Serra provoca diante de Peres: “Não somos amigos de terroristas”.

O clipping a seguir reproduz a análise que o jornalista Reinaldo Azevedo fez do discurso do governador José Serra. Azevedo postou o material nesta sexta a tarde. O discurso ocorreu durante a visita do primeiro-ministro de Israel, Shimon Peres. Ao contrário de Lula, que afrontou Peres ao falar de corda em casa de enforcado (a próxima visita do carniceiro Mahmud Ahmadinejad), o governador de São Paulo dirigiu-se ao mundo civilizado para avisar: “Aqueles (Ahmadinejad) que praticam ou promovem o terrorismo não são nossos interlocutores”. É vinho de outra pipa. Trata-se de um estadista e não de um globetrotter entreteneur da disneylândia esquerdista global.

Clipping (http://www.veja.com.br/)

SERRA A SHIMON PERES: “AQUELES QUE PRATICAM OU PROMOVEM O TERRORISMO NÃO SÃO NOSSOS INTERLOCUTORES”

sexta-feira, 13 de novembro de 2009 14:01

Lá vêm patrulha e chiadeira, como de costume. Danem-se os patrulheiros e os que chiam. O presidente de Israel, Shimon Peres, esteve anteontem com Lula. E se encontrou ontem com o governador de São Paulo, José Serra. De Lula, ouviu a pregação da necessidade do diálogo com o Irã. Na coletiva, saiu-se com aquele o raciocínio esplendoroso segundo o qual é preciso negociar a paz com quem não quer a paz — tentava justificar a visita de Mahmud Ahmadinejad ao Brasil. Também tentou ensinar Peres a melhor maneira de lidar com o Irã...

Serra fez um pequeno discurso na visita de Peres a São Paulo. A íntegra está aqui. Falou sobre democracia, terrorismo, o estado palestino, a diplomacia, o valor da política. Trata-se de um discurso primoroso. Destaco trechos:

Tenho a honra de dar as boas vindas a Sua Excelência Shimon Peres, Presidente do Estado de Israel, em nome do Estado de São Paulo e em meu nome pessoal. Não é todos os dias que uma cerimônia tão simples como esta vai além das formalidades e permite homenagear um estadista que personifica toda a história política de seu próprio país e que teve uma presença ativa em alguns dos principais momentos do século 20 e deste século.(…)Quero expressar alguns dos meus sentimentos e convicções pessoais suscitados por sua visita, presidente Shimon Peres, à sede do governo de São Paulo.

1 - Tenho enorme admiração por Israel. A terra que abriga relíquias sagradas de três religiões mantém vivo o que eu ousaria chamar de um milagre dos homens: o regime democrático.

2 - Quem nega o Holocausto dos judeus agride de modo indelével a memória de um povo. E agride toda a humanidade.

3 - O estado de Israel foi criado para que, dos escombros do horror, florescesse, como floresceu, a esperança de paz e segurança para o povo judeu. Ao nascer, Israel mostrou logo que não era uma promessa a mais, e sim um fato. Não é uma peça negociável e permutável no concerto das nações. Cumpriu-se, com justiça, um destino. Falta agora que se cumpra a paz.

CLIQUE AQUI para ler o texto completo de Azevedo.

4 comentários:

  1. Opa Serra, Não somos amigos de terroristas? Apesar de concordar com você, sou obrigado a questionar: Nós quem? Acho que somos amigos de terroristas sim pwlo menos nosso presidente é e seu ministro da (in)justiça. Estes dois eu sei que são. Mas você diria que somos 190 milhões de brasileiros. Bem, 80% aprovam o presidente. Sendo assim ele representa 80% dos brasileiros. Assim somos 80% + 1. O ministro amigo do terrorista italiano tem mais de 30% de aprovação aqui no estado com quase 5 milhões de habitantes. Aqui somos 30% +1. Votarei em você na esperança de ter orgulho de você quando discrusar como representante dos brasileiros. Mas enquanto isto fico tendo vergonha de ser representado por Lula e fazer parte de uma maioria que aprova os amigos de terroristas. Não sou amigo de terrorista mas quem me representa pelo mundo é.

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  2. Serra, tens que desagregar mesmo!!
    É um absurdo ver o Presidente do Brasil bajulando esse tipo de gente, que tenho certeza que brasileiro algum quer por perto!!

    Serra, está na hora de assumir esse nosso país!!!

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  3. O discurso de Serra é um primor, depois de ouvir as sandices de Lula e suas metáforas de boteco, é um alívio perceber que ainda temos vida inteligente no Brasil. Serra 2010!

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  4. É bom ler e ouvir um discurso destes para nos lembrar que nem tudo está perdido e que sobrevivem luzes de inteligência, bom senso, humanidade, cultura e caráter neste apagão moral e intelectual que é Lula e sua equipe.
    Este discurso deveria ter sido escrito pelo Minc, pelo Tarso Genro, pelo Jacques Wagner, pelo Paul Singer, se ainda tivessem algum resquício dos valores que certamente suas mães tentaram lhes transmitir.

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