Não é de se estranhar. CLIQUE AQUI para saber quem é essa gente estranha.
E ganham espaço inaceitável na mídia.
Segundo o grupo, a dissolução da força-tarefa “consagra a contenção dos excessos e abusos perpetrados pela Operação Lava Jato, com o injustificado sacrifício do exercício do direito de defesa e das garantias do devido processo legal”.
O Prerrogativas é formado por mais de 400 advogados de esquerda ou simpastizante dela. Entre eles, Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, Lenio Streck, Marco Aurélio de Carvalho, Magda Biavaschi, Ernesto Tzirulnik e o ex-ministro da Justiça do governo Dilma, José Eduardo Cardozo.
CLIQUE AQUI para ler o manifesto.
Acrescente-se a essa lista,o ministro mas também advogado,Dr.Gilmar Mendes.
ResponderExcluirMas cabe uma pergunta:
Quem mexeu para extinguir Lava Jato?
Quem traiu o povo brasileiro?
Quem se elegeu prometendo entre outras,que não transigiria,que acabaria com o toma lá da cá?
Quem foi o grande traidor ?
Não sou PT e fui traído pelo quem votei.
Lamento ver o nome do Lenio nesta lista...
ResponderExcluirE aí cidadão ? Ainda não cansou de estar entre desiguais?
O EDITOR É UM CÍNICO E HIPÓCRITA. QUEM MAIS FICOU FELIZ COM ESSA VERGONHA FOI O SEU ÍDOLO, O CAFAJESTE-MOR DE PLANTÃO NO PLANALTO.O VAGABUNDO, FILHO DO CÃO FEZ DE TUDO PARA ACABAR. DEIXA DE SER SEM-VERGONHA E CARA-DE-PAU, POLÍBIO.
ResponderExcluirBandido adora bandido!
ResponderExcluirLava jato não acabou apenas distribuíram os processos a outros mas as investigações continuam.
ResponderExcluirLembrando também que O ARAS sai no final do ano.
STF decide divulgar vídeo de reunião ministerial:
ResponderExcluirGabriela Coelho
22 de maio de 2020 - CNN
O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, determinou, nesta sexta-feira (22), a liberação do vídeo e da transcrição da reunião de 22 de abril do presidente Jair Bolsonaro com seus ministros no Palácio do Planalto. Apenas duas rápidas menções a outros países foram suprimidas. Esses países seriam a China e o Paraguai, segundo apurado pelo analista Fernando Molica, da CNN.
A reunião é alvo de investigação sobre possível interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal - em episódio que levou ao pedido de demissão do ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
Ninguém está acima da lei, diz Celso de Mello ao tirar sigilo de vídeo
Defesa de Moro diz que divulgação permite provar que ex-ministro falou a verdade
"Determino o levantamento da nota de sigilo imposta em despacho por mim proferido no dia 08/05/2020 (Petição nº 29.860/2020), liberando integralmente, em consequência, tanto o conteúdo do vídeo da reunião ministerial de 22/04/2020, no Palácio do Planalto, quanto o teor da degravação referente a mencionado encontro de Ministros de Estado e de outras autoridades", escreveu o decano na decisão." Assinalo que o sigilo que anteriormente decretei somente subsistirá quanto às poucas passagens do vídeo e da respectiva degravação nas quais há referência a determinados Estados estrangeiros."
Para fundamentar sua decisão de liberar o conteúdo da reunião, o ministro Celso de Mello registrou que não há, no material, qualquer assunto sensível que possa ferir a segurança nacional. Entre os precedentes autorizadores da decisão, o decano invocou o caso Watergate, quando o então presidente Richard Nixon, para negar as gravações que o envolviam, invocou o “privilégio executivo” que lhe daria, em tese, imunidade.
A Suprema Corte americana, porém, decidiu que o privilégio existe apenas em relação a questões sensíveis — não para investigação de prática criminosa. A votação (8 X 0) só não foi unânime porque um ministro, recém nomeado por Nixon, deu-se por suspeito.
O ministro afirmou também "o direito de Sergio Moro às provas necessárias para sua defesa"....
PS: Alguém ainda defende quem queria derrubar Bolsonaro?
