Ao se recusar a assinar a Constituição de 1988, a bancada do PT no Congresso fez isto porque queria acabar com a democracia burgues ae implementar um projeto de populismo autoritário organizado na forma de uma democracia direta, estabelecendo Congresso e Judiciário como figuras de brinquedinho nas mãos da nomenklatura do Executivo, tal como está descrito nesse famigerado 3o Plano Nacional de Direitos Humanos. Isto é o que você lerá no editorial a seguir do Estadão deste domingo, intitulado "O PT volta às origens". O editor preferiria outro título e um enfoque ainda mais duro: "O PT tenta enganar de novo o eleitorado, fazendo de conta que volta às origens". Depois de oito anos submetendo-se a um sistema econômico tipicamente capitalista, cujo formato atual é o desdobramento daquilo que implementou o Plano Real via FHC, e depois de oito anos de um regime político tipicamente comprometido com o estado democrático de direito ao estilo ocidental, o PT surge na undécima hora com um programa autoritário, populista, de viés comunista,mentiroso, incapaz e demagógico. É bem a cara do Partido que durante oito anos enganou seus militantes e filiados, durante os quais montou uma nomenklatura petista economica e financeiramente ascendente, que bem soube cavalgar sobre os recursos públicos e dos fornecedores da máquina estatal, sobretudo banqueiros e empreiteiros, aos quais concedeu tudo e alguma coisa mais.
. No editorial abaixo, O Estadão comete um erro crasso, porque afirma que Lula assinou a Constituição de 88. Ele não assinou. Quem assinou foi a Bete Mendes e outros dois deputados. Os três acabaram expulsos do partido.
LEIA:
O PT de volta às origens
Deputado na Constituinte de 1988, Lula desobedeceu ao comando do seu partido ao assinar a Constituição que ela produziu. A bancada do PT recusou-se a assiná-la. Não fora para substituí-la por uma democracia burguesa que os seus futuros companheiros do PT lutaram contra a ditadura da direita. Ao que eles visavam era outro tipo de ditadura, parecida com isso que está no Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), ou seja, um projeto de populismo autoritário organizado na forma de uma democracia direta - assinado pelo presidente Lula. Estabelecido esse regime, Congresso e Judiciário ficariam em segundo plano. As decisões importantes seriam transferidas para o chefe do Executivo, apoiado diretamente em comissões, conselhos e organizações cooptadas pelo poder central, subordinadas à sua orientação ideológica e nutridas, quase sempre, com dinheiro do Tesouro. Esses grupos podem ser movidos por ideologia ou, no extremo oposto, por interesses meramente fisiológicos. Exemplos deste último caso são facilmente identificáveis no peleguismo brasileiro e na permanente procura de boquinhas na administração pública. Democracia direta é sempre democracia apenas no nome. O sistema representativo, tal como instituído nas sociedades ocidentais modernas, é certamente imperfeito e vulnerável ao poder de grupos. Mas dispõe de mecanismos, em geral eficientes, para canalizar e amortecer as pressões, confrontar e pesar interesses e, é claro, para estabelecer um razoável equilíbrio entre os Poderes de Estado. A democracia direta elimina esses mecanismos de segurança, em nome dos "interesses do povo". O decreto do PNDH valoriza o recurso às decisões plebiscitárias e sugere a concessão ao "povo", além de uma participação maior na elaboração de leis, do poder de veto. Leis de iniciativa popular já são previstas na Constituição de 1988, mas não o veto popular. No regime em vigor, o veto exercido pelo presidente da República é sujeito a condições e passível de rejeição pelos parlamentares. A inovação insinuada no decreto subordinaria o Congresso à ação do presidente e dos grupos sociais mais organizados e em geral cooptados pelo Executivo. As palavras "povo" e "popular", nesse caso, são eufemismos típicos do linguajar do autoritarismo. O mesmo padrão de articulação política está embutido na ideia de organização de conselhos de direitos humanos em todos os Estados, municípios e no Distrito Federal, com mecanismos de ação coordenada "nas três esferas da Federação". Quem manejará esses mecanismos? A resposta é evidente. Nesse decreto, a expressão "direitos humanos" é apenas um carimbo destinado a legitimar um sistema autoritário de controle econômico, social e político. Organizações privadas e representativas apenas de interesses de grupos poderão influir na pauta da pesquisa científica e tecnológica - como denunciou o presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, Walter Colli -, sobre as decisões de plantio dos agricultores e sobre os projetos de investimento das empresas. O licenciamento ambiental dependerá do aval de sindicatos e centrais sindicais - com as consequências previsíveis. Muito mais que um mosaico de interesses conflitantes, a enumeração dessas inovações compõe o quadro de um sistema altamente centralizado e apoiado por grupos cooptados e controlados por um punhado de altos dirigentes. Num regime desse tipo, não há lugar para a divisão de poderes constitucionais nem para a fiscalização exercida por meio dos órgãos de comunicação. O decreto prevê o controle da informação e da opinião, sob o pretexto, naturalmente, de proteção dos direitos humanos. Lula já havia tentado por outros meios controlar a imprensa e não desistiu.Assim, ao final do seu governo, Lula reconduz o PT às suas origens.Diante dos protestos causados pelo decreto, o presidente procurou pacificar pelo menos os comandos militares. Por meio de novo decreto, atenuou a descrição dos objetivos da comissão de apuração de torturas e outras violações dos direitos humanos. Mas não eliminou a proposta de "revogação de leis remanescentes do período 1964-65 que sejam contrárias à garantia dos direitos humanos ou tenham dado sustentação a graves violações". Continua aberto o espaço para revogação da Lei da Anistia. O ministro da Defesa, o advogado Nelson Jobim, parece não haver notado esse detalhe.
