A Anatel definiu março de 2009 como data limite para implementar a portabilidade numérica em todo o Brasil. A portabilidade é um estímulo à competição, à redução nos preços e à melhoria na qualidade do atendimento ao usuário.
. Pelo cronograma, Mato Grosso do Sul será o primeiro estado a ter a portabilidade plenamente estabelecida em agosto de 2008. No Rio Grande do Sul, os telefones com códigos 51, 54 e 55 terão a sua portabilidade disponível a partir de janeiro de 2009.
. A portabilidade numérica vai tornar o usuário “dono” de seu número de telefone fixo e celular. Assim, o usuário poderá mudar de operadora móvel e fixa sempre que quiser e manterá sempre o mesmo número. Na telefonia fixa, a portabilidade será possível dentro da Área Local (município ou conjunto de localidades com continuidade urbana). No caso do serviço móvel, a manutenção do número será dentro da Área de Registro (mesmo CNN).
. Por exemplo, o usuário deve se manter no mesmo DDD para conservar o mesmo número. Assim, quem mudar-se do Jardim Lindóia, em Porto Alegre, para Tristeza, na mesma cidade, poderá manter o mesmo número, bem como mudar de operadora sempre que quiser. Mudanças de operadora, no entanto, estarão sujeiras a cobranças de taxas de instalação. Já quem mudar-se de Porto Alegre para o Florianópolis não poderá manter o mesmo número.
. Veja abaixo o cronograma de implantação da portabilidade numérica por código e estado:
29 a 31 de agosto de 2008:
14 (SP), 17 (SP), 27 (ES), 37 (MG), 43 (PR), 62 (GO), 67 (MS), 86 (PI)
03 a 08 de novembro de 2008:
28 (ES), 32 (MG), 68 (AC)
10 a 16 de novembro de 2008:
33 (MG), 38 (MG), 44 (PR), 49 (SC), 84 (RN)
17 a 22 de novembro de 2008:
48 (SC), 85 (CE), 88 (CE), 98 (MA), 99 (MA)
24 a 29 de novembro de 2008:
47 (SC), 69 (RO), 71 (BA), 73 (BA), 89 (PI)
01 a 07 de dezembro de 2008:
12 (SP), 13 (SP), 82 (AL), 83 (PB)
05 a 11 de janeiro de 2009:
18 (SP), 51 (RS), 55 (RS), 63 (TO), 65 (MT), 92 (AM), 97 (AM)
12 a 18 de janeiro de 2009:
16 (SP), 41 (PR), 34 (MG), 35 (MG), 74 (BA)
19 a 25 de janeiro de 2009:
31 (MG), 42 (PR), 54 (RS), 75 (BA), 77 (BA), 79 (SE)
26 de janeiro a 01 de fevereiro de 2009:
15 (SP), 95 (RR), 96 (AP)
02 a 08 de fevereiro de 2009:
19 (SP), 45 (PR), 46 (PR), 93 (PA)
Lula rejeita polícia inglesa em aeroportos brasileiros
O presidente Lula descartou nesta sexta-feira (15) a possibilidade de a Inglaterra enviar policiais a aeroportos brasileiros para monitorar a entrada de brasileiros em território inglês. Para Lula, a possível exigência dos ingleses de visto para os brasileiros é um retrocesso. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que, se os britânicos adotarem a exigência do visto, o Brasil vai reagir aplicando o critério da reciprocidade. Segundo Amorim, "o protecionismo humano" europeu pode afetar as relações políticas com o Brasil.
— Estabelecer esta política de visto é um retrocesso nas relações entre os dois países. Não é possível permitir que haja policiais nos aeroportos brasileiros fiscalizando brasileiros. Não é uma boa política — disse Lula ontem, em Assunção, depois da cerimônia de posse do presidente do Paraguai, Fernando Lugo.
. Amorim deixou claro que o Brasil vai adotar o princípio da reciprocidade, o que significa que cidadãos britânicos também precisarão de visto para entrar no Brasil.
— Obviamente, não queremos que haja limitações ou restrições, mas, se tiver que ter visto, aplicaremos a reciprocidade — disse Amorim.
— Estabelecer esta política de visto é um retrocesso nas relações entre os dois países. Não é possível permitir que haja policiais nos aeroportos brasileiros fiscalizando brasileiros. Não é uma boa política — disse Lula ontem, em Assunção, depois da cerimônia de posse do presidente do Paraguai, Fernando Lugo.
. Amorim deixou claro que o Brasil vai adotar o princípio da reciprocidade, o que significa que cidadãos britânicos também precisarão de visto para entrar no Brasil.
— Obviamente, não queremos que haja limitações ou restrições, mas, se tiver que ter visto, aplicaremos a reciprocidade — disse Amorim.
Chávez é acusado de usar recursos públicos em campanha
O ditador venezuelano, Hugo Chávez, estaria violando a lei ao utilizar recursos do Estado para promover seus candidatos às eleições regionais e municipais que ocorrerão em novembro, denunciou neste sábado (16), um dos cinco principais reitores do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Vicente Díaz.
. Chávez lança mão de "recursos do Estado, para o programa Alô Presidente!, para promover candidaturas de seu Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). Isso está proibido por lei", declarou Díaz. O programa é transmitido nos domingos através da estatal Venezolana de Televisión (VTV) e de outros meios oficiais, entre eles a Radio Nacional de Venezuela (RNV).
