Os parlamentares continuam tratando a crise financeira internacional de duas maneiras. À platéia, dizem estar preocupados com a desaceleração do crescimento no ano que vem, mas, para o consumo interno, agem como se o cenário fosse o mais azul possível.
. Na Comissão Mista de Orçamento, a cautela foi deixada de lado e deputados e senadores, numa ação orquestrada entre base aliada e oposição, aumentaram em R$ 2 milhões o valor das emendas individuais que cada um dos 594 parlamentares terá direito. Por unanimidade, a comissão elevou de R$ 8 milhões para R$ 10 milhões o valor das emendas. Havia ainda a sugestão de que esse montante chegasse a R$ 12 milhões, que acabou rejeitada.
. O relator do Orçamento, senador Delcídio Amaral (PT-MS), que vinha mantendo discurso contrário à elevação, justamente por conta da crise, cedeu às pressões dos colegas e deu sinal verde ao aumento.
E continua a "farra do boi" com dinheiro alheio. As emendas individuais servem como uma espécie de poupança do parlamentar para a próxima eleição. Por isso, a dualidade. O Parlamento continua agindo como sempre agiu: apenas os interesses pessoais contam
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