Saiba como foram os grampos nos governos Collares, Olívio e Rigoggo


OPINIÕES DO LEITOR

Os grampos no Palácio Piratini

Quero lembrar que os grampos nos telefones e os aparelhos de escuta ambiental não são novidade nos governos. Alem dos dois casos abaixo, que fui procurar na Internet, lembro que o próprio editor desta página, quando foi membro do governo estadual, foi espionado impiedosamente a mando do próprio governador da época, o dr. Collares. Para quem quer conhecer o episódio, recomendo ler "A Casa Civil", de Polibio Braga. Aí vão os dois clippings, que demonstram como agem os governos (sem setor de inteligência, governo algum duraria mais do que 24 horas, nem o do Lula, que tem milhares de arapongas bisbilhotando a vida de todo mundo).

CLIPPINGS

Governo Olívio foi vítima de espionagem política

A conclusão das investigações sobre as escutas clandestinas no Palácio Piratini dá conta de que elas foram instaladas para espionar o Governo do PT. Postas em locais estratégicos do Palácio como o gabinete do governador, do vice e do chefe da Casa Civil, as escutas constituem grave afronta à ética política. E, embora haja dificuldade de tipificar a espionagem como crime (não há a figura jurídica no Código Penal), é nítida a violação do direito à intimidade. Cobrando a identificação dos responsáveis, o deputado Flávio Koutzi lembrou que a descoberta das escutas no RS acontece no mesmo momento em que, na Bahia, debate-se o grampo em telefones dos inimigos de ACM e o caso vira escândalo nacional. "Ora, não há uma ética baiana e uma ética gaúcha. Nós fomos vítimas de espionagem política," disse Koutzi para em seguida exigir que a investigação prossiga até chegar à autoria e à punição dos autores da escuta. A bancada do PT sugeriu à direção da Assembléia Legislativa que proceda uma varredura em todos os gabinetes dos deputados. (Boletim do Bohn Gass)

Grampos são encontrados na sede do governo gaúcho
07 de janeiro de 2003 • 19h09 • atualizado às 19h26
Notícias

Germano Rigotto
11 de novembro de 2002
Divulgação/Arte Terra
Três aparelhos de escutas foram encontrados no Palácio Piratini, sede do governdo do Rio Grande do Sul. Eles foram localizados na área residencial, na ante-sala do gabinete e dentro do gabinete do governador Germano Rigotto (PMDB). Ainda não se sabe desde quando os aparelhos, um de alta tecnologia, estavam no local. O chefe da Casa Militar, tenente-coronel Paulo Roberto Osório, disse que as investigações vão continuar para saber se houve vazamento de informações sigilosas. A descoberta aconteceu dentro das inspeções de rotinas, iniciadas no dia 1º de janeiro. O governo do Rio Grande do Sul foi assumido por Germano Rigotto (PMDB) após quatro anos de administração petista. O ex-governador era Olívio Dutra, atual ministro das Cidades do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Redação Terra.

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