Com apenas nove anos de existência, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tornou-se um dos órgãos que mais trazem problemas para o governo. Seus agentes foram acusados de falhar no escândalo dos Correios, de serem tão surpreendidos pelas vaias nos jogos Pan-Americanos quanto o próprio presidente da República e ainda de participarem ilegalmente da Operação Satiagraha. Foram também acusados de grampear o telefone do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cansou desse estilo. Com a intenção de mudar a imagem da Abin, criou um comitê com representantes de sete ministérios para elaborar uma política nacional de inteligência.
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Espanhois de olho na GVT
O grupo Telefonica (Vivo), que atua no Brasil nas areas de telefonia fixa em Sao Paulo e na telefonia movel em todo o pais esta de olho na operadora GVT. O BNDES apoia o negocio com financiamento de R$ 600 mi.
Cartéis: Fiat terá de pagar indenização de R$ 226 mi
O jornalista Alex Bezerra, editor do portal Tribuna de Betim, publicou matéria sobre o transporte de veículos novos com o título “Cartéis: Fiat terá de pagar indenização de R$ 226 milhões”.
. O jornalista diz que “a BF Transportes, empresa com sede em Betim (MG) que até 1999 era responsável pelo transporte de grande parte dos veículos da Fiat, ganhou na Justiça uma ação de indenização até o momento avaliada em R$ 226 milhões. A montadora informou que está recorrendo do valor, mas admitiu que não cabe mais recurso em relação à ordem de pagamento.
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. O jornalista diz que “a BF Transportes, empresa com sede em Betim (MG) que até 1999 era responsável pelo transporte de grande parte dos veículos da Fiat, ganhou na Justiça uma ação de indenização até o momento avaliada em R$ 226 milhões. A montadora informou que está recorrendo do valor, mas admitiu que não cabe mais recurso em relação à ordem de pagamento.
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Stédile, o intocável
O principal líder do MST, o economista João Pedro Stédile, é um homem de sorte. Ele parece ter prerrogativas de fazer inveja a qualquer brasileiro. Exemplos não faltam. No Rio Grande do Sul, o Ministério Público denunciou Stédile pela destruição das instalações da Aracruz Celulose, em Barra do Ribeiro, em 2006, que causou um prejuízo de R$ 880 mil à empresa. O promotor Daniel Soares Indrusiak acusa Stédile de realizar o planejamento da invasão.
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A USP (e a Ufrgs) é a Vichy do PT
OPINIÃO DO LEITOR
O artigo a seguir de Diogo Mainardi demonstra de que forma a USP virou a Vichy das universidades públicas brasileiras. Não é caso isolado. Se procurarmos no RS, encontraremos outras Vichys, entre elas a UFRGS. Ou estou equivocado ? Martin Scorcesim, Porto Alegre, RS.
Clipping /Veja / Fim de semana, 28 de fevereiro.
A Vichy do PT.
A USP é a Vichy do petismo. É dominada pelos colaboracionistas do regime. Uma hora, os professores doutrinam os estudantes. Outra hora, eles montam a plataforma eleitoral do partido. Outra hora, assumem cargos no Palácio do Planalto.
Um nome? Maria Victória Benevides. Ela passou por tudo isso: já doutrinou os estudantes, já montou a plataforma do PT e já assumiu cargos no Palácio do Planalto. Com tantas medalhas no peito, ela pode ser considerada, com uma certa ligeirice, o marechal Pétain da USP.
Nos últimos anos, Maria Victória Benevides combateu destemidamente todos os insubordinados que procuraram resistir à supremacia de Lula: Em 2005, ela atribuiu o mensalão ao "sensacionalismo da imprensa", acrescentando que ninguém podia dar ensinamentos de ética a Lula. Em 2006, ela passou um pito nos petistas que defendiam outro caminho para a economia. Em 2007, ela ridicularizou as lamúrias de Fernando Henrique Cardoso. Em 2008, ela se reuniu com outros trinta hierarcas da academia e, depois de fazer propaganda do PAC, engajou-se com entusiasmo na candidatura presidencial de Dilma Rousseff.
