A governadora Yeda Crusius anunciou nesta quarta-feira a tarde que pediu espaço na agenda do prefeito José Fogaça para ir até ele com o Projeto Cais Mauá. O projeto de R$ 500 milhões gerará 10 mil empregos ao final. Ele tem o objetivo de reurbanizar toda a área que vai da Usina do Gasômetro até o antigo Frigorífico da Cibrazem, bem ao lado da Rodoviária. São 3.300 metros no total. O Cais Mauá, no porto, foi o ponto original da chegada dos paulistas, catarinenses e açorianos a Porto Alegre.
. O Projeto Cais Mauá foi costurado com paciência durante todo o governo anterior e neste governo. Finalmente concluído, depois de centenas de reuniões entre técnicos e representantes do governo estadual, prefeitura e representantes da sociedade civil, quando foram harmonizados todos os interesses e removidos os obstáculos, inclusive legais, o Projeto Cais Mauá virará projetos que serão enviados por Yeda à Assembléia e por Foaça à Câmara de Porto Alegre. As licitações para a instalação de centros culturais, gastrônimos e de lazer, bem como hotéis e obras viárias, inclusive uma rambla na zona central, sairão imediatamente, porque a idéia de Yeda e de Fogaça é lincar tudo ao projeto de modernização da cidade com vistas à Copa 2014.
- O primeiro governador a tocar de verdade o Projeto Cais Mauá foi Britto, mas a reação fundamentalista ambientalista xiita guasca foi mais forte e o governo desistiu de tudo. Durante todo o governo seguinte, de Olívio Dutra, do PT, quando o RS voltou à Idade Média, o projeto hibernou, voltando aos estudos no governo Rigotto, que não quis polemizar com ninguém e por isto não concluiu o Projeto Cais Mauá. O projeto visa recuperar as zonas mais degradadas do porto e seu entorno, resgatando-as para a população, tal como foi feito em Barcelona, Buenos Aires (Puerto Madero), Chicago, Nova Iorque e Lisboa.
"O governante que insistir em buscar eficiência e eficácia no uso dos bens públicos, cometerá um “suicídio político”, porque a sociedade gaúcha preferiria notórios incompetentes e mentirosos no Piratini."
ResponderExcluirPerfeito, essa frase resume o ambiente político no qual vivemos. Quanto mais eficiente é um governo, menos popular ele se torna. Aliás, isso não acontece só no Brasil. Recentemente assisti a uma palestra da ex-ministra das finanças da Nova Zelândia, Ruth Richardson. Apesar de ter acabado com a inflação no país, ela era uma política extremamente impopular. O povo sempre espera soluções milagrosas e gratuitas para problemas que exigem sacrifícios.
O pessoal que prega a "eficiência e eficácia" no setor público (na iniciativa privada eles acham que é o que mais tem), são os primeiros a correr pedindo socorro, grana, para os governos "ineficientes e ineficazes". Se são tão competentes assim, por quê não se garantem nas horas da crise, gerada pela sua própria incompetência e ganância?
ResponderExcluirEste Anonimo disse tudo. Resumiu o Brasil. Aqui governante quanto pior melhor. O povo não quer governo, quer pai. Não quer gerencia, quer afagos.
ResponderExcluirEsse é O Cara e O coment: "O pessoal que prega a "eficiência e eficácia" no setor público (na iniciativa privada eles acham que é o que mais tem), são os primeiros a correr pedindo socorro, grana, para os governos "ineficientes e ineficazes". Se são tão competentes assim, por quê não se garantem nas horas da crise, gerada pela sua própria incompetência e ganância?". VALEU O SECULO 21 PR'OS direitosinhoas...
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