Com sessões que se arrastam sem decisão, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), permitiu gastos de R$ 2,58 milhões com pagamento de horas extras, desde que assumiu o cargo em 2 de fevereiro. Nesse período de pouco mais de um mês, Temer pôs fim à prática de encerrar a sessão do plenário antes das 19 horas, quando não há perspectiva de votação, instituída pelo antecessor, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
. Cada dia em que a sessão passa das 19 horas, a Câmara paga cerca de R$ 430 mil em horas extras para os servidores da Casa a título de sessão noturna. Até ontem, a Câmara já havia gasto R$ 4,7 milhões com 11 sessões que passaram das 19 horas. Em cinco delas, os deputados estavam discutindo propostas da pauta, o que justificaria a extensão dos trabalhos. Nas demais - que provocaram o gasto de R$ 2,58 milhões - foram apenas discursos.
Esta custando muito caro para a sociedade o discurso, com algumas exceções, desta cambada de vagabundos inoperantes.
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