A grande mídia sob o cabresto do PT

Artigo - Serra e a mídia
Site MidiaSemMascara.org - 8 de março de 2010
Por Nivaldo Cordeiro

O recente evento realizado em São Paulo pelo Instituto Millenium (Fórum Democracia e Liberdade de Expressão), que reuniu os grandes barões da mídia brasileira (Rede Globo, Grupo Abril, Grupo Folha e Estadão) mostrou uma forte mudança de seu posicionamento junto ao governo do PT. O evento deveria ser uma afirmação da liberdade de expressão, repelindo a ameaça explícita do governo Lula contra os meios de comunicação, conforme pudemos observar desde o acompanhamento da Confecom, mesmo de antes. A subserviência ao poder constituído pelos barões da mídia nacional ficou caracterizada pelo franqueamento do palanque para que Antonio Palocci, a pretexto de que encerrasse o evento, passasse sua mensagem aos formadores de opinião.

CLIQUE na imagem acima para ler o texto completo.

6 comentários:

  1. O Jornal Folha de São Paulo, em matéria sobre os esforços tucanos para impedir a queda de Serra nas pesquisas em São Paulo, noticiou o mico que o governador de São Paulo foi obrigado a pagar na Festa da Uva em Caxias do Sul. Segundo a Folha, Serra "teve que desfilar ao lado de Yeda e aparentou certo constrangimento ao lado da governadora gaúcha, que enfrentou denúncias de corrupção em seu governo".


    A Folha, na verdade, manda um recado à Serra. Caso o presidenciável tucano queira se manter competitivo no pleito eleitoral não poderá vincular sua imagem a figuras como YEDA.


    A mídia corporativa nacional não ignora o fato que o oligopólio midiático gaúcho se esforça desesperadamente para esconder: o governo tucano no RS é politicamente indefensável, um verdadeiro peso morto eleitoral.

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  2. A grande mídia são empresas como outra qualquer e assim seu objetivo primeiro é garantir sua propriedade e seu lucro. Portanto, não esperem que defendam a democracia, liberdade de expressão, estado de direito, instituições coerentes...esta seria a função da sociedade organizada.

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  3. basta observar o aumento absurdo de propagandas de estatais federais, Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Federal e outras, que a subservencia da Globo e seus satelites está explicada. Aqui no estado some o fato de Tarso Genro ter em seu poder gravações que envolvem nomes conhecidos da mídia local, envolvidos em escandalos.

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  4. "...o fato de Tarso Genro ter em seu poder gravações que envolvem nomes conhecidos da mídia local, envolvidos em escandalos." Alguem deu esta informação acima. Se for verdadeira a informação, interpreto que o nosso futuro governador exerce a chantangem. Que belo futuro governo teremos com esse tipo de gente.

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  5. Leia família S quando o Anônimo citou "ter em seu poder gravações que envolvem nomes conhecidos da mídia local". Por isto o jornaleco Z faz de tudo para derrubar a candidata Y e garantir a vitoria do candidato T.

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  6. Prezado Jornalista Polibio, a quem muito admiro. Em 06.12.09, Augusto Nunes escreveu o que vai abaixo. Já que vc. conheceu a fera no seu nascedouro, creio que seria bom para seus leitores, que vc nos relatasse mais sobre o assunto. Caso entenda ser útil, oportuno, interessante e válido, é claro. Abraço, Fitzcarraldo Silva.
    “O primeiro emprego público relevante veio em 1986, quando o prefeito Alceu Collares, a pedido de Carlos Araújo, instalou na Secretaria da Fazenda de Porto Alegre a correligionária que mal conhecia. Ao deixar o cargo dois anos mais tarde, para dedicar-se à campanha do marido candidato à prefeitura, recomendou ao jornalista Políbio Braga que recusasse o convite para substituí-la. “Não assume não, que isso pode manchar a tua biografia”, avisou. “Eu não consigo controlar esses loucos e estou saindo antes que manche a minha”.
    Políbio admitiria depois que talvez devesse ter examinado a sugestão com mais carinho — mas por outros motivos: “Ela não deixou sequer um relatório. A secretaria era um caos”. Esse arranhão no auto-retrato da superexecutiva foi ampliado no ano seguinte com a curta passagem pela diretoria-geral da Câmara de Vereadores. “Eu a exonerei porque houve um problema com o relógio de ponto”, lembra o ex-presidente Valdir Fraga. “Ela chegava atrasada todo dia”, traduz um assessor. De novo pelas mãos de Araújo, saiu do limbo em 1990, com a chegada de Collares ao governo gaúcho. Depois de presidir por três anos a Fundação de Economia e Estatística, assumiu em 1993 a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações”

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