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ResponderExcluirSimples assim.
O dia que mudar, ficarei preocupado, até lá.
"Just It"
Este é sem dúvida o legitimo AI51 porque somente um bêbado poderia assinar tamanho disparate. O PT está vendo que seus dias de glória estão acabando, e tenta de todas as formas enganar novamente a opinião pública. Não custa lembrar que os nordestinos são extremamente machistas e não votarão em Dilma!!!
ResponderExcluirIncrível a cochilada do Estadão! Lula não assinou a Constituinte. Quem assinou foi a Bete Mendes e outros dois deputados. Os três acabaram expulsos do partido.
ResponderExcluirPOLÍBIO.
ResponderExcluirEM MATÉRIA DE ENGANAÇÃO, SEM DÚVIDAS, O PT É O PARTIDO POLÍTICO COM A MAIOR CAPACIDADE DE ENGANAR MUITOS, DURANTE MUITO TEMPO. FOI ASSIM, NO RIO GRANDE DO SUL E, PARTICULARMENTE, EM PORTO ALEGRE. PORÈM, SE COMPARARMOS O PT, COM LULA, O SEU LÍDER MAIOR, O PARTIDO PERDE DE GOLEADA. CONHECI O LULA METALURGICO E ACOMPANHO O SEU "MODUS OPERANDIS", DESDE ENTÃO, JÁ QUE TIVEMOS UMA RELAÇÃO MUITO ESTREITA, QUANDO DE NOSSAS ATIVIDADES NO CAMPO AUTOMOBILÍSTICO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO. É INCRIVEL A CAPACIDADE DE LULA, NO QUE TANGE À FACULDADE DE DISSIMULAÇAO. ELE CONSEGUE, COMO POUCOS, ESCONDER A VERDADEIRA FACE. POUCOS, NO ENTANTO, CONSEGUEM PERCEBER, COM NITIDEZ, O LULA, SEM A MÁSCARA DA DISSIMULAÇÃO. OBSERVEM, NO CAMPO INTERNACIONAL, COMO AS LIDERANÇAS DOS PRINCIPAIS PAÍSES SE DEIXAM ENVOLVER PELO HOMEM DE POUCAS LETRAS, MAS DE UMA INCRÍVEL CAPACIDADE DE REPRESENTAR. É POSSIVEL QUE CONQUISTE A SECRETARIA GERAL DA ONU, TAL É A SUA CAPACIDADE DE ENGANAR OS INCÁUTOS. LULA É HOJE UM DOS PRINCIPAIS MENTORES DO "FORO DE SÃO PAULO" E, COMO COMUNISTA ATUANTE, CONSEGUE FAZER CRER, À OPINIÃO PÚBLICA DESAVISADA, QUE SE TRATA DE UM DEFENSOR DA DEMOCRACIA. O SEU ÚLTIMO DECRETO, DE DEZEMBRO PASSADO, ESTÁ PRENHE DE DISPOSITIVOS DO REGIME COUNISTA QUE O PT E DEMAIS PARTIDOS COMUNOFASCISTAS PREPARAM PARA TODA A AMEICA LATINA E CARIBE. OS COLEGUINHAS: H.CHAVEZ, KIRCHNER, MORALES, CORREA, LUGO E OUTROS,QUE O DIGAM.
LULA CONSEGUE NEGAR O PRINCÍPIO, SEGUNDO O QUAL: "É POSSIVEL ENGANAR TODOS, POR ALGUM TEMPO, MAS NÃO SE CONSEGUE ENGANAR TODOS, POR TODO O TEMPO".
A tiurma do PT está desesperada. Estão vendo que a ração do cocho está terminando e já querem virar o cocho. A democracia burguesa enquanto tiver colocando ração no cocho da tiurma é boa.
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