A caravana do São Francisco
Desde a primeira hora da excursão de três dias do presidente Lula e frondosa comitiva pelas margens do Rio São Francisco, alegadamente para “vistoriar” as obras da transposição das suas águas em Minas, Bahia e Pernambuco, ficou claro que o único motivo do giro era o de promover a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que o acompanhava, junto ao povo da região e ao público dos telejornais. Ao discursar, na quarta-feira, em Buritizeiro (MG), por exemplo, ele se traiu ao dizer que no projeto original da operação “não estava previsto a gente fazer comício”. O que não se sabia é que cada detalhe da viagem foi determinado pelos resultados de uma pesquisa sobre a capacidade de Lula de transferir votos para o candidato que indicar.
A revelação está na reportagem Lula testa transposição de votos às margens do Rio S. Francisco, de Raymundo Costa, na edição de sexta-feira do jornal Valor. É a prova de que o presidente não só transgride a legislação eleitoral ao conduzir a campanha antecipada da sua escolhida - que estancou nas sondagens de intenção de voto -, mas utiliza descaradamente a máquina federal e o dinheiro do contribuinte para “emoldurar a imagem da candidata” e apresentá-la ao “melhor público do presidente, o Nordeste”, no dizer da matéria. Ali, onde a sua votação em 2006 ficou próxima de 80% e onde é simplesmente venerado, Lula fabrica oportunidades em série para reforçar a idolatria e, em consequência, carrear votos para Dilma quando chegar a hora.
Desde a primeira hora da excursão de três dias do presidente Lula e frondosa comitiva pelas margens do Rio São Francisco, alegadamente para “vistoriar” as obras da transposição das suas águas em Minas, Bahia e Pernambuco, ficou claro que o único motivo do giro era o de promover a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que o acompanhava, junto ao povo da região e ao público dos telejornais. Ao discursar, na quarta-feira, em Buritizeiro (MG), por exemplo, ele se traiu ao dizer que no projeto original da operação “não estava previsto a gente fazer comício”. O que não se sabia é que cada detalhe da viagem foi determinado pelos resultados de uma pesquisa sobre a capacidade de Lula de transferir votos para o candidato que indicar.
A revelação está na reportagem Lula testa transposição de votos às margens do Rio S. Francisco, de Raymundo Costa, na edição de sexta-feira do jornal Valor. É a prova de que o presidente não só transgride a legislação eleitoral ao conduzir a campanha antecipada da sua escolhida - que estancou nas sondagens de intenção de voto -, mas utiliza descaradamente a máquina federal e o dinheiro do contribuinte para “emoldurar a imagem da candidata” e apresentá-la ao “melhor público do presidente, o Nordeste”, no dizer da matéria. Ali, onde a sua votação em 2006 ficou próxima de 80% e onde é simplesmente venerado, Lula fabrica oportunidades em série para reforçar a idolatria e, em consequência, carrear votos para Dilma quando chegar a hora.
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Campanha política ILEGAL e a "sintonia" ostentatória de Lula na regiaõ mais miserável do Brasil.
ResponderExcluirA imagem fala por si mesma:
http://4.bp.blogspot.com/_2HFE9v9JMGY/StppOWXaoPI/AAAAAAAAGE4/Tyz1VLbLZpU/s1600-h/Tapete+vermelho.jpg
Seria cômico se não fosse trágico !!
É muita cara de pau.
ResponderExcluirEstamos no país dos sem vergonha.
Sim porque um Presidente que faz isto, desrespeitando tão descaradamente a lei eleitoral, precisa ser muito sem vergonha.
Acha que a popularidade pode tudo, mas num país sério jamais poderia acontecer isto.
A campanha descarada que o chefe mor está fazendo para a candidata guerrilheira/assaltante de banco é vergonhosa. Só não sei se vai adiantar alguma coisa pois mesmo com todas as plásticas que fez a danada é duma antipatia sem tamanho. Será que dormir numa barraca à beira do rio São Francisco vai acarretar votos? Duvido!
ResponderExcluirQuais as nedidas cabiveis que o TSE adotará contra essa descarada campanha política fóra de época. Esperamos que não procedam como outros orgãos de fiscalização que temem as reações alopradas do ditador.
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