Indignação dos brasileiros é só virtual

A internet inaugurou uma nova era: a que permite fazer de tudo sem sair de casa, apenas com um toque no mouse. É assim na hora de fazer compras, conhecer pessoas, criar empresas, fechar negócios e, também, na política. Num país marcado por escândalos nas diversas esferas do Poder, é tarefa fácil encontrar sites, comunidades e blogs de gente que quer protestar. Tudo sem sequer colocar o pé na rua.

. A rede mundial de computadores permitiu que mais gente tenha acesso ao noticiário político. E, como é um meio de comunicação interativo, abre espaço para manifestações variadas, das sérias às irônicas. A crise que envolve o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), impulsionou esse movimento, com a criação de comunidades no Orkut, de blogs e páginas no Twitter.

3 comentários:

  1. Pena que ainda não derrubou nenhum dos canalhas.

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  2. Não vamo confundir as coisas!

    As formas de expressão e manifestação podem ser "virtuais" ou internéticas - mas a desaprovação e a perda de votos - ESTA É MUITÍSSIMO REAL !!!

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  3. Concordo inteiramente que há uma bandalha na política brasileira que se localiza e perdura principalmente no Senado Federal.

    Independentemente da nossa repulsa e de soluções que desejamos que aconteçam, o momento propicia a oportunistas diversos moverem campanhas direcionadas especificamente contra este ou aquele protagonista do cenário político que os desagradam.

    Penso que devemos recorrer à lucidez para que não prestigiemos movimentos mal-intencionados.

    Por exemplo, dá pra perceber que há um ataque ao senador Sarney - presidente do Senado, a quem cabe a condução política da casa - evidenciando situá-lo como o culpado direto pela enxurrada de maracutaias feitas por baixo do pano e não somente como ativo participante delas. Ocorre que a responsabilidade pelas práticas administrativas do senado, motivo das revoltantes denúncias, cabe diretamente à Primeira Secretaria - cargo ora ocupado pelo senador Heráclito Fortes do DEM/Piaui - e não à Presidência. Antes de Heráclito - que não é o nome focalizado pela imprensa em geral - nessa secretaria se revezaram por muitos anos senadores desse mesmo partido DEM, logo os anteriores responsáveis e que deveriam ser o alvo de investigação mais apurada.

    Por que esse grosseiro "engano" é sustentado com cinismo pelo noticiário?
    O que será que está por trás disso?

    Por que Sarney (PMDB), que é desafeto do candidato José Serra, e não Heráclito (DEM), que é da base de sustentação da candidatura do governador tucano de São Paulo à presidência do Brasil em 2010?

    Hmmmmmm... a campanha já começou.

    Está claro para que lado a grande e poderosa imprensa brasileira torce e trabalha.
    Será que vale a pena servir de inocente-útil a essa turma?

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