Embaixador russo concede condecoração ao gaúcho Fernando Sampaio

Será nesta quinta-feira a cerimônia na qual o professor Fernando G. Sampaio receberá a Ordem do Serviço Diplomático da Rússia. Sampaio é cônsul da Rússia no RS. A entrega será feita pelo embaixador Vladimir L. Tyurdnev.

2 comentários:

  1. Claro que sempre tive, o maior apreço, pelo escritor Fernando G. Sampaio, ao ler seus artigos de ficção científica, no Correio do Povo, ao redor dos anos 70. Como fato curioso, copio as declarações dele, mencionadas a seguir, registradas dentro da notícia da BBC de junho de 2007, " Compra de submarinos por Chávez ameaça supremacia do Brasil ": 1. " Chávez não é perigoso para nós. Só é perigoso para a democracia deles. " 2. " Ele não ameaça ninguém. É um país muito pequeno, um país que tem favela. Países assim não fazem guerra. " Arno Edgar Kaplan

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  2. "A Venezuela e o Mercosul

    *Gustavo Müller

    Devemos saudar a coragem do senador Tasso Jereissati em apresentar um relatório contrário à inclusão da Venezuela no Mercosul.

    Como bem argumenta o senador, Hugo Chávez viola sistematicamente os princípios fundamentais do Estado Democrático de Direito, fomenta conflitos e está desencadeando uma corrida armamentista na América Latina, além de recentemente se envolver no processo político interno de Honduras.

    Em qualquer país que houvesse um presidente sério, esses argumentos seriam mais do que suficientes para contrapor qualquer projeto geopolítico, por mais realista que fosse a política externa.

    Mas acontece que no Brasil não existe um presidente sério nem um Congresso sério. Senadores da base do governo chegaram ao absurdo de afirmar que “países independem de governo”.

    Ora, pergunta-se: quem representa os países nas relações internacionais?

    Obviamente que são os governos. Embora, segundo preceitos democráticos, os governos devem ser temporários e a política externa algo mais permanente, ainda que sujeita às orientações governamentais, quando se trata de um governante que se perpetua no poder, não é possível ignorar o tipo de regime que está sendo praticado.

    A América Latina já passou por inúmeros regimes autoritários. Uma das conquistas do Mercosul foi exatamente incluir a efetividade do regime democrático como um dos requisitos para a integração comercial em um mercado comum.

    Abdicar desse princípio é colocar no lixo um processo histórico de aprendizagem que foi obtido a duras penas.

    Não é possível que um incremento na balança comercial seja argumento suficientemente plausível para que fechemos os olhos com relação ao regime imposto por Chávez.

    Como diz o ditado popular “onde passa boi, passa boiada”.

    Se não quisermos voltar a ter vida de gado, é bom colocar as barbas de molho e manter compromissos com princípios verdadeiramente democráticos.

    *Professor de Ciência Política da UFSM "

    Fonte:

    http://por-outrolado.blogspot.com/



    KIRK

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