'Sergio Moro deu um golpe político em Bolsonaro', diz cientista político:
ResponderExcluir24/04/2020 - UOL
A saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e da Segurança Pública anunciada hoje deve provocar um forte impacto na base de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e criar uma nova dinâmica para os pedidos de destituição do chefe de Estado brasileiro, segundo análise de Gaspard Estrada, diretor executivo do Observatório Político da Almerica Latina e do Caribe (OPALC) da Sciences-Po de Paris. Em longo pronunciamento, Moro explicou as razões de sua saída do cargo, mencionando diversas discordâncias com o presidente Jair Bolsonaro sendo a última delas, a exonera... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/rfi/2020/04/24/sergio-moro-deu-um-golpe-politico-em-bolsonaro-diz-cientista-politico-frances.htm?cmpid=copiaecola
ResponderExcluirMoro enterra governo, dá senha para impeachment de ...https://www1.folha.uol.com.br › poder › 2020/04 › mo...
24 de abr. de 2020 — Sergio Moro durante entrevista na qual explicou os motivos de sua ... Ao anunciar demissão, Moro diz que Bolsonaro queria mexer na PF para ...
ResponderExcluirQueda de Moro derruba bolsa e pode acelerar ataques a ...https://www.nsctotal.com.br › Estela Benetti
24 de abr. de 2020 — A queda do ministro da Justiça, Sérgio Moro, um dos maiores nomes ... Bolsonaro quer controlar a Polícia Federal para impedir o avanço de inquéritos. ... agido em série, sempre buscando derrubar alguém que se destaca.
ResponderExcluirSaída de Sergio Moro inflaciona preço cobrado por Centrão ...https://brasil.elpais.com › Brasil
28 de abr. de 2020 — Bolsonaro no dia 27 na rampa do Palácio do Palnalto. ... Foi um dos responsáveis, por exemplo, por derrubar a presidenta Dilma Rousseff ... no cargo, depois que Moro afirmar que o presidente queria no cargo alguém para
ResponderExcluirMoro tem áudios de conversas com Bolsonaro, diz jornal ...https://www.em.com.br › app › interna_politica,1141711
24 de abr. de 2020 — “Eu não assinei esse decreto”, disse o ex-juiz federal, que queria manter o agora ex-diretor-geral no cargo. “Tem uma outra declaração grave de ...
Carla Zambelli mostra novas mensagens e diz que Moro queria ser indicado ao STF:
ResponderExcluir25 de abril de 2020 - CNN
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) mostrou, com exclusividade, à CNN, novas imagens de conversas dela com o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ao justificar, neste sábado (25), as mensagens trocadas com ele na quinta-feira (23), em que se oferecia para intermediar uma negociação com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“A gente vê aqui que eu estou desprovida de má intenção e eu gostaria muito de saber se ele já estava fazendo prints [da tela] porque essa frase é muito calculada e parece que foi friamente colocada ali”, disse a parlamentar sobre a resposta do ministro: “Prezada, não estou a venda”.
“Não é isso que se responde quando uma pessoa diz que te ajuda a ir ao STF, quando diz ‘nós queremos o senhor no STF’”, continuou. “A resposta dele não combina com nada do que a gente está conversando. Parece que foi tudo muito mal intencionado da parte dele, querendo achar algo para provar depois.”
Zambelli disse também não ser novidade a vontade do ex-ministro de ser indicado para o Supremo. "Tanto é que a imprensa já falou sobre isso, no Twitter já teve Trending Topic falando ‘Moro no STF’”, disse.
“Ou seja, não é algo que eu trouxe do nada. É uma conversa que se tem em Brasília desde que o ministro entrou [no governo]. Ontem ele deixou claro que o presidente não prometeu essa vaga para ele, mas é claro, todo mundo esperava que o ministro Moro, que foi o juiz da Lava Jato, em algum momento fosse pro Supremo”, completou.
Sobre outro trecho das mensagens trocadas com o ex-ministro, no qual a deputada sugere uma conversa com o presidente sobre a exoneração de Maurício Valeixo e no qual ele diz que não trataria dessa questão por escrito, ela acusa Moro de agir de forma fria e calculada.