Até recentemente, Maria Victória Benevides podia contar com uma poderosa arma. Isso mesmo: a "Folha de S. Paulo". Sempre que Lula ou o PT se metiam numa enrascada, lá ia ela, a colaboracionista do regime, o marechal Pétain da USP, oferecendo uma espécie de arrazoado ao jornal, publicado sob a forma de um artigo, ou de uma carta, ou de uma frase: num ritmo de dez, onze, doze vezes por ano.
Quando o arsenal de Maria Victória Benevides parecia estar se esgotando, seu lugar na "Folha de S. Paulo" era preenchido por outro colaboracionista do regime, comumente identificado como "intelectual do PT". Quem? Fábio Konder Comparato.Goffredo da Silva Telles. Dalmo Dallari. Maria Rita Kehl. Emir Sader. Renato Janine Ribeiro. Paul Singer. Antonio Candido. Uma gente caduca, uma gente tacanha, uma gente cabotina, que pretende ser eternamente recompensada por seus gestos durante o regime militar.
Agora tudo mudou. Alguns dias atrás, um editorialista da "Folha de S. Paulo", Vinicius Mota, empregou o termo "ditabranda" - em vez de ditadura - para caracterizar aquele mesmo regime militar. É um trocadilho antigo. Já foi usado por Márcio Moreira Alves. E já foi usado na própria "Folha de S. Paulo", num artigo de 2004. Desta vez, porém, Maria Victória Benevides decidiu espernear, ordenando ao jornal que se retratasse. E Fábio Konder Comparato esperneou junto com ela. A "Folha de S. Paulo" respondeu candidamente, recordando que a ira dos dois professores, "figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela vigente em Cuba, é obviamente cínica e mentirosa".
Maria Victória Benevides cancelou sua assinatura da "Folha de S. Paulo" e disse que nunca mais aceitará se manifestar por meio do jornal. Fábio Konder Comparato acompanhou-a. Os outros colaboracionistas do regime publicaram um manifesto de apoio aos dois. Se eles cumprirem a promessa de nunca mais aparecer no jornal, todos nós sairemos ganhando. O melhor a fazer é tirar-lhes a voz, na "Folha de S. Paulo" e no resto dos jornais. Só assim Vichy cairá.
O artigo a seguir de Diogo Mainardi demonstra de que forma a USP virou a Vichy das universidades públicas brasileiras. Não é caso isolado. Se procurarmos no RS, encontraremos outras Vichys, entre elas a UFRGS. Ou estou equivocado ? Martin Scorcesim, Porto Alegre, RS.
Clipping /Veja / Fim de semana, 28 de fevereiro.
A Vichy do PT.
A USP é a Vichy do petismo. É dominada pelos colaboracionistas do regime. Uma hora, os professores doutrinam os estudantes. Outra hora, eles montam a plataforma eleitoral do partido. Outra hora, assumem cargos no Palácio do Planalto.
Um nome? Maria Victória Benevides. Ela passou por tudo isso: já doutrinou os estudantes, já montou a plataforma do PT e já assumiu cargos no Palácio do Planalto. Com tantas medalhas no peito, ela pode ser considerada, com uma certa ligeirice, o marechal Pétain da USP.
Nos últimos anos, Maria Victória Benevides combateu destemidamente todos os insubordinados que procuraram resistir à supremacia de Lula: Em 2005, ela atribuiu o mensalão ao "sensacionalismo da imprensa", acrescentando que ninguém podia dar ensinamentos de ética a Lula. Em 2006, ela passou um pito nos petistas que defendiam outro caminho para a economia. Em 2007, ela ridicularizou as lamúrias de Fernando Henrique Cardoso. Em 2008, ela se reuniu com outros trinta hierarcas da academia e, depois de fazer propaganda do PAC, engajou-se com entusiasmo na candidatura presidencial de Dilma Rousseff.
