Clipping - Revista Epoca - 5 de setembro de 2009
Por enquanto a exploração é só política. Como evitar a maldição dos petrodólares e trazer a prosperidade para todos.[...] Desde a semana passada, os 190 milhões de brasileiros procuram enxergar o que é realidade e o que é miragem no anúncio da proposta com as regras da exploração da camada do pré-sal – uma extensa área de 149.000 quilômetros quadrados, ao longo da costa que vai do Espírito Santo a Santa Catarina, onde se pode achar petróleo de alta qualidade a profundidades entre 5.000 e 7.000 metros no fundo do mar. Até agora, a única certeza é que há muito dinheiro em jogo. Por causa disso, há também muitos interesses, muitas possibilidades e, para o cidadão comum, muita esperança.A possibilidade de o Brasil se transformar num grande país produtor e exportador de petróleo poderá se concretizar até o final da próxima década se as projeções do governo e da maioria dos estudiosos estiverem corretas. Isso poderá representar um salto no padrão de vida dos brasileiros, melhorar a posição geopolítica do país e seu peso na esfera mundial. Mas há muitas variáveis no meio do caminho. Uma delas ensina que o mundo da indústria do petróleo está cheio de desastres e promessas não cumpridas, por causa de governantes que desperdiçaram a riqueza de seus países com opções preguiçosas, corruptas e demagógicas.Após um demorado processo de debates internos coordenados pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o governo produziu uma proposta de lei que reforça o papel do Estado na exploração do petróleo, uma década depois de a Petrobras ter perdido o monopólio dessa atividade, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Mesmo os adversários do governo Lula reconhecem que o Planalto tem argumentos defensáveis para ter agido desse modo. Todos os estudos e experimentos feitos até agora mostram que a exploração do pré-sal constituirá uma atividade de pouco risco e muito ganho. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, chega a comparar o pré-sal a um “bilhete de loteria premiado”.
Época? Que especialistas ela ouviu? Devem ter sido só os peStistas. Não só há o risco em si da exploração como há também o risco mercadológico, o de quão importante será o petróleo como fonte de energia e qual o valor que terá na época da extração. A ÚNICA coisa certa é que vai custar CARO, MUITO CARO extrair esse petróleo, e isso nós todos vamos pagar a conta. O interessante também é como o PT se apropriou do resultado de uma pesquisa que começou na década de 70... Quando der errado, conseguirão também se isentar de qualquer culpa e ela recairá no FHC...
ResponderExcluirNas mãos de Gabrielli está mais para um conto do bilhete, escrúpulos os petistas já mostraram com sobras que não tem nenhum! Quem apoiou Sarney como o governo Lula, não tem vergonha nem de vender a própria filha para um prostíbulo.
ResponderExcluiralguém já levatou os custos ambientais dessa exploração? Já perguntaram à sociedade se ela quer investir algumas centenas de bilhões de R$ em energia poluidora?
ResponderExcluirEste bilhete premiado deve ter validade até sair o resultado das eleições de 2010. Após esta data possivelmente os PeTralhas já devem ter um factóide prontinho, na ponta da língua, para justificar o engodo. Enquanto o Pré-Çal estiver na berlinda o povão tem desviada a atenção do corrupto Zé Sarney, da central de negociatas que virou o congresso nacional, das mentiras da Mãe Dilmá e de todas as falcatruas da cumpanhêrada.
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