. Díaz também o acusou de promover através da VTV "insistentemente as candidaturas do PSVU", e afirmou que os diretores de programas dessa cadeia, cujos salários são "pagos com dinheiro de todos os venezuelanos", vestem roupas com as siglas do partido governista. "Isso é proibido por lei", reiterou Díaz, em declarações à imprensa, após participar de um fórum organizado pela ONG Queremos Elegir.
. Sobre as recorrentes denúncias opositoras sobre supostas irregularidades no censo eleitoral, Díaz defendeu que esse registro é "confiável" e nele "não há erro que possa afetar" as próximas eleições venezuelanas. As eleições ocorrerão em 23 de novembro, quando os venezuelanos elegerão 23 governadores e 335 prefeitos, além dos membros das Assembléias Legislativas regionais.
. Chávez lança mão de "recursos do Estado, para o programa Alô Presidente!, para promover candidaturas de seu Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). Isso está proibido por lei", declarou Díaz. O programa é transmitido nos domingos através da estatal Venezolana de Televisión (VTV) e de outros meios oficiais, entre eles a Radio Nacional de Venezuela (RNV).
. Díaz também o acusou de promover através da VTV "insistentemente as candidaturas do PSVU", e afirmou que os diretores de programas dessa cadeia, cujos salários são "pagos com dinheiro de todos os venezuelanos", vestem roupas com as siglas do partido governista. "Isso é proibido por lei", reiterou Díaz, em declarações à imprensa, após participar de um fórum organizado pela ONG Queremos Elegir.
. Sobre as recorrentes denúncias opositoras sobre supostas irregularidades no censo eleitoral, Díaz defendeu que esse registro é "confiável" e nele "não há erro que possa afetar" as próximas eleições venezuelanas. As eleições ocorrerão em 23 de novembro, quando os venezuelanos elegerão 23 governadores e 335 prefeitos, além dos membros das Assembléias Legislativas regionais.
Estudantes protestam contra venda da Ritter para a Anhanguera
OPINIÃO DOS LEITORES
Sou formanda em Letras do Centro Universitário Ritter dos Reis, e também estou preocupada com o que vêm se dizendo sobre a venda do UniRitter para uma faculdade paulista. Li a noticia publicada em seu blog, a qual continha mais esclarecimentos do que qualquer mensagem que já tenhamos recebido da Reitoria a respeito do assunto. Há várias informações desencontradas nos nossos campi. Alguns dizem que a Ritter foi vendida de fato; já a própria instituição nega todas as especulações a respeito de uma possível venda, e não fornece mais detalhes.
Seria possível informar se a fonte da qual o senhor obteve as informações publicadas no site é confiável? Aparentemente ninguém no campus sabe a verdade sobre o assunto, nem o que poderá acontecer caso o fato se confirme.
Lauren Davi, Porto Alegre.
Me chamo Joice, e trabalho em parceria com o Germano na diretoria do Diretório acadêmico da Uniritter-Canoas, hoje no início da tarde entrei em seu site e vi a informação de nossa instituição exposta pelo Sr., por esse motivo lhe envio uma carta de uma aluna comovida com toda essa situação para que possa nós ajudar nessa mobilização, Fabiana Vasconcelos, acadêmica do V Eixo do Curso de Direito do Uniritter – Canoas. TRISTEZA ACADÊMICAA comunidade acadêmica do Centro Universitário Ritter dos Reis está alarmada com a onda de boatos que se espalhou como rastilho de pólvora: o Uniritter foi ou será vendido!Nós acadêmicos, bem o corpo docente, fomos pegos de surpresa com toda esta boataria. A Instituição colocou um aviso no site e cartazes no campus, dizendo o contrário. Mas, ainda resta a dúvida, diante da inconsistência e superficialidade do comunicado.Ingressei na Ritter em 2006/02. Escolhi este Centro Universitário por conta de sua reconhecida qualidade, devidamente comprovada pelo brilhante corpo docente, ótima biblioteca e boa estrutura física. Enfim, fiz esta escolha por achar que lá seria o melhor lugar para me graduar e ser bem preparada para atuar como operadora do Direito, num mercado, atualmente, muito disputado.Hoje, estou no V Eixo, na metade do curso. E qual não foi a minha surpresa quando ouvi estes boatos sobre a realização do negócio. Utilizo este texto como forma de desabafo, pois a tristeza é grande.A Reitoria, depois de agir de forma, no mínimo, desrespeitosa e deselegante, divulgou um aviso paliativo. Cabe salientar que o efeito deste foi praticamente zero, visto que os ânimos continuam exaltados.A possibilidade da queda na qualidade do Curso é um fator mais que preocupante. Recentemente, a Ordem dos Advogados do Brasil condecorou o Uniritter com o selo “OAB recomenda”, diante da reconhecida qualidade do Curso de Direito do Campus Canoas. E, por conta disto, mais uma pergunta surge: com a venda, a qualidade será mantida? Minha opinião sincera: acredito que não.Há boatos de que um grupo de ensino paulista é o grande interessado na compra do Uniritter. Se fosse um grupo de ensino de tradição e qualidade, não haveria problemas. Ocorre que este grupo, como é de conhecimento público, atua muito na área de ensino à distância e cursos relâmpagos, do tipo “faça faculdade em 2 anos”. Só estas informações já causam temor a todos nós. E este temor se tornou maior, quando tomamos conhecimento da qualificação deste grupo junto ao MEC, que é a mais baixa possível. Outras questões relevantes são: uma possível mudança de currículo e o êxodo dos professores. Na “rádio corredor” do Uniritter foi noticiado que, com a troca de administração da Instituição, haverá mudança de currículo e demissão de professores. Sendo assim, perderemos Mestres e Doutores renomados e cairemos nas mãos de especialistas. Logo, o caso é mais que