Desde esta quarta-feira o editor desta página está chamando empresários e autoridades para explicar duas ocorrências insuportáveis enfrentadas pelos trabalhadores mais pobres de Porto Alegre:1) que razões justificam que Porto Alegre trabalhe com o mais alto custo da cesta básica do Brasil (R$ 246,72).
2) que fenômeno político existe para que os trabalhadores portoalegrenses tolerem que o governo do PT fixe seu salário mínimo em R$ 415,00 por mês, quando o Dieese, amancebado com o próprio PT, calcula em R$ 2.072,20 o valor mínimo necessário para uma vida mínima.
. Não importa que a variação do preço da cesta básica tenha sido de 27,24%, este ano, em Porto Alegre (o menor aumento de todos), porque a base de cálculo é altíssima.
. Dos 10 itens da cesta básica, 7 subiram e três caíram. Subiram leite, carne, arroz, feijão, pão, batata, café, açúcar, óleo de soja e manteiga.
. As autoridades públicas e sequer os candidatos a prefeito (aparentemente nem a população, segundo pesquisa de segunda-feira do Correio do Povo) perceberam que nada está sendo feito para baratear o preço da cesta básica.
CLIQUE na imagem acima para examinar o preço da cesta básica em cada capital e também a variação mensal e anual.
A AGAS tentava, até meados do ano passado, contestar via imprensa método de cálculo do DIEESE, mas parece que desistiu da estratégia, e não se manifesta mais sobre esta lamentável liderança de Porto Alegre.
ResponderExcluirTambém não se manifestou sobre o fim da CPMF, não explicando o motivo de nenhum produto ter baixado de preço nos supermercados por conta do fim do tributo.