Até recentemente, Maria Victória Benevides podia contar com uma poderosa arma. Isso mesmo: a "Folha de S. Paulo". Sempre que Lula ou o PT se metiam numa enrascada, lá ia ela, a colaboracionista do regime, o marechal Pétain da USP, oferecendo uma espécie de arrazoado ao jornal, publicado sob a forma de um artigo, ou de uma carta, ou de uma frase: num ritmo de dez, onze, doze vezes por ano.
Quando o arsenal de Maria Victória Benevides parecia estar se esgotando, seu lugar na "Folha de S. Paulo" era preenchido por outro colaboracionista do regime, comumente identificado como "intelectual do PT". Quem? Fábio Konder Comparato.Goffredo da Silva Telles. Dalmo Dallari. Maria Rita Kehl. Emir Sader. Renato Janine Ribeiro. Paul Singer. Antonio Candido. Uma gente caduca, uma gente tacanha, uma gente cabotina, que pretende ser eternamente recompensada por seus gestos durante o regime militar.
Agora tudo mudou. Alguns dias atrás, um editorialista da "Folha de S. Paulo", Vinicius Mota, empregou o termo "ditabranda" - em vez de ditadura - para caracterizar aquele mesmo regime militar. É um trocadilho antigo. Já foi usado por Márcio Moreira Alves. E já foi usado na própria "Folha de S. Paulo", num artigo de 2004. Desta vez, porém, Maria Victória Benevides decidiu espernear, ordenando ao jornal que se retratasse. E Fábio Konder Comparato esperneou junto com ela. A "Folha de S. Paulo" respondeu candidamente, recordando que a ira dos dois professores, "figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela vigente em Cuba, é obviamente cínica e mentirosa".
Maria Victória Benevides cancelou sua assinatura da "Folha de S. Paulo" e disse que nunca mais aceitará se manifestar por meio do jornal. Fábio Konder Comparato acompanhou-a. Os outros colaboracionistas do regime publicaram um manifesto de apoio aos dois. Se eles cumprirem a promessa de nunca mais aparecer no jornal, todos nós sairemos ganhando. O melhor a fazer é tirar-lhes a voz, na "Folha de S. Paulo" e no resto dos jornais. Só assim Vichy cairá.
O MST deixou cair a máscara
OPINIÃO DO LEITOR
MST deixou cair a máscara.
O MST deixou cair a máscara nos últimos tempos, só que aposta na velha técnica da negação e acusam os outros de fazerem o que eles fazem. São criminosos sim, não vamos esquecer que queimaram um cão vivo só porque era do proprietário da Fazenda Capivara invadida por eles, agora na Fazenda do Céu ataram uma égua à uma árvore com a cabeça para cima, impedindo o animal de comer e beber água, como estava com cria a potranquinha mamou até esgotar a mãe. Quando achada uma semana depois, foi tratada, porém morreu em dois dias o pobre animal. Os integrantes do MST são bandidos cruéis, capazes de qualquer coisa para atingir seus propósitos, esperamos que a justiça retire a venda dos olhos. Jeéa Barbosa, Uruguaiana, RS.
Clipping / Agência Estado
Vannuchi defende MST em polêmica com Gilmar Mendes.
ALEXANDRE RODRIGUES - Agencia Estado.
RIO - O ministro-chefe da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, defendeu o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) das acusações de praticar atividades criminosas. Ao comentar as declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, sobre a entidade, diante das invasões do período de carnaval, Vannuchi disse ver com preocupação o que ele chamou de "convencimento equivocado" de um juiz sobre movimentos sociais, como o MST. "Em tese, ele será chamado a votar, a proferir sentença nesse tema. O que eu sugiro é que todos nós, autoridades públicas, nesses pronunciamentos, cuidemos de separar pontos de vista e falar em nome do poder", disse Vannuchi, ressaltando que respeita as posições do chefe do Judiciário.O ministro-chefe da secretaria pediu calma na apuração dos crimes atribuídos a militantes do MST e que os acusados respondam individualmente perante a lei por seus erros ou eventuais crimes, sem "satanizar" os movimentos sociais. Numa alusão à repressão do regime militar no Brasil, Vannuchi disse que os militantes do MST estão se tornando os "comunistas" da atualidade. Ele foi ainda mais longe e chegou a comparar as críticas ao movimento à perseguição de Hitler aos judeus."O MST pode ter erros, equívocos, mas não posso deixar de reconhecê-lo como movimento social. Não equacionamos isso na base da repressão, do processo judicial, prisão e lei. Movimento social tem que ser equacionado sempre com diálogo", defendeu o ministro-chefe da secretaria.