grave!Atentando para o lado social daqueles que atuam no campo do Direito, enquanto escrevia este texto, me perguntei: será que aquelas pessoas que buscam o Serviço de Assistência Judiciária do Uniritter – Sajuir, carinhosamente chamado pelos acadêmicos de “Seu Jair”, terão a mesma qualidade no atendimento das suas mazelas jurídicas? Mais uma dúvida.Resta claro que o grupo paulista prima mais pela quantidade do que pela qualidade. E eu, assim como os demais acadêmicos do Uniritter, que escolhemos estudar lá por conta da excelência em qualidade de ensino, ficaremos como caso seja efetivada a venda? Outra dúvida.Caso estes boatos se confirmem, e o barco comece a fazer água, o kit salva-vidas do acadêmico do Uniritter deverá conter um colete, documentos acadêmicos e migração para outra instituição de ensino superior.E mais, como se diz por aí, pedir àquele que for o último a sair, apague a luz e se acene, pela última vez, para o busto do Sr. Romeu Ritter dos Reis (aquele que ainda está na Biblioteca) idealizador desta, ainda, brilhante Instituição, que deve estar tão, ou mais triste como todos os estudantes da nossa querida Ritter dos Reis. Joyce Grass, Porto Alegre, 15 de agosto de 2008.
A praga mundial que ninguém quer ver: a China do futuro.
A PRAGA MUNDIAL QUE NINGUÉM QUER VER - A CHINA DO FUTURO
Luciano Pires*
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produtoque o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produzquarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reaçãoé impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado emquestão de semanas...Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas estáde mudança para o interior, pois os salários da região onde está instaladaestão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha300 dólares no mínimo. Que acrescidos de impostos e benefíciosrepresentam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses,que recebem praticamente zero benefícios... Hora extra? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por terum>emprego, que trabalha horas extras sabendo que nada vai receber...Essa é a armadilha chinesa. Que não é uma estratégia comercial, mas depoder. Os chineses estão tirando proveito da atitude dos marqueteiros ocidentais,que preferem terceirizar a produção e ficar com o que 'agrega valor':a>marca.Dificilmente você adquire nas grandes redes dos Estados Unidos um produtofeito nos Estados Unidos. É tudo 'made in China', com rótulo estadunidense. Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos evendendo por centenas de dólares... Mesmo ao custo do fechamento de suasfábricas. É o que chamo de 'estratégia preçonhenta'. Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, aChina assimila as táticas para dominar no longo prazo. As grandes potênciasmercadológicas que fiquem com as marcas, o design... Os chineses ficarãocom a produção, desmantelando aos poucos os parques industriais ocidentais. Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de tênis pelo mundo.. Sóna>China. Que então aumentará seus preços, produzindo um 'choque damanufatura', como foi o do petróleo. E o mundo perceberá que reerguer suasfábricas terá custo proibitivo. Perceberá que tornou-se refém do dragãoque>ele mesmo alimentou. Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele, que temfábricas, inventários e empregos... Uma inversão de jogo que terá o Impactode uma bomba atômica... Chinesa. Nesse dia, os executivos 'preçonhentos' tristemente olharão para osesqueletos de suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogandobocha na esquina, para as sucatas de seus parques fabris desmontados. Elembrarão com saudades do tempo em que ganharam dinheiro comprandobaratinho dos chineses e vendendo caro a seus conterrâneos. .. E então, entristecidos, abrirão suas marmitas e almoçarão suas marcas. *Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação
Luciano Pires*
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produtoque o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produzquarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reaçãoé impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado emquestão de semanas...Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas estáde mudança para o interior, pois os salários da região onde está instaladaestão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha300 dólares no mínimo. Que acrescidos de impostos e benefíciosrepresentam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses,que recebem praticamente zero benefícios... Hora extra? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por terum>emprego, que trabalha horas extras sabendo que nada vai receber...Essa é a armadilha chinesa. Que não é uma estratégia comercial, mas depoder. Os chineses estão tirando proveito da atitude dos marqueteiros ocidentais,que preferem terceirizar a produção e ficar com o que 'agrega valor':a>marca.Dificilmente você adquire nas grandes redes dos Estados Unidos um produtofeito nos Estados Unidos. É tudo 'made in China', com rótulo estadunidense. Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos evendendo por centenas de dólares... Mesmo ao custo do fechamento de suasfábricas. É o que chamo de 'estratégia preçonhenta'. Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, aChina assimila as táticas para dominar no longo prazo. As grandes potênciasmercadológicas que fiquem com as marcas, o design... Os chineses ficarãocom a produção, desmantelando aos poucos os parques industriais ocidentais. Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de tênis pelo mundo.. Sóna>China. Que então aumentará seus preços, produzindo um 'choque damanufatura', como foi o do petróleo. E o mundo perceberá que reerguer suasfábricas terá custo proibitivo. Perceberá que tornou-se refém do dragãoque>ele mesmo alimentou. Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele, que temfábricas, inventários e empregos... Uma inversão de jogo que terá o Impactode uma bomba atômica... Chinesa. Nesse dia, os executivos 'preçonhentos' tristemente olharão para osesqueletos de suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogandobocha na esquina, para as sucatas de seus parques fabris desmontados. Elembrarão com saudades do tempo em que ganharam dinheiro comprandobaratinho dos chineses e vendendo caro a seus conterrâneos. .. E então, entristecidos, abrirão suas marmitas e almoçarão suas marcas. *Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação
