Clipping/ Revista Época
25/10/2008
O prefeito quer ficar? Bom sinal
As eleições municipais deste ano estão marcadas pela continuidade. De acordo com um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios, 67% dos prefeitos que concorreram foram reeleitos no primeiro turno. A tendência é que, com os resultados finais, o índice de reeleição se mantenha em patamares elevados. Uma parte significativa dos políticos – com exceção dos que estão no poder – não gosta muito desse tipo de dado. A possibilidade de reeleição aumenta o tempo na fila de espera para chegar ao poder. Mas pesquisas mais recentes mostram que, se é ruim para os candidatos, a reeleição pode ser benéfica para o país.
No início deste mês, os economistas Marcos Chamon e João Manoel Pinho de Mello, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), e Sérgio Firpo, professor da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), publicaram um trabalho sobre os efeitos do segundo turno e da reeleição nos gastos públicos em cidades brasileiras. O trabalho dos três sugere que as cidades onde o prefeito está tentando se manter no cargo e tem de enfrentar uma disputa em dois turnos gastam melhor o dinheiro público. “Nessas cidades, os prefeitos gastam menos com salário de funcionários públicos e investem mais”, afirma um dos autores, Sérgio Firpo, da FGV.
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