Mais manso, Feijó volta à blogsfera e ao cenário político gaúcho.

O vice-governador Paulo Feijó voltou à blogsfera nesta quinta-feira, mais manso, falando sobre economia.
http://pauloafonsofeijo.blogspot.com/

2 comentários:

  1. Eu só quero saber se o focial de justiça intimou a fera...

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  2. "PASSAVA O DOMINGO NA “GANDAIA” OU NO CEMITÉRIO?


    quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 | 14:54

    Que sentido faz relembrar o passado de Lula? Ora, perguntem isso a Fábio Barreto, o diretor de “Lula, O Filho do Brasil“. Perguntem isso a Barretão, o produtor. Perguntem isso à equipe de propaganda do Planalto. Quem é que está criando a imagem de um santo?

    Escreve um leitor:
    Reinaldo,
    No filme, Lula é quase um celibatário: as únicas mulheres com quem se envolve são a Lurdes, que morreu, e dona Marisa. A cena do táxi, com o futuro sogro, está lá, mas Lula aparece como uma melancolia de poema do Poe: pede para o motorista desligar o rádio porque a música do Tim Maia o faz lembrar da mulher que morreu. Depois, o motorista mostra a foto de Marisa e seu filho, e Lula, como um profeta da auto-ajuda, diz que ela ainda vai ser muito feliz.

    Retomo
    Ainda não vi o filme, mas me contaram que é assim mesmo. Lula, já disse alguém, é um grande ator. Em entrevista recente, parte do trabalho hagiográfico de seus amigos, falando sobre o período que sucede à morte de sua mulher, o homem chorou e contou:
    “Foram três anos de muito [sofrimento]… Eu comecei a ficar um cara chato porque, no Natal, eu começava a jogar a culpa em todo mundo. Então, na minha casa era assim: todo mundo alegre, Natal, Ano Novo, e, de repente, eu fica lembrando e me sentia vítima da humanidade (…) Eu ia no cemitério todo domingo. Todo santo domingo, DURANTE TRÊS ANOS, eu ia no cemitério levar flores.

    É vida privada, certo? Certo! E por que está num programa de televisão? A versão que vai acima é aquela talhada para um filme que é peça inequívoca de propaganda política. MAS QUAL É A MEMÓRIA QUE LULA TINHA DO MESMO EVENTO EM 1979? ESTA, QUE ELE RELATA NA FAMOSA ENTREVISTA À PLAYBOY:

    “Eu gostava muito da Maria de Lurdes. Vivi com ela só dois anos, de 1969 a 1971. Ela morreu de parto, e eu fiquei muito chocado. Perdi a vontade de tudo. Fiquei UNS SEIS MESES bem fodido na vida. Então percebi que estava vivo, não estava morto, não, porra! Aí comecei a cair na gandaia. Meu Deus do céu! Antes de conhecer a Marisa, FORAM TRÊS ANOS DE GANDAIA. Eu queria sair com mulher de segunda a domingo.”

    Voltei
    Qual é a verdade? O celibatário pressuroso e choroso, que passa três anos indo todo domingo ao cemitério levar flores, ou o que cai na gandaia? Nada disso seria importante não estivesse em curso um processo de culto à personalidade.

    Ninguém toca nesses assuntos? Eu toco! Ninguém está interessado em Lula como uma construção política e ideológica? Eu estou. E lhes digo que, entre os dois Lulas, acho que a verdade está com o de 1979. O de 2009 já é a encarnação de interesses que vão muito além das dores particulares.

    Não preciso recorrer a ninguém para demonstrar que Lula e a verdade podem ser incompatíveis. Recorro ao próprio Lula."

    Texto de Reinaldo Azevedo


    http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/passava-o-domingo-na-%e2%80%9cgandaia%e2%80%9d-ou-no-cemiterio/




    KIRK

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