A jornalista Carina Pereira, que comandou a edição mineira do Globo Esporte entre 2017 e 2019, foi demitida na última semana, após sete anos de trabalho na emissora. Nessa terça-feira (12), a apresentadora fez um desabafo em suas redes, declarando ter sido vítima de assédio moral na empresa, por parte de seus superiores. A informação é da coluna de Hugo Gloss, no portal UOL.
Em seu relato, a jornalista afirmou que recebia tratamento diferenciado por ser mulher, virando alvo de “piadinhas” dos colegas e, mais tarde, do próprio chefe. “Ele dizia: ‘Ah, a Carina consegue essa exclusiva porque é mulher, a Carina tem o que você não tem, oferece o que você não oferece…’ Quando era colega, eu retrucava, mas quando era o chefe, não, porque era alguém que eu respeitava e admirava. Eu ficava calada e as coisas foram piorando”, lembrou.
Após vários episódios de assédio, junto de outros colegas de trabalho, ela decidiu denunciar o chefe ao RH da emissora e também à equipe de compliance. “O que ele fazia comigo, ele fazia com outros colegas. A gente resolveu denunciar. Primeiro, a gente foi no RH. Não adiantou muito. Depois a gente fez uma denúncia na ouvidoria da empresa. Nada aconteceu. Fui mudada de horário, de função. Para mim, as coisas pioraram. Eu era a única mulher dessa galera que denunciou e sinto que fui a única prejudicada”, lamentou.Ao final do vídeo, Carina explicou que teve uma conversa com a nova superintendente da equipe. Ao perceber que mudanças não aconteceriam, a profissional optou pelo desligamento da empresa. Hoje, ela se diz aliviada e esperançosa com o futuro. Assista ao relato na íntegra abaixo:
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