Saiba como o governo do PT meteu o exército numa farsa eleitoral no Rio


Clipping / Newsletter do prefeito do Rio, Cesar Maia, 18 de junho

1. Independente de estar servindo a um projeto eleitoral (e para isto basta entrar no youtube e ver o Cimento Social) e mesmo tendo sido o responsável do exército pelo programa informado diretamente pelo prefeito do Rio que afirmou que como o exército não era ingênuo ele entendia isso como determinação superior... a razão de fundo para a não permanência do exército não tem a ver com este programa.

2. A presença do exército é percebida (percebida, sublinhe-se) pela população como garantidora da lei e da ordem. A autoridade maior do país nesse sentido. Assim, a população vê e admira o exército brasileiro. Quando da busca de armas roubadas do exército, os traficantes de cima do Morro da Providência zombaram da patrulha do exército embaixo. As TVs mostraram. Foi dito que eles não estavam ali para fazer repressão aos traficantes mas para recuperar as armas, coisa que conseguiram depois, em outro local.

3. Com a entrada do exército dando apoio ao programa cimento social do Bispo-Senador, no início os soldados foram usados para as pequenas obras de pintura, dentro de um programa tradicional do exército, o Aciso -ação cívico-social- que já fizeram em várias comunidades do Rio, em geral em programas de saúde.

4. Progressivamente, trabalhadores foram assumindo as funções e o exército ficou dando cobertura. Neste momento estavam -na percepção dos moradores- cumprindo uma função policial. Assim eram percebidos. Dizia-se que as imagens feitas pela equipe do Senador-Bispo e que seriam divulgadas em campanha eleitoral, mostravam isso. E no script desenhado, dizem que ele viria afirmando: - Vou levar este programa a toda a cidade. E então a câmera abriria e apareceriam soldados do exército. E o Bispo-Senador, arremataria: - E você sabe por quê!

5. No entanto, durante toda a permanência do exército no Morro da Providência, o tráfico de drogas não parou. O Comando Vermelho continuou atuando no morro, guardando apenas a ostensividade quando perto de soldados. Na parte de baixo do morro o tráfico de drogas continuava a correr solto.

6. A saída do exército de lá não significa perda de autoridade. A permanência dele sim, significa perda de autoridade. Ou assume uma função policial e varre dali o tráfico de drogas, ou para de fazer coreografia confundindo os moradores sobre as razões de estar lá com o Comando Vermelho pintando e bordando e mantendo as aparências -em casos de proximidade- quanto a ostensividade.

7. Só podia dar no que deu ! É tempo de reconhecer o erro e sair ! Enquanto é tempo !

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Prezado leitor: o seu comentário é de sua exclusiva responsabilidade, conforme dispõe o Marco Civil da Internet. O fato de ser utilizado o anonimato, não o exime de responsabilidade, porque a qualquer momento seu IP pode ser levantado judicialmente e a identidade do autor surgirá de maneira clara. O editor apenas disponibiliza sua via, sua estrada, para que o leitor utilize-a, mas não tem qualquer responsabilidade em relação aos conteúdos aqui disponibilizados.

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/