Juiz gaúcho defende campanha pela Internet
Clipping
Correio do Povo
Sábado,16 de agosto
Juiz eleitoral defende campanha pela Internet
Ricardo Hermann apóia regras mais flexíveis para uso da rede nas eleições
O juiz Ricardo Hermann, responsável pela propaganda eleitoral de Porto Alegre, é favorável a que as regras para a campanha eleitoral na Internet sejam mais flexíveis. Hermann afirma, inclusive, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) perdeu a oportunidade de permitir esta maior liberdade, além de oficializar a campanha na rede. 'A legislação sobre Internet é pouca, por isso demos um regramento mínimo. As regras poderiam ser mais flexíveis, mas com a intervenção do Estado, para garantir a igualdade de condições', disse.Ele afirma não acreditar em modificações para as eleições de outubro deste ano. 'O TSE nos informou que uma vez aberta a campanha, não iriam modificar as regras. Mas essa discussão vai servir bastante para as próximas eleições', avaliou. Sobre o descontentamento com as restrições, o juiz explica que a legislação se aplica somente aos candidatos, e não aos cidadãos. 'Ficou a idéia de que a única forma de propaganda é no site do candidato, mas todos têm liberdade de divulgar informações, vídeos ou opiniões. Desde que o responsável não tenha vinculação com candidato'. Hermann discorda da necessidade de vários endereços na rede. 'A campanha dura pouco tempo para que o eleitor se habitue a procurar informações em vários sites. Concentrando em uma única página, fica mais fácil para todos. A nossa idéia é organizar, não restringir', garantiu.A falta de regramento levou a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara ao TSE. Com o argumento de que a Internet é um meio democrático e jovem, os deputados pediram ao presidente do tribunal, Carlos Ayres Britto, que estude aumentar a campanha eleitoral na rede.
Correio do Povo
Sábado,16 de agosto
Juiz eleitoral defende campanha pela Internet
Ricardo Hermann apóia regras mais flexíveis para uso da rede nas eleições
O juiz Ricardo Hermann, responsável pela propaganda eleitoral de Porto Alegre, é favorável a que as regras para a campanha eleitoral na Internet sejam mais flexíveis. Hermann afirma, inclusive, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) perdeu a oportunidade de permitir esta maior liberdade, além de oficializar a campanha na rede. 'A legislação sobre Internet é pouca, por isso demos um regramento mínimo. As regras poderiam ser mais flexíveis, mas com a intervenção do Estado, para garantir a igualdade de condições', disse.Ele afirma não acreditar em modificações para as eleições de outubro deste ano. 'O TSE nos informou que uma vez aberta a campanha, não iriam modificar as regras. Mas essa discussão vai servir bastante para as próximas eleições', avaliou. Sobre o descontentamento com as restrições, o juiz explica que a legislação se aplica somente aos candidatos, e não aos cidadãos. 'Ficou a idéia de que a única forma de propaganda é no site do candidato, mas todos têm liberdade de divulgar informações, vídeos ou opiniões. Desde que o responsável não tenha vinculação com candidato'. Hermann discorda da necessidade de vários endereços na rede. 'A campanha dura pouco tempo para que o eleitor se habitue a procurar informações em vários sites. Concentrando em uma única página, fica mais fácil para todos. A nossa idéia é organizar, não restringir', garantiu.A falta de regramento levou a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara ao TSE. Com o argumento de que a Internet é um meio democrático e jovem, os deputados pediram ao presidente do tribunal, Carlos Ayres Britto, que estude aumentar a campanha eleitoral na rede.
Yeda deve ir pra cima da Hyundai
OPINIÃO DOS LEITORES
Prezado Políbio
Está circulando uma matéria emitida pela Agência Estado de 16 Agosto 2008 que informa a possível instalação da Hyundai em Piracicaba - SP. O RS não pode perder mais esta.
A Yeda precisa fazer algo!
Márcio Vilhena, São Paulo, SP.
***************************************************************************
Hyundai quer fábrica de carros populares em Piracicaba
Da AE
A montadora coreana Hyundai prepara sua chegada a São Paulo, com apoio do governo do Estado, que negocia a instalação de uma fábrica de carros populares em Piracicaba. As negociações ocorrem sem que a empresa tenha encontrado solução para uma dívida bilionária com o governo federal deixada pela sua ex-subsidiária Asia Motors nos anos 90.
Corrigido, o calote já passa de R$ 1,6 bilhão (cerca de US$ 1 bilhão) e teve origem quando a Asia Motors do Brasil - empresa que tinha 51% do capital nas
mãos da Asia Motors da Coréia e 49% com um sócio brasileiro e um coreano -, inscreveu-se no Regime Automotivo e prometeu construir uma fábrica na Bahia. Com isso, importou mais de 70 mil carros com abatimento de impostos, mas o projeto não saiu do papel.
