Clipping
Jornal Folha de S.paulo
2 de agosto de 2009
Agências de turismo sem registro, falidas e com donos e endereços ocultos estão entre as protagonistas do esquema de comercialização de passagens aéreas de deputados, segundo investigação da Câmara.A suspeita é que sejam empresas de fachada, que tinham como principal função dar cobertura formal para pessoas que atuavam como intermediárias do esquema.Segundo o Ministério do Turismo, as agências brasilienses Morena Turismo, Special Tour e Terra Viagens não têm cadastro junto ao governo, uma exigência da lei para poderem atuar no mercado.A investigação da Câmara indica que os donos dessas empresas adquiriam passagens aéreas das cotas de deputados, com a ajuda de servidores de gabinetes, e as revendiam para agências que realmente atuavam no mercado.Cobravam comissão de até 10% para isso. Consumidores, sem suspeitar de nada, adquiriam passagens originadas de cotas de deputados.A Morena pertence ao empresário Pedro Damião Pinto Rabelo, que comprava passagens de uma ex-servidora do gabinete do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI). A Folha não conseguiu localizar Rabelo nem a sede de sua agência.
A agência é fria, a passagem é quente... Arno Edgar Kaplan
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