Espremido entre o que deseja o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a pressão pelo afastamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o PT mergulhou. Seus principais expoentes, como o comandante da bancada Aloizio Mercadante (SP), e a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (SC), preferiram ficar longe do plenário ontem à tarde, quando os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) se envolveram num bate-boca, o segundo da semana.
. Os petistas também decidiram não assinar em bloco o manifesto em que PSDB, DEM, PDT e mais seis senadores avulsos pedem a investigação de todas as denúncias e a licença de Sarney. “A nota da oposição virou uma nota de rodapé. Foi um reconhecimento de que a posição da bancada do PT era a mais correta”, afirmou Mercadante ao Correio.
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