Gastos com pessoal no setor público:
Governo do RS – R$ 1 bilhão a mais por ano desde 2000.
2000 – R$ 5,3 bilhões.
2009 – R$ 12,1 bilhões.
* Este ano o governo gaúcho vai arrecadar R$ 13,2 bilhões de ICMS, o que quer dizer que vai tudo para pagar o funcionalismo
Governo Federal – R$ 64 bilhões a mais apenas em 2009.
2008 - R$ 391 bilhões.
2009 - R$ 456 bilhões
Estes números foram alinhados nesta terça-feira pelo presidente da Federasul, José Cairolli. Cairolli queria não apenas demonstrar o efeito perverso e geométrico com que as demandas corporativistas dos servidores públicos vampirizam os recursos públicos, como comparar os gastos com o funcionalismo diante dos investimentos públicos, que são os que geram riqueza.
. No governo do RS, para gastos de R$ 12,1 bilhões com pagamento de funcionários, serão investidos apenas R$ 600 milhões, enquanto que no governo federal a comparação é de R$ 451 bilhões para tímidos R$ 24 bilhões.
. Neste ano de 2009, segundo avisou José Cairolli e seu economista principal, André Azevedo, os governos federal e estadual dificilmente emplacarão déficit zero.
. No RS, neste exato momento, nem um só gaúcho debate o futuro da população gaúcha, porque aparentemente todas as aspirações locais estão centradas na busca de alguma maneira de conceder novas e privilegiadas vantagens para os 300 mil funcionários públicos estaduais, sempre a partir das três seguintes premissas dos setores corporativos:
1) Os servidores públicos merecem unicamente aumentos salariais.
2) Nem uma só obrigação suplementar será tolerada.
3) São inaceitáveis exigências de aferição de produção, produtividade e qualidade no serviço público.
. Este é o vetor reacionário das discussões em andamento fora e dentro da Assembléia Legislativa do RS, que por sua própria conta tenta emplacar seu exclusivo trenzinho da alegria, conforme antecipou o editor nesta segunda-feira. Os governadores que tentam atacar o status quo, mesmo que seja para modernizar o setor público, são atacados ferozmente em praça pública e imolados na pira dos demônios expurgados da vida política local.
. É o mundo que todo mundo pediu a Deus, mas é o caminho mais rápido para a desgraceira total do Rio Grande do Sul.
CLIQUE AQUI para examinar os números mostrados nesta terça pela Federasul.
OPINIÃO DO LEITOR
Não generalize, mas a verdade é a seguinte, não por culpa nossa, mas de quem deveria administrar os recursos humanos estatais: - Eu tenho uma convicção: quanto melhor o servidor deseja desempenhar suas funções, pior ele se torna como funcionário.
Sou funcionário público municipal e concordo com quase tudo o que se pensa em relação ao funcionalismo.
ResponderExcluirSó não posso concordar com a generalização.
Um tempo atrás na minha cidade/prefeitura, o pessoal estava querendo fazer algumas mudanças e eu dei a sugestão de juntar algumas repartições para que fossem atendidas pela mesma pessoa. Resultado: Quase fui chutado, fui acusado de fazer oposição dentro da prefeitura. Por que? porque eram "CCs" que estavam nos setores que sofreriam modificações e sobraria gente.
Então fica difícel um concursado fazer mais do que a sua função, quando existe este tipo de político que não enxerga um palmo a frente do nariz.
Eu tenho uma convicção: quanto melhor o servidor deseja desempenhar suas funções, pior ele se torna como funcionário.
Claro, têm exceções, tanto na classe de servidores quanto na dos politicos.
Maravilha. E ainda querem, que não os olhemos, de cara torta...
ResponderExcluirAinda tem mais um agravante, que poderia ser estimado também: Quantos servidores possuem ações na justiça contra seu próprio 'patrão'??? Em reais, qualis os valores dessas demandas, por estimativa. Aposto que é o número de ações é assombroso, assim como os valores. Na verdade isso só vem a ilustrar que é o servidor público o verdadeiro depenador dos cofres públicos, com seu contracheque 'pai-de-santo: só incorpora.
ResponderExcluirFrancisco
Os salários públicos estão completamente descolados dos privados. Sem falar nas vantagens.
ResponderExcluirE depois na aposentadoria a diferença fica realmente astronômica, pois os funcionários levam o salário cheio para a aposentadoria.
E' o Estado se apoderando da "mais-valia" agregada pelo setor privado, e o repassando aos funcionários públicos.
E' mais uma situação insustentável a longo prazo.
Considerando a insalubridade altíssima do giz as professoras tem aposentadoria aos 25 anos de serviço.
ResponderExcluirO que custa isto para nós, contribuintes, realmente ?
Didaticamente:
Professora 1: aos 18 começa a dar aula.
aos 43 se aposenta.
Então o Estado contrata mais uma.
Professora 2: aos 18 começa a lecionar.
aos 43 se aposenta.
Enquanto isto o Estado paga as 2, duas, pois quando a "Professora 2" se aposenta com 43 anos, a "Professora 1"
com 68 está viva e com uma expectativa de vida de pelo menos +4 anos.
Mas como na prática como ela passou os últimos 25 anos descansando, é lícito supor que ela terá uma vida maior que a média de 72 anos do RS.
Ai os alunos estão sem professor, claro, a "Professora 2" também se aposentou.
O Estado então contrata a "Professora 3".
Quantas professoras estão em sala de aula ? Só uma, o tempo todo.
Quantas professoras os contribuintes do estado do RS pagam ? No mínimo duas, o tempo todo. E durante 4 anos, em média,
pagam 3 professoras para ter uma trabalhando.
Essa é a realidade de quem paga a conta.
Ai está a corte desta monarquia, e quem não é por QI (quem indica ou por concurso)é plebeu, irá trabalhar o resto da vida tal como nos tempos dos reis europeus mostrado em filmes e romances.
ResponderExcluirO passo seguinte será a implantação de castas, tal como na India, pois o povo brasileiro é manso por almejar pertencer a corte, o resto que se lasque.