Interpol rejeita cumprir ordem de Moraes para prender Zambelli

A sanha persecutória de Alexandre de Moraes sofreu duro revés menos de 24 horas depois que ele impôs penalidades de toda ordem contra a deputada Carla Zambelli e sua família, inclusive o filho e a avó dele, que passaram a alvos do ministro.

Mídias como G1 e UOL chegaram a mentir no início da tarde, informando que a inclusão tinha ocorrido.

É que uma das sanções mais severas decididas por Moraes, ou seja, a prisão da deputada no exterior, não será cumprida em hipótese alguma, tudo porque a Interpol, acionada pelo ministro para ir atrás de Zambelli, negou-se a fazer isto, considerando que o caso é de refugiada e exilada política.

A Interpol não prende exilados políticos.

Zambelli já está na Itália.

Não tem sentido a comparação fajuta do caso da deputada com o caso do lulopetista Henrique Pizzolato, condenado na Lava Jato por corrupção quando foi presidente do BB. Ele foi extraditado depois de preso na Itália, para onde tinha fugido. Acontece que Pizzolato foi condenado em todas as instâncias, cumprido o devido processo legal, enquanto que Zambelli sequer foi condenada e, ainda que venha a ser, isto acontece de modo inconstitucional, portanto ilegal, em regime de força, ou seja, no âmbito de uma verdadeira ditadura.