“Aqui eu pergunto para vocês: quando ele fala que não vai tratar essas questões por escrito é porque já tinha tirado print de tudo, tinha a ‘big picture’ na cabeça dele e estava com toda a má intenção?", afirmou.
Ele agiu friamente e denota que em nenhum momento estava interessado em chegar a uma solução viável, que atendesse à República, atendesse ao Brasil, ao interesse de todos. Ele estava só preocupado em tirar alguma vantagem, em tirar um print para que no dia seguinte [sexta-feira] pudesse tentar desmoralizar ou o presidente ou uma deputada federal.”
PS: Esse sempre foi o "modus opernadi" do Moro
Datena dá declaração polêmica sobre Sérgio Moro: “Quer derrubar o Bolsonaro”
ResponderExcluirO apresentador também já detonou o ex-Ministro da Saúde:
Henrique Carlos
PUBLICADO HÁ 9 MESES - Observatório da TV
Na tarde deste sábado (25), o apresentador Datena mais uma vez deu declarações polêmica envolvendo política e seu trabalho. A princípio, o apresentador detonou a atitude de Sérgio Moro, que divulgou para o Jornal Nacional, da TV Globo, trechos de uma conversa com a deputada federal Carla Zambelli (PSL).
“Eu jamais faria isso. Pegar um print de uma afilhada minha, apresentar a uma emissora de televisão, ou para um jornal”, disse o apresentador, que comparou a situação com um ataque hacker. E não foi por aí que as criticas pararam, já que Datena comparou a situação com os governos anteriores.
“O mesmo cara que é responsável pela ida de um ex-presidente da República para a cadeia, que participou do impeachment da Dilma, é o mesmo cara que quer derrubar o Bolsonaro agora, dizendo que tem provas para derrubar o Bolsonaro”, afirmou ele, que ainda revelou não se preocupar em dar sua opinião.
Demissão de Moro marca o divórcio entre a Lava Jato e o bolsonarismo:
ResponderExcluirCom a demissão, Moro, o juiz que não queria virar político, acabou virando um potencial candidato à presidência da República.
João Filho
25 Abril 2020 - The Intercep Brasil
O PEDIDO DE DEMISSÃO de Sergio Moro representou o fim da aliança entre o lavajatismo e o bolsonarismo. O fim é melancólico e previsível, mas não dá para dizer que a união não foi um sucesso enquanto durou. A Lava Jato, que começou como uma operação policial, se tornou uma máquina política capaz de derrubar e eleger presidentes da República. As publicações da Vaza Jato escancararam o cunho político da operação, que tinha obsessão punitiva em relação aos políticos do PT, mas poupava políticos mais à direita como FHC e Álvaro Dias. Havia uma preferência ideológica na operação, tanto que em 2014 seus integrantes já faziam campanha a favor da eleição de Aécio nas redes sociais. O antiesquerdismo foi a liga que uniu o lavajatismo e o bolsonarismo. Não foi à toa que Bolsonaro foi o candidato dos integrantes da Lava Jato na última eleição, como confessou um ex-chefe da operação.
Voluntariamente ou não, a Lava Jato pavimentou o caminho para o triunfo do discurso anti-política que colocou o bolsonarismo no poder. Durante a campanha presidencial, Sergio Moro atuou nos tribunais para influenciar o processo eleitoral. Faltando seis dias para o fim do primeiro turno, Moro resolveu, sem absolutamente nenhum motivo para isso, divulgar trechos de uma delação de Palocci que prejudicaria o então candidato petista Haddad. Mais tarde, a Vaza Jata comprovaria que nem o próprio Moro acreditava nas delações de Palocci, mas as divulgou mesmo assim.
Naquela época, Moro já conversava com Paulo Guedes sobre um convite para chefiar o Ministério da Justiça. Esse momento talvez tenha sido o nascimento formal da aliança entre bolsonarismo e lavajatismo. O que era namoro virou um casamento, diria Bolsonaro...
