Clipping/ O Estado de S.Paulo
19/10/2008
A rigidez dos bancos na concessão de crédito começa a sufocar as empresas brasileiras que precisam de capital para tocar os negócios. Nas últimas semanas, com a deterioração da crise financeira e as incertezas sobre os rumos da economia mundial, o dinheiro praticamente desapareceu do mercado e comprometeu o planejamento estratégico de companhias de setores e tamanhos diferenciados. Quem teve o privilégio de, pelo menos, ser atendido pelos gerentes bancários levou um susto com as condições embutidas nas linhas de financiamento: as taxas de juros dobraram, os prazos encolheram e as garantias foram ampliadas.
Nem mesmo o esforço do Banco Central (BC) para irrigar o mercado de crédito conseguiu comover as instituições financeiras. Quase todo o dinheiro liberado do recolhimento dos compulsórios - que deveria manter a oferta de crédito no mercado - voltou para os cofres da autoridade monetária. Os bancos preferiram comprar títulos públicos a emprestar ao setor produtivo. Na sexta-feira, o volume de recursos que retornou ao BC ficou em R$ 65 bilhões, ante uma média de R$ 29 bilhões em agosto e R$ 49 bilhões em setembro.
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