Ao revelar o resultado da pesquisa interativa que fez ao longo do seu programa Conversas Cruzadas, TV Com, RBS, quinta a noite, o jornalista Lasier Martins não deixou de demonstrar sua surpresa com o resultado. A pergunta era a seguinte:
“Você acha que Battisti deve ou não ser extraditado ?”
O resultado:
- A favor da extradição imediata, 90%.
- Contra, 10%.
. O ministro Tarso Genro, candidato ao governo do RS, protegeu no ministério e faz discursos diários em favor de Battisti. O tamanho da sua insensatez jurídica é tão grande quanto sua insensatez política neste caso, porque os eleitores poderão não querer pacote tão volumoso de dupla insensatez no Piratini.
O TaR$o realmente é oGênio!
ResponderExcluirNotícia do site www.terra.com.br em 20/11/2009:
De ROMA, para TERRA MAGAZINE.
Na Turquia, onde se encontra em visita oficial, o presidente da república italiana, Giorgio Napolitano, disse que a decisão do nosso Supremo Tribunal Federal (STF) prestigiou a Justiça do Estado italiano, com relação às condenações de Battisti.
Napolitano frisou, ainda, que nada mais falaria e aguardaria a decisão do presidente Lula, que lhe seria comunicada oficialmente.
O presidente Napolitano não quis comentar a entrevista do ministro Tarso Genro ao jornal La Repubblica, que irritou, por ser considerada provocatória, os políticos de todos os partidos políticos italianos.
Sobre a entrevista, será objeto de carta a ser encaminhada pelo presidente da Câmara dos Deputados italianos ao seu equivalente brasileiro.
segue....
.....continuação
ResponderExcluirGenro voltou a dizer que a Itália não quis extraditar Salvatore Cacciola.
No particular, repetiu uma sua velha estultice.
Fora isso, demonstrou, mais uma vez, não conhecer nem a Constituição do Brasil, nem a da Itália, que é de 1948.
O Brasil, como a Itália, não extradita os seus nacionais.
As duas constituições proíbem.
No mundo todo, apenas a Colômbia admite a extradição de nacionais, assim mesmo só no caso de narcotráfico internacional.
Um exemplo ajuda a esclarecer, não a Genro, evidentemente.
Se a Itália pedisse a extradição de Fernandinho Beira-Mar, em razão de tráfico internacional de drogas, ela não seria concedida pelo Brasil. Isto porque Beira Mar é brasileiro nato e a nossa constituição proíbe.
Cacciola, –que fugiu com base em surpreendente e histórica liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio de Mello–, enriqueceu com informações privilegiadas obtidas ilegalmente no Banco Central do Brasil.
A propósito, todas as instâncias judiciárias tinham negado habeas corpus a Cacciola, pois havia risco de fuga. A se imaginar como o único certo na aplicação do Direito, e sem encaminhar a questão ao Plenário como recomendava a boa-cautela, o supremo ministro Marco Aurélio de Mello concedeu a liminar. E Cacciola fugiu, como até o varredor de ruas de Cabrobó presumia.
Quanto à extradição mencionada pelo ministro Genro na entrevista à mídia italiana, Cacciola é cidadão italiano. Portanto, não poderia ser extraditado pelo estado italiano. Só o ministro Genro não sabe, e insiste em acusar a Itália de falta de cooperação e arrogância.
Outra argumento canhestro do ministro Genro, à imprensa italiana e para justificar a permanência de Battisti, foi dizer da nossa tradição em dar refúgios políticos até a sanguinários ditadores.
Como se hospedar facínoras fosse algo a engrandecer o Brasil ou a legitimar a ilegal decisão (reconhecida pelo STF) de concessão de refugiado a Battisti, o ministro Tarso Genro citou os refúgios políticos concedidos pelo Brasil ao ditador paraguaio Alfredo Stressner e ao general francês Bidault, que organizou um atentado contra De Gaulle, à época da independência da Argélia.
Não bastasse, Genro, sem modéstia, quis se equiparar ao falecido presidente Mitterrand. Disse que Battisti ficou 11 anos na França com aval de Mitterrand. E não quis lembrar das decisões concessivas de extradição de Battisti concedidas pela Justiça e Conselho de Estado francês, pós Mitterrand. E nem tocou na decisão da Corte Européia de Direitos Humanos, que reconheceu a lisura nos processos condenatórios italianos.
PANO RÁPIDO. O competente ministro Celso Amorim, –das relações exteriores e favorável à extradição desde o momento da prisão de Battisti–, deve estar perdendo o sono.
Passou da hora de o governo Lula determinar, como fazem os papas, um silêncio obsequioso a Tarso Genro.
O momento é delicado e o presidente Lula deve ter tranquilidade para decidir.
Em outras palavras, o momento é delicado demais para o ministro Tarso Genro, –autor de uma decisão ilegal e causadora dessa grande confusão–, continuar com as suas velhas e impróprias afirmações.
Do que lemos acima só existem duas hipóteses: Tar$o oGênio é um advogado burro ou é um sujeito afeto a sofismas, os quais são utilizados de maneira não muito republicana.
Nosso povo não gosta de sangue derramado.
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