A Asia foi incorporada à Kia Motors, adquirida pela Hyundai em 1998. As duas companhias alegam que não tinham responsabilidade sobre as atividades da Asia Motors do Brasil e não assumem a dívida. Há vários anos os envolvidos travam disputas na Justiça.
O secretário adjunto de Desenvolvimento, Luciano de Almeida, confirmou sexta-feira, por meio de sua assessoria, que o Estado quer atrair a nova montadora, que promete um investimento de cerca de US$ 1 bilhão, segundo declarações recentes do presidente mundial do grupo, Chung Mong-Koo.
"Como a dívida é com a União, o governo de São Paulo não entra nessa seara", disse Almeida. Ele não deu detalhes da negociação realizada com um grupo de executivos que está no País desde segunda-feira.
Fontes dizem que a empresa já teria escolhido Piracicaba para erguer a fábrica, com capacidade para 100 mil veículos ao ano. Coincidentemente, Almeida é natural da cidade, que fica a 170 quilômetros da capital paulista. Recentemente, o Estado ficou com a nova fábrica da Toyota, que será instalada em Sorocaba. Antes de São Paulo, os coreanos se reuniram com os governos do Rio e de Minas.
Prezado Políbio
Está circulando uma matéria emitida pela Agência Estado de 16 Agosto 2008 que informa a possível instalação da Hyundai em Piracicaba - SP. O RS não pode perder mais esta.
A Yeda precisa fazer algo!
Márcio Vilhena, São Paulo, SP.
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Hyundai quer fábrica de carros populares em Piracicaba
Da AE
A montadora coreana Hyundai prepara sua chegada a São Paulo, com apoio do governo do Estado, que negocia a instalação de uma fábrica de carros populares em Piracicaba. As negociações ocorrem sem que a empresa tenha encontrado solução para uma dívida bilionária com o governo federal deixada pela sua ex-subsidiária Asia Motors nos anos 90.
Corrigido, o calote já passa de R$ 1,6 bilhão (cerca de US$ 1 bilhão) e teve origem quando a Asia Motors do Brasil - empresa que tinha 51% do capital nas
mãos da Asia Motors da Coréia e 49% com um sócio brasileiro e um coreano -, inscreveu-se no Regime Automotivo e prometeu construir uma fábrica na Bahia. Com isso, importou mais de 70 mil carros com abatimento de impostos, mas o projeto não saiu do papel.
A Asia foi incorporada à Kia Motors, adquirida pela Hyundai em 1998. As duas companhias alegam que não tinham responsabilidade sobre as atividades da Asia Motors do Brasil e não assumem a dívida. Há vários anos os envolvidos travam disputas na Justiça.
O secretário adjunto de Desenvolvimento, Luciano de Almeida, confirmou sexta-feira, por meio de sua assessoria, que o Estado quer atrair a nova montadora, que promete um investimento de cerca de US$ 1 bilhão, segundo declarações recentes do presidente mundial do grupo, Chung Mong-Koo.
"Como a dívida é com a União, o governo de São Paulo não entra nessa seara", disse Almeida. Ele não deu detalhes da negociação realizada com um grupo de executivos que está no País desde segunda-feira.
Fontes dizem que a empresa já teria escolhido Piracicaba para erguer a fábrica, com capacidade para 100 mil veículos ao ano. Coincidentemente, Almeida é natural da cidade, que fica a 170 quilômetros da capital paulista. Recentemente, o Estado ficou com a nova fábrica da Toyota, que será instalada em Sorocaba. Antes de São Paulo, os coreanos se reuniram com os governos do Rio e de Minas.
13 advogados defenderão candidatura de Bordignon no TRE do RS
Nesta terça-feira uma inédita bateria de 13 advogados, entre os quais 2 ex-desembargadores (Roenick e Barbosa Leal) defenderão o deputado do PT, Daniel Bordignon, cuja candidatura a prefeito de Gravataí foi impugnada pelo juiz eleitoral. O TRE decidirá agora se o deputado Daniel Bordignon terá ou não seu registro impugnado.
. A candidatura de Bordignon foi imputnada pelo PTB, mas também pelo Ministério Público Eleitoral.
. O que mais surpreende no julgamento de terça-feira é a bateria de advogados que vai defender o candidato do PT. Ao todo, serão 13 profssionais: Carla Dalla'gnol, Carlos Willi Cal, Cecília Santos de Andrade, Celso Santos Rodrigues, Edson Luis Kossmann, Henrique Osvaldo Poeta Roenick, Imara Parise, Marco Antonio Barbosa Leal, Maritania Lúcia Dallagnol, Oldemar Jose Meneghini Bueno, Rafael Coelho Leal e Ronaldo Farina.
. Nem mesmo governadores ou presidentes da república contaram com tantos advogados para defendê-lo numa só causa.
. O número e a importância dos advogados, por si só, justifica o interesse público no resultado. Caso se confirme a impugnação, o PT lançará a candidatura do atual prefeito, Sérgio Stasinski, que tem evitado comparecer a cerimônias públicas exatamente para preservar suas possibilidades.
