É patético o esforço da deputada Stela Farias, presidente da CPI do PT, de redirecionar os grampos da Operação Solidária na direção do prefeito José Fogaça.
Fogaça é o adversário do ministro Tarso Genro na disputa pelo Piratini. . .
Tarso é o chefe da Polícia Federal que apurou a Operação Solidária e é o candidato de Stela Farias.
A CPI do PT preocupou-se apenas em pinçar grampos capazes de alcançar os adversários do PT, poupando todos os outros grampos que pudessem irritar o próprio PT (existem grampos com denúncias cabulosas contra Dnit e Aneel, por exemplo, além da prefeitura de Gravataí, do PT), o PTB, a RBS e os grandes empreiteiros. Sem poder fazer isto, a CPI do PT resultou desmoralizada.
Sem sequer público interno para ovacionar-lhe (só dois companheiros seus foram à reunião da CPI nesta segunda-feira), fugindo de debates públicos com seus adversários que a desafiaram na TVCom, a deputada vive seus últimos três segundos de fama, já que no dia 16 acabará a CPI do PT. O fim da CPI coincide com o começo da reta final do processo de improbidade administrativa que lhe move em Alvorada o Ministério Público Estadual, inconformado com o que intitulou de má aplicação de R$ 3 milhões do dinheiro dos aposentados (Stela aplicou o dinheiro no falido Banco Santos).
Mas parece que ainda serão convocado Larry, Moe & Curly. A saber: Os três Patetas.
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