Em fevereiro, ouro subiu 3,70%; Bolsa despencou 2,84%.
O ouro bateu novamente todos os demais investimentos e aplicações feitos durante o mês de fevereiro, com valorização de 3,70%. A Bolsa produziu prejuízos para os investidores, já que seu índice, o índice Bovespa, registrou queda de 2,84%.
. Acompanhe a lista, em percentagem: ouro, 3,70/ dólar comercial, 2,42/ CDB (aplicações acima de R$ 100 mil), 1,62/ poupança, 1,23/ Fundos RF, 0,90/ Fundos DI, 0,83/ dólar paralelo, 0,41/ Bolsa, menos 2,84.
. Acompanhe a lista, em percentagem: ouro, 3,70/ dólar comercial, 2,42/ CDB (aplicações acima de R$ 100 mil), 1,62/ poupança, 1,23/ Fundos RF, 0,90/ Fundos DI, 0,83/ dólar paralelo, 0,41/ Bolsa, menos 2,84.
‘Portal da Transparência’ esconde gastos do governo Lula
Ficou opaco o “Portal da Transparência”, que permitia ao cidadão verificar pela internet como o governo gasta seu dinheiro. Após o escândalo dos cartões corporativos, em março de 2008, a maior parte das despesas agora é classificada de “sigilosa”, em nome da “segurança nacional”. Os R$ 2,24 milhões gastos pela Presidência da República com cartão corporativo, em janeiro deste ano, 70% são “protegidos por sigilo”.
. As informacoes acima sao do site de Claudio Humberto.
Clique no link abaixo e consulte o portal.
Justiça manda penhorar casa de José Dirceu para pagar dívida
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a penhora de imóvel do ex-deputado e ex-ministro Jose Dirceu por causa de uma dívida judicial. Dirceu foi condenado, em segunda instância, a pagar custas processuais de ação popular que moveu -e perdeu- contra o governo
. Com o fim da ação, o ex-ministro da Casa Civil foi condenado a arcar com os honorários de um perito contratado no caso. Em valores atualizados, Dirceu deve cerca de R$ 120 mil ao perito. O advogado do ex-ministro rejeita esse valor.
. A penhora do imóvel, localizada em um condomínio de alto padrão na cidade de Vinhedo (SP), foi decidida por unanimidade pela Justiça em 1º de dezembro, mas ainda não foi publicada no "Diário Oficial". O relator foi o desembargador Oliveira Santos.
Impunidade: O MST agora mata e depois quer proteção do estado
Clipping
Começou com um bate-boca entre um grupo de sem-terra e cinco homens contratados para evitar que a fazenda Jabuticaba, no agreste pernambucano, reintegrada por ordem judicial, fosse novamente invadida por membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST. Dos seguranças, apenas João Arnaldo da Silva, de 40 anos, era profissional. Rafael Erasmo da Silva, de 20, e Wagner Luís da Silva, de 25, trabalhavam como mototaxistas em São Joaquim do Monte, a 137 quilômetros do Recife. José Wedson da Silva, de 20, e Donizete Souza, de 24, eram agricultores. Para fazerem bico como guardas, eles recebiam de 20 a 30 reais por dia trabalhado. Naquele sábado, era João quem estava à frente da discussão com os sem-terra, numa fazenda vizinha à Jabuticaba. No meio da briga, um dos invasores acertou-lhe um tiro na perna. João caiu e, imediatamente, recebeu uma bala na cabeça. Rafael, ao seu lado, foi o segundo a ser morto – também com um tiro na cabeça, que trespassou o capacete de motociclista que ele usava. Ao ver os colegas tombarem mortos, Wagner, Wedson e Donizete correram. Donizete conseguiu escapar. Wagner e Wedson, alcançados pelos sem-terra 1 quilômetro adiante, foram igualmente mortos como cães. Wagner levou um tiro na perna e dois na cabeça, um deles na nuca. Wedson recebeu um tiro na perna e dois no rosto – morreu de braços abertos, como quem pede clemência.
