A revista Veja mandou de Brasília para Porto Alegre um dos seus melhores repórteres, Otávio Cabral, que entrevistou amigos e inimigos da ministra Dilma Roussef nas jornadas de quarta, quinta e sexta-feiras.
. O editor falou com o jornalista. Foi uma conversa sem grandes emoções, porque a ministra é apenas uma tecnoburocrata que presta serviços à nomenklatura e não deixou marcas por onde passou.
FILME DO LULLA EM CUBA.
ResponderExcluirEntidades dos Direitos Humanos denunciaram que o filme “Lulla, o Filho do Brasil”, tem sido utilizado nas torturas dos presos políticos em Cuba....”Trata-se de um suplício aterrador, cruel, ultrajante, desumano e degradante, que nem Torquemada ousaria utilizar na Inquisição Espanhola”, disse Magdalena Ortiz, chefe do setor Caribe da Cruz Vermelha.
Fitzcarraldo Silva
Imaginem essa guerrilheira, que como o Mujica do Uruguai, foi treinada em cuba e coréia do norte como a melhor maneira de sequestrar, tortura e matar seus inimigos. Essa mulher, incrível, poderá presidenta. Pobre Brasil, não merece isso.
ResponderExcluirNão deixou marcas? Pelo ressentimento, na tua paleta deixou... Que qui foi? Apanhaste de mulher?
ResponderExcluir"LULA AGORA VIROU “O DONO DO PIB”
ResponderExcluirsexta-feira, 12 de março de 2010 | 16:03
Leiam o que segue. Volto em seguida:
Por Evandro Fadel, da Agência Estado:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, 12), em Curitiba, que fez questão de participar da inauguração da primeira etapa de obras de modernização e ampliação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), apesar de não estar totalmente pronta (foram inauguradas três de 19 unidades), por ela ser importante em razão de estar gerando mais de 15 mil empregos e que deve chegar a 25 mil em junho. Foi a mesma justificativa que deu, em discurso, para vetar a retirada de obras da Petrobrás do orçamento da União. A orientação tinha sido dada pelo Tribunal de Contas da União. Segundo ele, as quatro obras colocadas sob suspeição pelo TCU representam 27 mil empregos.
“Se tem que fazer investigação, que se faça, se tem que apurar que se apure, mas não vamos deixar que trabalhadores, que brasileiros que estão levando pão para casa fiquem desempregados porque alguém suspeita que alguma coisa está acontecendo”, disse. Ele também afirmou que “tem gente que não se tocou que esse país mudou”. “Mudou porque nós aprendemos a gostar de nós”, ressaltou.
Lula também comentou o anúncio, anteontem, do PIB de 2009, que ficou negativo. “Eu vi a cara de algumas pessoas na televisão falando do PIB. Alguns, vi até a ponta de um sorriso: finalmente, finalmente nós pegamos o Lula porque o PIB dele não cresceu. Hoje, fazem comparação até com Marechal Deodoro da Fonseca”, destacou. Logo depois, ressaltou que o País passou incólume pela crise do ano passado. Lula ainda destacou que, quando citou político que inaugura até maquete em ano eleitoral, não sabia que o governador de São Paulo o tinha feito.
O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), enfrentou vaias quando foi iniciar seu discurso e, no final, xingou os manifestantes. “Confesso a vocês que não entendi a ridícula vaia que alguns palhaços tentaram me colocar no começo de minha exposição.”
Comento
1 : O “que se investigue” de Lula quer dizer: “Parem de encher o meu saco; as obras geram emprego. E, se geram emprego, que importância tem a corrupção”? Ele já é o presidente que mais atacou os órgãos de apuração de irregularidades até hoje. Estamos diante da modernização da máxima “rouba, mas faz?”. Com sotaque social, a frase fica assim: “Rouba, mas faz e gera empregos”.
2: De novo, o ataque à imprensa. Olhem quem fala em usar o passado para medir o presente… O que quer dizer “nunca antes nestepaiz?” De resto, “PIB de Lula” uma ova! Lula não tem PIB. O PT, ao contrário, um contumaz “inchador” da máquina pública, é um comedor de PIB, não um gerador.
