Só em agosto o governo decidirá se encaminhará ou não à Assembléia o novo Plano de Carreira dos Servidores.
. A idéia não é elaborar um Plano de Carreira apenas para os professores.
. A decisão de agosto não significa que o projeto irá no próprio mês de agosto para a Assembléia.
. É visível a indecisão do governo, até porque a base aliada insiste com uma cláusula que inviabiliza qualquer proposta, já que tornaria opcional a adesão ao Plano.
- O Plano de Carreira do Magistério do RS é o mais antigo do Brasil. Ele data de 1988 e não contempla avanços por mérito (produção com produtividade e qualidade), mas exclusivamente por tempo de serviço, sendo igual para quem faz bem ou faz mal o seu serviço. É apenas uma das anomalias. Atrasados, corporativistas, patrimonialistas, reacionários, os professores gaúchos não admitem mudanças. É o anti-iluminismo gaudério.
. Isto vale para todo o funcionalismo estadual do RS.
. As distorções acumuladas, já mostram que o RS já gasta mais com inativos do que com servidores em atividade. O RS tem hoje 160 mil servidores em atividade, dos quais 50 mil vão se aposentar,somando-se aos 140 mil aposentados e pensionistas.
. Ou o governo gaúcho faz as mudanças estruturais ou não terá como pagar as contas novamente, quanto mais melhorar e ampliar os serviços públicos.
- No acordo que resultou no empréstimo de US$ 1,2 bilhão ao governo do RS para repactuar sua dívida pública, o Banco Mundial estabeleceu como uma das condições para a liberação da segunda tranche, exatamente a elaboração de um novo Plano de Carreira para os Servidores do RS.
Dr. Políbio, diante disto, ainda somos obrigados a ouvir que o povo gaúcho é o mais politizado do Brasil? Muita pretensão, não é mesmo? Podemos ser o povo mais PARTIDARIZADO, mas nunca POLITIZADO. Temos sim, um espírito destruidor. O gaúcho quer sempre acabar com aquilo que os outros, de correntes diferentes, fizeram, por melhor que tenha sido. Nunca teremos reformas dignas. Vemos o mesmo PMDB que chantageia LULA, chantagiando a Yeda no caso ALBA, por exemplo...tudo por causa de carguinhos e poder. E o Estado em primeiro lugar, NUNCA. E o grande Senador Simon, meu antigo ídolo, nada mais é, senão uma raposa igual a qualquer outra.... (basta ver por seus correligionários Sarnei, Calheiros, Barbalho e tantos outros)
ResponderExcluirMens sana in corpore sano / Uma mente sã num corpo são. Arno Edgar Kaplan
ResponderExcluirE alguém esperava outra coisa de funcionários públicos?
ResponderExcluirO funcionalismo público do Rio Grande do Sul atua como uma infestação de carrapatos que só deixa ao estado o sangue suficiente para manter as funções vitais funcionando. Embora existam exceções individuais, a mentalidade vigente é sugar o máximo em salários e privilégios, sempre em nome do mais elevado interesse público, e satanizar qualquer iniciativa no sentido de combater esse parasitismo indecente. As corporações estatais se apoderaram da máquina pública e a usam como sindicato para extorquir os contribuintes.
ResponderExcluirA ganância dessa gente é insaciável. A opressão é escravizante e os serviços prestados ultrajantes.
O poder desses parasitas estatais é incomparável e o privilégio da estabilidade no emprego impede qualquer tentativa de diminuir a locupletança e obter alguma eficiência.