Com base nas marcas dos tiros e no depoimento de duas testemunhas oculares, o delegado Luciano Francisco Soares diz que os assassinatos não foram cometidos em legítima defesa, como afirma o MST. "As vítimas foram executadas", resume ele. A polícia prendeu em flagrante e indiciou por homicídio qualificado Aluciano Ferreira dos Santos, líder do MST na região, e Paulo Alves, participante do grupo. Eles são acusados de perseguir e matar Wagner e Wedson. Os dois sem-terra apontados como assassinos de João e Rafael estão foragidos. Depois do crime, o MST teve o desplante de pedir "proteção" policial para seus integrantes. Como se isso não bastasse, o coordenador nacional do movimento, Jaime Amorim, numa declaração que deixa evidente a régua moral pela qual seu grupo se pauta, afirmou: "O que matamos não foram pessoas comuns. Eles foram contratados para matar, eram pistoleiros violentos". É mais uma declaração delinquente de um dos chefões do bando que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, aterroriza o campo brasileiro desde 1990. Naquele ano, durante uma manifestação no centro de Porto Alegre, uma turba de sem-terra cercou um carro de polícia e, a golpes de foice, degolou o cabo Valdeci de Abreu Lopes, de 27 anos. Desde então, ao menos outros quarenta integrantes do MST foram acusados de homicídio (dois deles já foram condenados em primeira instância).
Revista Veja
28 de fevereiro de 2009
Começou com um bate-boca entre um grupo de sem-terra e cinco homens contratados para evitar que a fazenda Jabuticaba, no agreste pernambucano, reintegrada por ordem judicial, fosse novamente invadida por membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST. Dos seguranças, apenas João Arnaldo da Silva, de 40 anos, era profissional. Rafael Erasmo da Silva, de 20, e Wagner Luís da Silva, de 25, trabalhavam como mototaxistas em São Joaquim do Monte, a 137 quilômetros do Recife. José Wedson da Silva, de 20, e Donizete Souza, de 24, eram agricultores. Para fazerem bico como guardas, eles recebiam de 20 a 30 reais por dia trabalhado. Naquele sábado, era João quem estava à frente da discussão com os sem-terra, numa fazenda vizinha à Jabuticaba. No meio da briga, um dos invasores acertou-lhe um tiro na perna. João caiu e, imediatamente, recebeu uma bala na cabeça. Rafael, ao seu lado, foi o segundo a ser morto – também com um tiro na cabeça, que trespassou o capacete de motociclista que ele usava. Ao ver os colegas tombarem mortos, Wagner, Wedson e Donizete correram. Donizete conseguiu escapar. Wagner e Wedson, alcançados pelos sem-terra 1 quilômetro adiante, foram igualmente mortos como cães. Wagner levou um tiro na perna e dois na cabeça, um deles na nuca. Wedson recebeu um tiro na perna e dois no rosto – morreu de braços abertos, como quem pede clemência.
Com base nas marcas dos tiros e no depoimento de duas testemunhas oculares, o delegado Luciano Francisco Soares diz que os assassinatos não foram cometidos em legítima defesa, como afirma o MST. "As vítimas foram executadas", resume ele. A polícia prendeu em flagrante e indiciou por homicídio qualificado Aluciano Ferreira dos Santos, líder do MST na região, e Paulo Alves, participante do grupo. Eles são acusados de perseguir e matar Wagner e Wedson. Os dois sem-terra apontados como assassinos de João e Rafael estão foragidos. Depois do crime, o MST teve o desplante de pedir "proteção" policial para seus integrantes. Como se isso não bastasse, o coordenador nacional do movimento, Jaime Amorim, numa declaração que deixa evidente a régua moral pela qual seu grupo se pauta, afirmou: "O que matamos não foram pessoas comuns. Eles foram contratados para matar, eram pistoleiros violentos". É mais uma declaração delinquente de um dos chefões do bando que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, aterroriza o campo brasileiro desde 1990. Naquele ano, durante uma manifestação no centro de Porto Alegre, uma turba de sem-terra cercou um carro de polícia e, a golpes de foice, degolou o cabo Valdeci de Abreu Lopes, de 27 anos. Desde então, ao menos outros quarenta integrantes do MST foram acusados de homicídio (dois deles já foram condenados em primeira instância).
