Os aeroportos brasileiros operam com elevado índice de vôos atrasados neste final de semana que antecede o Natal. De acordo com informações da estatal Infraero, 30,9% (218) das decolagens estavam atrasadas até às 11h e 2,4% (14) tinham sido canceladas. Os aeroportos do Galeão (RJ) e de Cumbica (SP), dois dos mais movimentados do Brasil, apresentavam, respectivamente, 51,4% (36) e 33,7% (34) dos embarques atrasados.
. Em Congonhas (SP), a Infraero registrava 16,7% (12) vôos atrasados e 12,5%(9) cancelados. Em Santos Dumont (RJ), os embarques fora de horário representavam 9,1% (2) do total e as decolagens canceladas, 13,6% (3). De acordo com o boletim divulgado pela estatal, o aeroporto de Brasília operava com 46,3% (25) vôos atrasados.
. Nos aeroportos do Sul, Nordeste e Norte do País, a Infraero também registrava altos índices de atrasos. Em Florianópolis (SC), 35,7% (5) das decolagens estavam atrasadas. Em Porto Alegre (RS), 42,9% (12) estavam com embarques fora do horário programado. Em Salvador (BA) e Fortaleza (CE), os vôos atrasados representavam 34,1% (14) e 30% (6) do total, respectivamente. Em Belém (PA), o índice era de 58,8% (10) das decolagens. Em Manaus em 52,9% (9) dos embarques não cumpriam a programação inicial.
Fenaseg x Detran: o que explica a omissão sobre os crimes da Fenaseg ?
Não dá para entender por que razão o Ministério Público Estadual denunciou todo mundo no caso dos R$ 1 milhão em contratos faturados no Detran por conta do uso de verbas da Fenaseg, mas não indiciou ninguém da Fenaseg, sequer seu presidente, João Carlos Elisio Ferraz de Campos.
. Nestes casos de corrupção, corruptos continuam pagando sozinhos a conta, sem que os corruptores também sejam levados a julgamento.
. Nestes casos de corrupção, corruptos continuam pagando sozinhos a conta, sem que os corruptores também sejam levados a julgamento.
Saiba por que você vai pagar 9% mais caro pelos pedágios a partir do dia 1o
A ABCR, Associa~ção Brasileira de Concessionárias de Rodovias, anunciou neste sábado que a partir do dia 1o de janeiro, semana que vem, os preços dos pedágios no RS custarão 9% mais caro, conforme Termo Aditivo fechado durante o governo Olívio Dutra, do PT.
. Os pedágios gaúchos custarão em média R$ 6,00 no RS e só não serão reduzidos para R$ 4,80 porque a maioria da oposição e da base aliada na Assembléia preferiu fulminar o projeto Duplica RS, que previa queda média de 20% nas tarifas. Os novos preços e os aumentos nos próximos cinco anos serão sempre em cima da base elevada.
Nota do editor - Os motoristas gaúchos podem enviar seus protestos diretamente para os deputados da Assembléia do RS, também para o ministro Alfredo Nascimento e seu aliado federal, o líder do governo Lula, Henrique Fontana, que ajudou a desmontar o Duplica RS.
. Os pedágios gaúchos custarão em média R$ 6,00 no RS e só não serão reduzidos para R$ 4,80 porque a maioria da oposição e da base aliada na Assembléia preferiu fulminar o projeto Duplica RS, que previa queda média de 20% nas tarifas. Os novos preços e os aumentos nos próximos cinco anos serão sempre em cima da base elevada.
Nota do editor - Os motoristas gaúchos podem enviar seus protestos diretamente para os deputados da Assembléia do RS, também para o ministro Alfredo Nascimento e seu aliado federal, o líder do governo Lula, Henrique Fontana, que ajudou a desmontar o Duplica RS.
Lula: Brasil não precisa de mais sete mil vereadores
O presidente Lula se declarou nesta sexta-feira (19) ser contra a criação de mais 7.343 vagas de vereadores no país, medida que provocou um confronto entre Câmara e Senado. O Brasil não precisa de mais cadeiras nas câmaras municipais, afirmou Lula, para quem “não são mais sete mil vereadores que vão resolver os problemas das cidades".
. O Senado ontem recorreu ao Supremo para tentar obrigar a Câmara a promulgar a emenda que cria mais vagas de vereadores, sem corte de despesas, o que os deputados se recusam a fazer.
. Em café-da-manhã com jornalistas, Lula disse que não se arrepende de ter chamado de "marolinha" os efeitos no Brasil da crise econômica internacional. Mas defendeu a redução dos juros.
. O Senado ontem recorreu ao Supremo para tentar obrigar a Câmara a promulgar a emenda que cria mais vagas de vereadores, sem corte de despesas, o que os deputados se recusam a fazer.
. Em café-da-manhã com jornalistas, Lula disse que não se arrepende de ter chamado de "marolinha" os efeitos no Brasil da crise econômica internacional. Mas defendeu a redução dos juros.
BC diz que exportação cairá em 2009 pela 1ª vez em 10 anos
Devido ao agravamento da crise internacional, o Banco Central já projeta que as exportações brasileiras deverão sofrer queda de cerca de 4% no ano que vem, o que, se confirmado, será o primeiro recuo nas vendas de mercadorias ao exterior desde 1999.