OPINIÃO DOS LEITORES
Quero registrar que mesmo que MUITOS tentem GANHAR NO TAPETÃO, NÃO VÃO CONSEGUIR! DANIEL BORDIGNOM VAI SER SIM PREFEITO DE GRAVATAÍ!!!!
Nós contratamos os melhores advogados para sua defesa, além do ex-presidente do tribunal eleitoral, que recém se aposentou, com a sua experiêcia e a sua influência possitiva sabemos que já somos vencedores. Gravataí já esta em festa, hoje dia 16/08 faremos a maior carreata que o RS já viu! nossa vitória é certa e vai se confirmar no dia 05 de outubro!
AmiltonVieira, Gravataí, RS.
Justiça será feita na terça-feira. Não adianta o deputado contratar o ex-presidente do Tribunal de Justiça, achando que vai influenciar os desembargadores. Stasinski já pode ir preprando a roupa de candidato.
Maria da Graça Esteves, Porto Alegre, RS.
De onde o Bordignon vai tirar dinheiro para pagar tantos advogados conceituados?Na prestação de contas do que arrecadou pra campanha,ele alegou ter cerca de R$ 40 mil.E além disso o candidato-a-qualquer-custo-Bordignon disse que tem só um carro usado como patrimônio...muito estranho, não? Ademir Giaroni, Porto Alegre, RS.
É bom mesmo o Stasinski preparar a roupa e o espírito para ser mais uma vez prefeito de Gravataí. O Bordignon pode contratar todos os advogados do Brasil que não vai ter colher de chá pra ele! Aliás, que medo está o sr. Bordignon hein, pra chamar tanta gente assim! Isabela Santos, Gravataí, RS.
Bordignon está sendo perseguido. Se ele pode ser deputado, por que não pode ser prefeito ?
Luiz Carlos Schmidt, Gravataí, RS.
. A candidatura de Bordignon foi imputnada pelo PTB, mas também pelo Ministério Público Eleitoral.
. O que mais surpreende no julgamento de terça-feira é a bateria de advogados que vai defender o candidato do PT. Ao todo, serão 13 profssionais: Carla Dalla'gnol, Carlos Willi Cal, Cecília Santos de Andrade, Celso Santos Rodrigues, Edson Luis Kossmann, Henrique Osvaldo Poeta Roenick, Imara Parise, Marco Antonio Barbosa Leal, Maritania Lúcia Dallagnol, Oldemar Jose Meneghini Bueno, Rafael Coelho Leal e Ronaldo Farina.
. Nem mesmo governadores ou presidentes da república contaram com tantos advogados para defendê-lo numa só causa.
. O número e a importância dos advogados, por si só, justifica o interesse público no resultado. Caso se confirme a impugnação, o PT lançará a candidatura do atual prefeito, Sérgio Stasinski, que tem evitado comparecer a cerimônias públicas exatamente para preservar suas possibilidades.
OPINIÃO DOS LEITORES
Quero registrar que mesmo que MUITOS tentem GANHAR NO TAPETÃO, NÃO VÃO CONSEGUIR! DANIEL BORDIGNOM VAI SER SIM PREFEITO DE GRAVATAÍ!!!!
Nós contratamos os melhores advogados para sua defesa, além do ex-presidente do tribunal eleitoral, que recém se aposentou, com a sua experiêcia e a sua influência possitiva sabemos que já somos vencedores. Gravataí já esta em festa, hoje dia 16/08 faremos a maior carreata que o RS já viu! nossa vitória é certa e vai se confirmar no dia 05 de outubro!
AmiltonVieira, Gravataí, RS.
Justiça será feita na terça-feira. Não adianta o deputado contratar o ex-presidente do Tribunal de Justiça, achando que vai influenciar os desembargadores. Stasinski já pode ir preprando a roupa de candidato.
Maria da Graça Esteves, Porto Alegre, RS.
De onde o Bordignon vai tirar dinheiro para pagar tantos advogados conceituados?Na prestação de contas do que arrecadou pra campanha,ele alegou ter cerca de R$ 40 mil.E além disso o candidato-a-qualquer-custo-Bordignon disse que tem só um carro usado como patrimônio...muito estranho, não? Ademir Giaroni, Porto Alegre, RS.
É bom mesmo o Stasinski preparar a roupa e o espírito para ser mais uma vez prefeito de Gravataí. O Bordignon pode contratar todos os advogados do Brasil que não vai ter colher de chá pra ele! Aliás, que medo está o sr. Bordignon hein, pra chamar tanta gente assim! Isabela Santos, Gravataí, RS.
Bordignon está sendo perseguido. Se ele pode ser deputado, por que não pode ser prefeito ?
Luiz Carlos Schmidt, Gravataí, RS.
Médicos reelegem chapa liderada por Becker para o Cremers
Terminou ainda há pouco, 11h deste sábado, a apuração dos votos dos médicos gaúchos que votaram para eleger os novos membros do comando do Conselho Regional de Medicina, que apresentou o seguinte resultado:
Chapa 2, liderada pelo atual presidente, Marco Antonio Becker - 36,9%.
Chapa 3 - 31,5%.
Chapa 1 -26%.
Nulos - 3,7%.
Brancos - 2%.
. A eleição deste ano foi disputadíssima. Becker enfrentou forte oposição e seus adversários já cantavam vitória, mas o resultado das urnas surpreendeu todo mundo.