3: Quanto a Requião, dizer o quê? Independentemente de quem ele é do que ele pensa, não é do PT. E os não-petistas sempre serão vaiados pela claque convocada pelo Planalto."
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/lula-agora-virou-%e2%80%9co-dono-do-pib%e2%80%9d/
KIRK
"A respiga de Lula e do PT
ResponderExcluir17/02/10
Jayme Copstein
Faz tempo que não leio o verbo “respigar”, de uso corriqueiro nas velhas redações. Era a leitura dos jornais do Interior e de outros Estados, para catar fatos interessantes e pitorescos, e também, quando se levava “furo”, a coleta de dados do concorrente que antecipara a notícia, reescrevendo-os para dar ideia ao leitor de que estava lendo a continuação de algo que não percebera na edição anterior.
Lembrei a velha artimanha ao ler o artigo “Lula, o PT e suas heranças: 2002 e 2006”, do economista Pedro Malan, publicado no Estadão de domingo, mostrando a respiga que Lula e o PT fizeram do Governo FHC, para criar o “Nunca na História deste país”, belo tema para Escola de Samba Unidos do Pavão, cuja cantoria desafina a própria história que acabou de passar diante dos nossos olhos.
Sobre a situação de 2002, quando Lula se candidatou pela quarta vez à Presidência, Malan relata: “Lula e o PT tinham uma história de mais de 20 anos e, portanto, uma herança que consigo carregavam. Fazia parte dessa herança a ferrenha oposição ao lançamento do Real em 1994, chamado de ‘pesadelo’, de ‘estelionato eleitoral’ e com duração por eles prevista para poucos meses. Fazia parte dessa herança a oposição às mudanças constitucionais que permitiriam ampliar os investimentos privados em infraestrutura. Fazia parte dessa herança a oposição às privatizações, à redução do número de bancos estaduais e à abertura comercial”.
Prossegue Malan: “Fazia parte dessa herança o plebiscito pela suspensão dos pagamentos das dívidas externa e interna e pelo ‘rompimento’ com o FMI. Fazia parte dessa herança a oposição do PT à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no Congresso, a tentativa de derrubá-la no STF e a aprovação, em dezembro de 2000, por seu Diretório Nacional, de texto em que o PT declarava sua posição: ‘A LRF precisa ser radicalmente modificada porque o preço da responsabilidade fiscal não pode ser a irresponsabilidade social. Fazia parte da herança com que o PT e Lula chegaram a 2002 o programa de governo aprovado em dezembro de 2001 pelo seu congresso nacional, a mais alta instância decisória do partido, e que tinha como subtítulo A ruptura necessária com tudo aquilo que ali estava”.
Tão logo as pesquisas apontaram crescimento eleitoral de Lula, “a taxa de câmbio desvalorizou-se em mais de 50% nos seis meses que antecederam a eleição”, assinala Malan. “O risco País chegou a multiplicar-se por quatro no período, chegando a 2.400 pontos em outubro, e a inflação em 2002 alcançou 12,5%, tendo mais da metade deste aumento sido registrada nos últimos três meses do ano”.
Foi preciso a “Carta aos Brasileiros”, o compromisso de arquivar as maluquices passadas e de manter a política de estabilização da moeda do governo FHC para conter a derrocada. Oito anos depois, não há como discordar de Malan:
“ (...) é cada vez mais claro que a gradual desconstrução da herança construída pelo PT para si próprio em 2002 foi facilitada por um contexto internacional extraordinariamente favorável no quadriênio 2003-2006 (só comparável ao quadriênio 1970-1973, afirma estudo recente do FMI); uma política macroeconômica não-petista e uma herança não-maldita de inúmeros avanços institucionais e mudanças estruturais que foram de enorme serventia ao novo governo. aos quais o governo Lula soube dar continuidade, ainda que pretendendo ter inventado a roda - em alguns casos, com desfaçatez e hipocrisia”."
KIRK