Roberto Jefferson compara Moro a Brutus: ‘Ele é traíra’:
ResponderExcluir12/05/2020 - Jovem Pan
Roberto Jefferson participou do Morning Show nesta terça-feira (12)
O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, afirmou, em entrevista ao Morning Show nesta terça-feira (12), que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro traiu o presidente Jair Bolsonaro.
“Moro é um grande traidor, foi como Brutus”, disse Jefferson, em referência a um dos assassinos de Júlio César no Império Romano. “Ele é traíra, não é grande herói da pátria conversa nenhuma”, continuou.
Para o ex-deputado, a saída de Moro do governo federal mostra que o ex-juiz é vaidoso. “Moro trairia o Bolsonaro pela vaidade. Ambição política e vaidade”, disse, ressaltando que o agora ex-ministro pode concorrer contra o presidente nas eleições de 2022.
Jefferson ainda criticou a atuação de Moro no Ministério da Justiça e afirmou que a Polícia Federal “parou” no período em que ele estava no comando da pasta. “Ele se achou o rei com o Ministério da Justiça, o presidente Bolsonaro não podia ter nenhuma gerência.”...
Moro confirma demissão e deixa governo que ajudou a eleger e blindar:
ResponderExcluir24/04/2020 - RBA
São Paulo – Sergio Moro pediu demissão e não é mais ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro. A decisão foi anunciada horas depois de o presidente exonerar o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo, na madrugada desta sexta-feira (24). O agora ex-ministro iniciou o pronunciamento pouco depois das 11h, com crítica indireta a Bolsonaro, por criar e manter uma crise política quando deveria lidar com o combate à pandemia do coronavírus, e lamentando ter de tomar decisão dessa grandeza “num momento como esse”. “Está morrendo um avião por dia”, disse, comparando o número diário de óbitos com o potencial das tragédias aéreas.
Em seu pronunciamento, Moro admitiu preocupação em “preservar minha biografia” e foi categórico na denúncia de ingerência política e da falta de “condições de trabalho” para conduzir o ministério. Esboçou um ar de lamento por ter “abandonado 22 anos de magistratura”, em troca de um compromisso de que teria autonomia para trabalhar, mas que sabia dos riscos.
Para compensar esses riscos, Moro admitiu ter aceitado deixar a carreira mediante um “pedido de pensão” como magistrado. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que ingressou na magistratura junto com Moro, expressou espanto em seu Twitter: “Algo nunca antes visto na história. E tal condição foi aceita?”.
“O depoimento de Moro sobre aparelhamento político da Polícia Federal como base para o ato de exoneração do delegado Valeixo constitui forte prova em um processo de impeachment”, afirma ainda Flávio Dino.
Quanto ao futuro, Moro disse que vai “começar a empacotar suas coisas”, dizendo que não poderia prosseguir no cargo sem preservar a autonomia da Polícia Federal ou concordância com uma interferência política na Polícia Federal, “com resultados imprevisíveis”.
Moro deixa a pasta com poucas glórias a relatar. O Ministério da Justiça atravessou toda a sua gestão sem descobrir quem mandou matar a vereadora carioca Marielle Franco. Também continua no ar a pergunta sobre onde está Fabrício Queiroz, o que aconteceu no “laranjal” do PSL (pelo qual se elegeram Bolsonaro e seus filhos) e como ficam os crimes de responsabilidade cometido pelo presidente contra as instituições da República e contra a saúde coletiva em meio à pandemia da covid-19.
Governos do PT
Moro afirmou que sua demissão decorre do fato de não encontrar no atual governo a mesma garantia de autonomia que encontrou nos governos Lula e Dilma, que ajudou a derrubar. Lembrou de sua trajetória como juiz, dizendo ter atuado em “diversos casos criminais relevantes” e citou a Lava Jato, revelando “preocupação constante da interferência do Executivo nas investigações” daquela operação, que foi usada para tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da disputa eleitoral de 2018, abrindo caminho para a vitória de Bolsonaro....
O depoimento de Moro na PF contra Bolsonaro em meio a protestos polarizados e expectativa:
ResponderExcluir3 maio 2020 - BBC NEWS Brasil
Moro depõe à Polícia Federal contra Bolsonaro em investigação pedida pela Procuradoria-Geral da República ao STF
Em meio a protestos e atos de apoio, o ex-ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) depôs neste sábado (2 de maio) em Curitiba por quase nove horas à Polícia Federal acerca das acusações que fez contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Segundo o ex-auxiliar, o mandatário buscava interferir em investigações e ter acesso ilegal a elas. Bolsonaro nega ter cometido qualquer irregularidade.
