Entre as muitas marcas dos anos seguintes ao pleito de 2018, destacam-se quatro conhecidas e incontestáveis: o desgaste moral do petismo determinado pelos achados da Lava Jato; a transferência do protagonismo oposicionista para a folgada maioria que o PT escolhera a dedo para compor o STF; as imensas manifestações populares, confrontando o ativismo desempenhado pelo Supremo; o permanente suporte da mídia aos crescentes excessos da Corte.
Foi com base na relação amigo-inimigo (falarei mais sobre ela aí adiante) que se estabeleceu e se ampliou a animosidade entre o colegiado do Supremo e aquilo que ministros da Corte denominam bolsonaristas, golpistas, terroristas, extremistas (mais ou menos metade dos eleitores brasileiros, se não mais).
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