A Fundação José Sarney repassou recursos de patrocínio cultural provenientes da Petrobras para a empresa de um dos diretores da própria entidade, revelam documentos obtidos pelo jornal Folha de S.Paulo.
. Bancada pela estatal para fazer a preservação do acervo da época em que o senador José Sarney (PMDB-AP) era presidente da República, a fundação terceirizou parte do serviço a Sidney Gonçalves Costa Leite, diretor do Núcleo de Processamento de Dados da instituição, pelo menos em uma ocasião.
. Em novembro de 2007 a SGC Leite & Cia, empresa que tem as iniciais de seu dono, recebeu da fundação R$ 6.500 para ministrar curso de capacitação de funcionários.Leite admitiu ter sido contratado. Disse que ensinou 13 pessoas a preencher corretamente no computador fichas com dados sobre as peças do museu da fundação: "Fui contratado em uma emergência, pois eu conhecia o sistema [de computação] disponível".Mas não considera sua contratação irregular ou imoral. Afirmou ainda que foi contratado outras vezes pela fundação, antes de fazer parte da diretoria, mas não deu detalhes.
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