O teor do depoimento de Moro, prestado entre 14h e 22h a policiais federais acompanhados de procuradores federais no âmbito de uma investigação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), ainda não veio à público oficialmente.
Os jornais O Estado de S. Paulo e O Globo afirmaram que foram entregues à Justiça textos e áudios de WhatsApp de Moro e de auxiliares dele, mas sem informar o conteúdo dessas conversas.
O depoimento na Superintendência da Polícia Federal atraiu manifestantes a favor de Moro e contrários ao ex-ministro. Um grupo pró-Bolsonaro queimou camisetas com imagens de Moro e tentou atrapalhar o trabalho de jornalistas. Apoiadores do ex-ministro exaltaram a Lava Jato e a ruptura com o governo Bolsonaro....
PS: Uma vez traíra sempre traíra
O fim melancólico da força-tarefa da Lava Jato no Paraná:
ResponderExcluir3 FEV 2021 - Terra
O Ministério Público Federal (MPF) do Paraná informou nesta quarta-feira (03/02) que a força-tarefa da Lava Jato "deixa de existir" como núcleo isolado após quase sete anos de atuação. A medida estava prevista desde dezembro.
Desde 1º de fevereiro, uma nova estrutura passou a vigorar, com a responsabilidade dos casos sendo transferida para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Paraná. Dos 14 procuradores da República que ainda atuavam na força-tarefa da Lava Jato paranaense, quatro passam a integrar o Gaeco do Paraná, com mandato até agosto de 2022. Os outros dez membros da força-tarefa devem continuar a atuar na operação até 1º de outubro, porém sem dedicação exclusiva e a partir de suas lotações de origem. Nenhum desses procuradores está baseado em Curitiba, que sediou a força-tarefa por mais de meia década
Alessandro José de Oliveira, que coordenava a força-tarefa de Curitiba, vai assumir o núcleo da Lava Jato no Gaeco paranaense. "O legado da Força-Tarefa da Lava Jato é inegável e louvável considerando os avanços que tivemos em discutir temas tão importantes e caros à sociedade brasileira", disse Oliveira, em nota distribuída pelo MPF.
O texto ainda traz um balanço dos quase sete anos de operação: 79 fases, 1.450 mandados de busca e apreensão, 211 conduções coercitivas, 132 mandados de prisão preventiva, 163 mandados de prisão temporária, 130 denúncias, 533 acusados, 278 condenações. De acordo com o MPF, mais de R$ 4,3 bilhões foram devolvidos por meio de 209 acordos de colaboração e 17 de leniência.
Até o momento, o fim da força-tarefa não gerou movimentação ou protestos nas redes, em contraste com as fases douradas da Lava Jato paranense, quando movimentos mobilizavam militantes nas ruas em apoio à operação. Já o núcleo da Lava Jato no Rio de Janeiro deve ter o mesmo fim em abril, quando seus procuradores serão remanejados para o Gaeco fluminense.
Abalos no mundo político
Lançada em março de 2014 com foco em investigar desvios na Petrobras, a Lava Jato acabou abalando de maneira dura as estruturas do sistema político em seus primeiros quatro anos, colocando dirigentes partidários, dois ex-presidentes, ex-ministros e figuras influentes do mundo político e empresarial no banco dos réus; revelando as entranhas de mecanismos de corrupção e colecionando elogios e críticas ao longo do processo.
Mas o fim silencioso da força-tarefa, um mês e meio antes de seu sétimo aniversário, contrasta com o barulho que a operação provocou em anos anteriores.(...)
Embora o Partido dos Trabalhadores tenha sido a sigla mais afetada no longo prazo pela Lava Jato, paradoxalmente a força-tarefa paranaense só conseguiu chegar tão longe em seus objetivos por causa de mecanismos instituídos por governos petistas, como a aprovação da delação premiada em 2013. Sob Lula, a figura do "engavetador da república" também saiu de cena, com a nomeação de indicados pela lista tríplice formulada pelo MPF, promovendo um cenário favorável para investigar políticos. A Polícia Federal também passou a receber mais investimentos.
