogaça, os quais apóiam Dilma (por coincidência), ganhariam a eleição.

    Quem anda pelo estado, que fala com pessoas de todas as classes sociais e econômicas, com prefeitos, sabe que tanto um como o outro não tem o poder de fogo que lhes é atribuído por institutos de pesquisa, que seriam completamente DESMORALIZADOS pela maioria do eleitorado gaúcho (se a eleição fosse hoje).

    Paulo Luis de Mello, B. Azenha, Porto Alegre.

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  3. É lógico que não existe nada de sério nestas empresas de pesquisa. Deveriam serem fechadas e banidas.

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  4. Polibio,
    Calma. Mais calma nas análises das pesquisas. O IBope á errou mais do que todas as outras.
    O importante não são as pesquisas,mas a realidade factica
    Vamos abrir mais e mais espaços democráticos para que cada qual coloque suas opiniões.
    Adeli Sell, vereador e presidente do PT_POA

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  5. Silvio Marques Dias Neto23 de agosto de 2010 às 10:43

    Meu Caro Polibio Braga
    Mais uma vêz és a vanguarda do vedadeiro jornalismo do Rio Grande do Sul. Estas pesquisas compometem a boa democracia, a escolha consciente do eleitor. Com a tua coragem e responsabilidade abres a "ferida podre" da crediblidade nos métodos utilizados pelos institutos de pesquisa. Uma vergonha, um insulto a democracia, O Parlamento brasileiro tem que, obrigatoriamente, regulamentar
    esta questão.

    Silvio Marques Dias

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