No meio deste ano o secretário da Fazenda do RS, Ricardo Englert, desabafou num contato que teve com o editor:
- O pessoal (o pessoal do próprio governo) ainda não se convenceu de que o governo estadual equilibrou as contas e tem dinheiro para investir.
. Nesta sexta-feira, o editor tentou saber como é que as secretarias, empresas estatais, fundações e institutos estão fazendo para gastar (investir), porque durante quase 40 anos o governo conviveu com as contas em petição de miséria. Em dois anos, a governadora Yeda Crusius equilibrou as contas, zerou o déficit e recomeçou a investir pesadamente.
. Todo mundo enfrenta dificuldade. É por isto que dá para acreditar quando a ministra Dilma Roussef reclama dos entraves burocráticos e mentais para agilizar a liberação dos recursos do PAC.
. O caso da Procergs foi tomado como emblemático pelo editor. Coloque-se na posição dos diretores da estatal estadual de TI (Tecnologia da Informação). O que disse a governadora Yeda Crusius, que mandou R$ 30 milhões para a Procergs gastar:
- Eu (o governo) tenho dinheiro, não estou quebrada, quero mais TI na máquina estatal e tenho pressa.
. Ora, há apenas 3 anos e nos 30 anos anteriores, a ordem dos governadores era a seguinte:
- Eu estou quebrado, não tenho dinheiro, diminua os custos e busque serviços para equilibrar suas próprias contas.
. Este ano, apesar de todos os esforços, a Procergs só conseguirá gastar R$ 10 dos R$ 15 milhões orçados. No ano que vem, espera gastar os R$ 5 milhões restantes e os outros R$ 20 milhões previstos para 2010.
- Neste governo, a Procergs reduziu em 25% os preços dos serviços que presta ao setor público gaúcho.
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