. Pelas contas do BC, o país irá exportar US$ 193 bilhões em 2009, contra US$ 200 bilhões esperados para este ano. Apesar da queda, a previsão do BC ainda é mais otimista que os US$ 170 bilhões projetados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
. Pelas contas do BC, o país irá exportar US$ 193 bilhões em 2009, contra US$ 200 bilhões esperados para este ano. Apesar da queda, a previsão do BC ainda é mais otimista que os US$ 170 bilhões projetados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Governo indica Ellen Gracie para vaga na OMC
O governo brasileiro indicou ontem o nome da ministra Ellen Gracie Northfleet, ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), para o Órgão de Apelação da OMC (Organização Mundial do Comércio). A eleição ocorre ao longo do primeiro semestre de 2009.Se eleita, a magistrada dará a palavra final em contenciosos comerciais entre países. O Brasil é um dos principais autores de disputas comerciais.
O julgamento de Palocci
Clipping - Revista IstoE
20 de dezembro de 2008
A notícia de que o Supremo Tribunal Federal (STF) adiou para fevereiro ou março o julgamento do deputado Antônio Palocci (PT-SP) caiu como uma ducha de água fria no Palácio do Planalto. Na comunidade jurídica de Brasília, a absolvição do ex-ministro é tida como líquida e certa e nas últimas semanas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vinha intensificando as consultas, iniciadas a partir de julho, com empresários, banqueiros e lideranças políticas. Elas dão a Lula a certeza de que Palocci é uma poderosa carta para ser jogada em 2010. Nessas conversas, o presidente se convenceu de que a acusação contra o ex-ministro de ter quebrado o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa não abalou o prestígio dele junto aos formadores de opinião. O presidente percebeu que o parlamentar petista terá todo o apoio do empresariado se quiser retornar ao jogo político. E Lula tem projetos para Antônio Palocci.
O plano A do presidente é fazer de Palocci candidato ao governo de São Paulo. Lula revelou isso na primeira quinzena de setembro em uma conversa reservada no gabinete de Gilberto Carvalho. No encontro, o presidente disse que pretende trabalhar a fim de evitar que o seu sucessor, caso eleito, tenha de enfrentar, como ele em 2003, governadores da oposição nas principais capitais do País e incluiu o nome do ex-ministro no bate-papo: “O Palocci tem todas as condições de ser o nosso candidato para vencer em São Paulo. Essa é a minha idéia”, comunicou. Depois das eleições municipais e com a derrota de Marta Suplicy na capital paulista, o presidente voltou a tocar no assunto com um assessor. Na ocasião, avaliou que, para vencer no maior colégio eleitoral do País, Palocci é mais forte do que o senador Aloizio Mercadante e do que o prefeito eleito em São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.
O plano B é colocar Palocci na sucessão presidencial caso a candidatura da ministra Dilma Rousseff continue patinando. Essa possibilidade foi revelada por Lula em uma outra conversa, em novembro, com lideranças do PMDB, entre eles o senador José Sarney (AP), Renan Calheiros (AL) e Henrique Eduardo Alves (RN). Segundo relato de um dos participantes, Lula disse que Palocci “não pode ser considerado carta fora do baralho” na sucessão de 2010.
20 de dezembro de 2008
A notícia de que o Supremo Tribunal Federal (STF) adiou para fevereiro ou março o julgamento do deputado Antônio Palocci (PT-SP) caiu como uma ducha de água fria no Palácio do Planalto. Na comunidade jurídica de Brasília, a absolvição do ex-ministro é tida como líquida e certa e nas últimas semanas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vinha intensificando as consultas, iniciadas a partir de julho, com empresários, banqueiros e lideranças políticas. Elas dão a Lula a certeza de que Palocci é uma poderosa carta para ser jogada em 2010. Nessas conversas, o presidente se convenceu de que a acusação contra o ex-ministro de ter quebrado o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa não abalou o prestígio dele junto aos formadores de opinião. O presidente percebeu que o parlamentar petista terá todo o apoio do empresariado se quiser retornar ao jogo político. E Lula tem projetos para Antônio Palocci.
O plano A do presidente é fazer de Palocci candidato ao governo de São Paulo. Lula revelou isso na primeira quinzena de setembro em uma conversa reservada no gabinete de Gilberto Carvalho. No encontro, o presidente disse que pretende trabalhar a fim de evitar que o seu sucessor, caso eleito, tenha de enfrentar, como ele em 2003, governadores da oposição nas principais capitais do País e incluiu o nome do ex-ministro no bate-papo: “O Palocci tem todas as condições de ser o nosso candidato para vencer em São Paulo. Essa é a minha idéia”, comunicou. Depois das eleições municipais e com a derrota de Marta Suplicy na capital paulista, o presidente voltou a tocar no assunto com um assessor. Na ocasião, avaliou que, para vencer no maior colégio eleitoral do País, Palocci é mais forte do que o senador Aloizio Mercadante e do que o prefeito eleito em São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.
O plano B é colocar Palocci na sucessão presidencial caso a candidatura da ministra Dilma Rousseff continue patinando. Essa possibilidade foi revelada por Lula em uma outra conversa, em novembro, com lideranças do PMDB, entre eles o senador José Sarney (AP), Renan Calheiros (AL) e Henrique Eduardo Alves (RN). Segundo relato de um dos participantes, Lula disse que Palocci “não pode ser considerado carta fora do baralho” na sucessão de 2010.