Chapa 2, liderada pelo atual presidente, Marco Antonio Becker - 36,9%.
Chapa 3 - 31,5%.
Chapa 1 -26%.
Nulos - 3,7%.
Brancos - 2%.
. A eleição deste ano foi disputadíssima. Becker enfrentou forte oposição e seus adversários já cantavam vitória, mas o resultado das urnas surpreendeu todo mundo.
Lula já admite renegociar o Tratado de Itaipu
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu a entender ontem que, apesar das reações em contrário da área técnica do governo, o Brasil irá ceder às pressões do Paraguai para rever condições da parceria na hidrelétrica Itaipu Binacional. Segundo ele, "tudo aquilo que for possível negociar nós vamos negociar, porque nós queremos ajudar os parceiros".
. Ele, porém, estabeleceu um limite para atender à reivindicação paraguaia para aumentar o preço que o Brasil paga ao país pela energia excedente (93%) de Itaipu. "Na questão das tarifas, vamos aguardar a demanda deles, porque qualquer aumento de tarifa que incidir em aumento de tarifa para o povo brasileiro, aí fica complicado", disse.
Já na base área para embarcar de volta ao Brasil após assistir à posse de Fernando Lugo em Assunção, Lula assumiu um tom quase paternalista ao falar em entrevista coletiva sobre a ajuda brasileira ao Paraguai.
. Segundo ele, o Brasil tem "uma enorme responsabilidade de ajudar os países mais pobres da América do Sul e do Mercosul a se desenvolver".
. Segundo Lula, "os deputados, os senadores, o presidente da República e os ministros têm de ter compreensão de que temos de ajudar os mais pobres". Foi um duplo recado: ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que é radicalmente contra aumentar os preços da energia paraguaia, e ao Congresso, que poderá vir a ser chamado para rever o tratado.
. As informações acima são da Folha de S.Paulo.
. Ele, porém, estabeleceu um limite para atender à reivindicação paraguaia para aumentar o preço que o Brasil paga ao país pela energia excedente (93%) de Itaipu. "Na questão das tarifas, vamos aguardar a demanda deles, porque qualquer aumento de tarifa que incidir em aumento de tarifa para o povo brasileiro, aí fica complicado", disse.
Já na base área para embarcar de volta ao Brasil após assistir à posse de Fernando Lugo em Assunção, Lula assumiu um tom quase paternalista ao falar em entrevista coletiva sobre a ajuda brasileira ao Paraguai.
. Segundo ele, o Brasil tem "uma enorme responsabilidade de ajudar os países mais pobres da América do Sul e do Mercosul a se desenvolver".
. Segundo Lula, "os deputados, os senadores, o presidente da República e os ministros têm de ter compreensão de que temos de ajudar os mais pobres". Foi um duplo recado: ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que é radicalmente contra aumentar os preços da energia paraguaia, e ao Congresso, que poderá vir a ser chamado para rever o tratado.
. As informações acima são da Folha de S.Paulo.
Ação da Abin sob suspeita
Clipping/ Revista Veja
Na segunda-feira da semana passada, após VEJA revelar que espiões monitoraram ilegalmente o Supremo Tribunal Federal e que o mesmo pode ter acontecido no Palácio do Planalto, o presidente Lula questionou o general Jorge Félix, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, sobre a possível participação de arapongas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nessas ações. O general, a quem a Abin é subordinada, limitou-se a repetir ao presidente o que uma nota oficial da agência sustenta: se houve participação de espiões na Operação Satiagraha, na qual a Polícia Federal prendeu o banqueiro Daniel Dantas, ela aconteceu à revelia da cúpula. Lula não acreditou numa única palavra do que disse o general – nem podia. A PF está investigando o delegado responsável pelo caso, Protógenes Queiroz, assim como a extensão do envolvimento clandestino, perigoso e ilegal da Abin na operação. Sabe-se que, ao contrário do que o delegado informou, a ação dos espiões foi ampla, a ponto de terem escutado clandestinamente o que se falava no interior do gabinete do presidente do STF. Também produziram um vídeo em que aparece um suposto assessor do tribunal jantando com advogados do banqueiro.
Diante das evidências gravíssimas de que a Abin participou ilegalmente dessa investigação, o diretor-geral da agência, Paulo Lacerda, comparecerá à CPI dos Grampos nesta semana para prestar esclarecimentos. Ele vai ter muito que explicar. A participação da Abin na operação começou em outubro do ano passado, quando Lacerda deixou o comando da PF e assumiu a direção da agência. O delegado Protógenes, assim como Lacerda, acreditava que havia uma conspiração oficial para impedir a continuidade da investigação contra o banqueiro. Eles decidiram agir nas sombras. A Abin, sem nenhuma autorização formal, mobilizou cerca de quarenta arapongas para atuar em missões que iam da análise de documentos fiscais à escuta de grampos telefônicos e vigilância de suspeitos. Parte desses trabalhos era discretamente feita nas instalações do Setor de Operações Internas da Abin. Protógenes, que se reportava diretamente a Paulo Lacerda, coordenava as investigações numa sala da Diretoria de Inteligência da PF. Até ali havia arapongas infiltrados. No início do ano, o delegado Daniel Lorenz, chefe imediato de Protógenes, flagrou um agente da Abin passeando tranqüilamente dentro da divisão. Chamado a se explicar, o delegado disse ao superior que estava sobrecarregado – e que o araponga estava apenas ajudando a analisar as mensagens eletrônicas interceptadas na operação. Os diretores da PF ficaram preocupados: Protógenes havia concedido à Abin acesso aos dados de quebra de sigilo autorizados pela Justiça somente à PF.
