A press registra como Tatata perdeu a alma e a vergonha
SUA MELHOR REVISTA
As entrevistas com Tatata Pimentel (na parte da Press) e Dody Sirena (na parte da Advertising) são os melhores pratos da publicação da edição 116 da revista de Júlio Ribeiro, que acaba de desembarcar nas bancas.
. As oito páginas das francas, esccatológicas, doloridas, inteligentes e até humildes respostas de Tatata Pimentel, jornalista gaúcho que percorre a noite com sua sem cerimônia, câmara e microfone (TV Com, da RBS), formam um robusto e pungente retrato do decadente, vazio, inaceitável ambiente pequeno-burguês e burguês local. As imagens, as falas e o cenário da entrevista, fornecem um embaralhado e deprimente cenário arcaico, atrasado, próximo do de déjà-vu de uma parte da cidade que já perdeu a alma e a vergonha, da mesma forma que o cronista que a descreve nas suas fugas noite a dentro. Na entrevista está a cidade que não queremos e que felizmente vai para o ralo com personagens que perderam a substância e os amigos, como Tatata.
Press e Advertising / Número 116 / 60 páginas / R$ 7,90
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