Há cinco anos, acossada pelos chineses que invadiram o mercado brasileiro com seus fios, tecidos e confecções de baixa qualidade e preços baixos, praticando dumpings cada vez mais desavergonhados, a empresa gaúcha Maxitex achou que tinha chegado a hora de mudar ou morrer. . A ordem foi dar uma virada em regra e em pouco tempo 30% de todo o faturamento das fábricas de Sapucaia do Sul e Farroupilha (fio, Sapucaia do Sul; tecido, Canoas, e confecções, Farroupilha) acabaram saindo das linhas de material reciclado de PET (garrafas de Guaraná e Coca-Cola) e de roupas velhas recicladas (o fio é refeito), mas a empresa também produz tecidos dce 27 cores , com misturas de fibras naturais, o que inclui bambu e até proteína de leite. “Tudo com certificação, inclusive com laudos de instituições de enorme credibilidade como a Cientec”, avisou ao editor o diretor da Maxitex, Romeu Baldissera.
. Romeu Baldissera explica o caso chinês de maneira pragmática: “Se cabe num container, cai fora”.
. Não há nada semelhante no Brasil.
. Em cinco anos, já foram usadas 31,5 milhões de garrafas PET. Isto evitou o abate de um milhão de árvores até o momento. As garrafas são adquiridas e trituradas em São Paulo, depois o derretimento, a extrusão, o fio, o tecido e as confecções são produzidos no RS.
. A Maxitex tem 15 anos. Mesmo nas áreas onde as operações ainda não estão submetidas ao chamado ecotextil, o índice de resíduo é zero. Tinturaria não existe sequer na tecelagem. Romeu, o pai, chamou os dois filhos e a mulher, para ajudá-lo no negócio, depois que se aposentou na Paramount Lansul, de Sapucaia. A empresa prosperou, tem 100 empregados, atende todo o mercado brasileiro, não deve nada a ninguém e é moderníssimas. O editor visitou a fábrica de Sapucaia nesta quarta-feira.
E-mail: Romeu@maxitex.com.br Site: www.maxitex.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Prezado leitor: o seu comentário é de sua exclusiva responsabilidade, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. O fato de ser utilizado o anonimato, não o exime de responsabilidade, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade do autor surgirá de maneira clara. O editor apenas disponibiliza sua via, sua estrada, para que o leitor utilize-a, mas não tem qualquer responsabilidade em relação aos conteúdos aqui disponibilizados.