A partir daí, a relação entre Protógenes e os diretores da PF degringolou. O delegado e sua equipe transferiram o bunker para um prédio da PF, no setor Sudoeste de Brasília. Longe do olhar dos chefes, Protógenes recorreu até a espiões aposentados, financiando-os com dinheiro da verba secreta da PF. A operação foi parcialmente terceirizada. Havia araponga analisando grampo. Havia araponga escrevendo relatório. Havia até araponga fazendo vigilância que nem a PF deveria fazer – clandestina e ilegal, como no caso do ministro Gilmar Mendes. Os contatos entre Protógenes e a Abin ocorriam também por intermédio do delegado Renato Porciúncula, ex-diretor da poderosa Diretoria de Inteligência da PF e hoje o principal assessor de Lacerda. É um personagem controverso que, segundo o Ministério Público, sonegou durante dois anos diálogos telefônicos que revelavam o caixa dois do PT no Ministério da Saúde. Pelo histórico de bons serviços prestados ao governo, o policial dava como certo que sucederia a Lacerda. Isso não aconteceu. Os porões da espionagem tentam se instalar em qualquer governo. Do sucesso em expô-los à luz muitas vezes depende o sucesso dos próprios governos.
Na segunda-feira da semana passada, após VEJA revelar que espiões monitoraram ilegalmente o Supremo Tribunal Federal e que o mesmo pode ter acontecido no Palácio do Planalto, o presidente Lula questionou o general Jorge Félix, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, sobre a possível participação de arapongas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nessas ações. O general, a quem a Abin é subordinada, limitou-se a repetir ao presidente o que uma nota oficial da agência sustenta: se houve participação de espiões na Operação Satiagraha, na qual a Polícia Federal prendeu o banqueiro Daniel Dantas, ela aconteceu à revelia da cúpula. Lula não acreditou numa única palavra do que disse o general – nem podia. A PF está investigando o delegado responsável pelo caso, Protógenes Queiroz, assim como a extensão do envolvimento clandestino, perigoso e ilegal da Abin na operação. Sabe-se que, ao contrário do que o delegado informou, a ação dos espiões foi ampla, a ponto de terem escutado clandestinamente o que se falava no interior do gabinete do presidente do STF. Também produziram um vídeo em que aparece um suposto assessor do tribunal jantando com advogados do banqueiro.
Diante das evidências gravíssimas de que a Abin participou ilegalmente dessa investigação, o diretor-geral da agência, Paulo Lacerda, comparecerá à CPI dos Grampos nesta semana para prestar esclarecimentos. Ele vai ter muito que explicar. A participação da Abin na operação começou em outubro do ano passado, quando Lacerda deixou o comando da PF e assumiu a direção da agência. O delegado Protógenes, assim como Lacerda, acreditava que havia uma conspiração oficial para impedir a continuidade da investigação contra o banqueiro. Eles decidiram agir nas sombras. A Abin, sem nenhuma autorização formal, mobilizou cerca de quarenta arapongas para atuar em missões que iam da análise de documentos fiscais à escuta de grampos telefônicos e vigilância de suspeitos. Parte desses trabalhos era discretamente feita nas instalações do Setor de Operações Internas da Abin. Protógenes, que se reportava diretamente a Paulo Lacerda, coordenava as investigações numa sala da Diretoria de Inteligência da PF. Até ali havia arapongas infiltrados. No início do ano, o delegado Daniel Lorenz, chefe imediato de Protógenes, flagrou um agente da Abin passeando tranqüilamente dentro da divisão. Chamado a se explicar, o delegado disse ao superior que estava sobrecarregado – e que o araponga estava apenas ajudando a analisar as mensagens eletrônicas interceptadas na operação. Os diretores da PF ficaram preocupados: Protógenes havia concedido à Abin acesso aos dados de quebra de sigilo autorizados pela Justiça somente à PF.
A partir daí, a relação entre Protógenes e os diretores da PF degringolou. O delegado e sua equipe transferiram o bunker para um prédio da PF, no setor Sudoeste de Brasília. Longe do olhar dos chefes, Protógenes recorreu até a espiões aposentados, financiando-os com dinheiro da verba secreta da PF. A operação foi parcialmente terceirizada. Havia araponga analisando grampo. Havia araponga escrevendo relatório. Havia até araponga fazendo vigilância que nem a PF deveria fazer – clandestina e ilegal, como no caso do ministro Gilmar Mendes. Os contatos entre Protógenes e a Abin ocorriam também por intermédio do delegado Renato Porciúncula, ex-diretor da poderosa Diretoria de Inteligência da PF e hoje o principal assessor de Lacerda. É um personagem controverso que, segundo o Ministério Público, sonegou durante dois anos diálogos telefônicos que revelavam o caixa dois do PT no Ministério da Saúde. Pelo histórico de bons serviços prestados ao governo, o policial dava como certo que sucederia a Lacerda. Isso não aconteceu. Os porões da espionagem tentam se instalar em qualquer governo. Do sucesso em expô-los à luz muitas vezes depende o sucesso dos próprios governos.