Passou do ponto a Campanha pela OAB do RS

A campanha eleitoral na OAB do RS pode ser um preview do que ocorrerá na campanha eleitoral do RS. Votarão 30 mil advogados.

. Os adversários do atual presidente, Claudio Lamachia, resolveram enveredar pelo perigoso caminho das denúncias pessoais e passaram do ponto. Lamachia não tem respondido às provocações.

Nota do editor

Com ou sem provas, acusações levianas ou não, o fato é que elas constituem instrumentos eficazes de erosão da honra alheia em processos eleitorais, seja em se tratando de disputas políticas no sentido tradicional, seja tratando-se de disputas como estas que se travam em colégios eleitorais mais elitizados como o da OAB. Já se viu, aqui no RS, que pinçar grampos de escutas telefonicas acobertadas por sigilo legal, embora constituindo ato criminoso, é fato impune, pois nem a Justiça, menos ainda o Ministério Público, movem uma palha para a apuração dos fatos. A grande mídia é não apenas conivente, como beneficiária direta desse mercado. E assim proliferaram e ainda proliferam ataques à honra de políticos e homens públicos, através de divulgação de trechos descontextualizados de gravações telefonicas pinçadas de uma investigação coberta por segredo de justiça, tudo para aquecer uma campanha eleitoral antecipada. Esse péssimo exemplo ocorre, em menor medida, em escala nacional. E tende a reproduzir-se, noutras dimensões, em diversos campos eleitorais. Daí a uma crescente instrumentalização do aparato estatal investigatório é um passo pequeno. O que se vê, hoje, é o Estado brasileiro apequenado diante de um projeto de 20 anos de poder de um partido político. Aqui, na OAB, os tentáculos do PT e de seus satélites se fazem sentir em candidaturas para a OAB, em oposição ao atual presidente Lamachia, que se vê atingido por acusações sem o devido processo legal lançadas pelo atual Diretor do Banco do Brasil, homem do Berzoini.