PT e PMDB brigam por R$ 7 bi
Na semana passada, o PMDB tentou, pela terceira vez em dois anos, assumir o controle da Fundação Real Grandeza, o fundo de pensão dos funcionários de Furnas. O partido deseja o controle absoluto do conglomerado que administra um patrimônio superior a 7 bilhões de reais - um tesouro cobiçado tanto por quem tem o hábito de ganhar dinheiro fácil e enriquecer de forma ilícita como por aqueles que planejam forrar o caixa de campanhas políticas.
. Para conseguir o que deseja, o PMDB partiu para a briga com o PT. Em público, sem nenhum constrangimento e falando alto, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, do PMDB, defendeu a substituição imediata do presidente e do diretor financeiro do fundo, ambos apadrinhados do PT. Antes, litígios como este eram discutidos a portas fechadas, às escondidas.
CLIQUE aqui pra ler a materia completa na revista Veja desta semana.
. Para conseguir o que deseja, o PMDB partiu para a briga com o PT. Em público, sem nenhum constrangimento e falando alto, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, do PMDB, defendeu a substituição imediata do presidente e do diretor financeiro do fundo, ambos apadrinhados do PT. Antes, litígios como este eram discutidos a portas fechadas, às escondidas.
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CNA apoia Mendes e diz que MST é criminoso
A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) lançou ontem uma nota de apoio ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, por suas recentes declarações sobre a ilegalidade do repasse de verbas públicas a entidades que promovem invasões de terras. Assinada pela presidente da entidade, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), a nota afirma que o presidente do STF "cumpre com rigor e responsabilidade institucional seu papel de guardião da Constituição e do Estado de Direito".
. A senadora afirma que a entidade que preside "representa os produtores rurais atingidos pelas 1.667 invasões ilegais de terras praticadas nos últimos seis anos pelo MST" - numa referência ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda na nota, diz lamentar o fato de o MST contar "com a complacência de autoridades do governo federal, recebendo financiamento público para suas ações ilegais".
. A nota também acusa o MST de ser "uma entidade ilegal que pratica crimes em série" e diz que "seus líderes comandam grupos que sequestram, vandalizam, torturam e matam".
. A senadora afirma que a entidade que preside "representa os produtores rurais atingidos pelas 1.667 invasões ilegais de terras praticadas nos últimos seis anos pelo MST" - numa referência ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda na nota, diz lamentar o fato de o MST contar "com a complacência de autoridades do governo federal, recebendo financiamento público para suas ações ilegais".
. A nota também acusa o MST de ser "uma entidade ilegal que pratica crimes em série" e diz que "seus líderes comandam grupos que sequestram, vandalizam, torturam e matam".
Detran terá ficha online de motoristas de todo o país
A ampliação do banco de dados do Denatran com o acesso ao histórico do motorista em qualquer ponto do país vai permitir que as transferências de carteiras de um estado para outro sejam feitas na hora. Antes, o serviço levava até três meses.
Governo americano terá 36% do Citi
Após injetar US$ 45 bilhões no Citigroup, o governo dos EUA vai agora converter mais US$ 25 bilhões em ações com direito a voto, ficando com 36% do capital. Com isso, torna-se o maior acionista individual do Citigroup, que anunciou novas perdas, de US$ 9,6 bi.
TRT suspende demissões na Embraer
O Tribunal Regional do Trabalho de Campinas concedeu liminar ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos suspendendo as 4.200 demissões anunciadas pela Embraer. A justificativa foi a falta de negociação com os sindicatos. No dia 5, haverá audiência de conciliação entre empregados e empresa.