A delação premiada acabou se revelando um trunfo para a operação, mas a forma como foi aplicada sistematicamente pelos procuradores da Lava Jato também provocou críticas no mundo jurídico. Advogados e juristas argumentaram que a combinação de prisões provisórias e delações acabou fazendo com que suspeitos falassem qualquer coisa para se livrar da cadeia ou conseguir uma redução de pena. Mas essas críticas não foram suficientes para abalar a popularidade da operação nos primeiros anos.
Declínio em meio a altas expectativas
O declínio do núcleo paranaense começou em 2019, paradoxalmente quando havia expectativa de que a operação passaria a mudar a política por dentro, quando a principal estrela da operação, o ex-juiz Sergio Moro, aceitou um cargo de "superministro" da Justiça no governo Bolsonaro, selando uma aliança entre o lavajatismo e o bolsonarismo.
Juristas estrangeiros se dizem chocados e defendem anulação de processos contra Lula:
ResponderExcluir12/08/2019 - NSC Total
Folhapress
Um grupo de 17 juristas, advogados, ex-ministros da Justiça e ex-membros de cortes superiores de oito países escreveu um texto conjunto em que pede ao STF (Supremo Tribunal Federal) a libertação de Lula e a anulação de processos a que ele responde na Justiça.
Eles afirmam que as revelações do escândalo das mensagens trocadas entre o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato, e Sergio Moro, que condenou Lula, "estarreceram todos os profissionais do direito".
"Ficamos chocados ao ver como as regras fundamentais do devido processo legal brasileiro foram violadas sem qualquer pudor", afirmam ainda no texto. "Num país onde a Justiça é a mesma para todos, um juiz não pode ser simultaneamente juiz e parte num processo."
Eles seguem: "Por causa dessas práticas ilegais e imorais, a Justiça brasileira vive atualmente uma grave crise de credibilidade dentro da comunidade jurídica internacional".
Os juristas que assinam o manifesto são de países como França, Espanha, Itália, Portugal, Bélgica, México, EUA e Colômbia.
Entre os signatários está Susan Rose-Ackerman, professora de jurisprudência da Universidade de Yale, nos EUA. Ela é considerada uma das maiores especialistas do mundo em combate à corrupção.
O procurador Deltan Dallagnol já recomendou entrevistas dela, apresentando a professora em redes sociais como "maior especialista mundial em corrupção e seu controle".
O marido dela, Bruce Ackerman, também assina o documento. Ele foi professor do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, em Yale. Os dois são amigos há 30 anos.
O magistrado brasileiro chegou a convidar Bruce Ackerman para participar de um seminário no Brasil sobre democracia, corrupção e justiça.
Outros nomes de peso que assinam a carta são o professor italiano Luigi Ferrajoli, referência do garantismo jurídico no mundo, o ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, que condenou o ex-ditador chileno Augusto Pinochet por crimes contra a humanidade, Alberto Costa, ex-ministro da Justiça de Portugal, e Herta Daubler-Gmelin, ex-ministra da Justiça da Alemanha.
O grupo é integrado ainda por ex-presidentes e integrantes de cortes superiores, como Pablo Cáceres, ex-presidente da Suprema Corte de Justiça da Colômbia, e Diego Valadés, ex-juiz da Suprema Corte de Justiça do México e ex-procurador-geral da República.
Moro é o alvo central das críticas. Segundo os juristas, ele "não só conduziu o processo de forma parcial, como comandou a acusação desde o início". "Manipulou os mecanismos da delação premiada, orientou o trabalho do Ministério Público, exigiu a substituição de uma procuradora com a qual não estava satisfeito e dirigiu a estratégia de comunicação da acusação."
Dez juristas internacionais denunciam “injustiça e parcialidade” no caso Lula:
ResponderExcluirPor meio de uma carta, grupo formado por renomados juristas da Espanha, França e Argentina expressa preocupação pelo andamento do processo Documento será entregue a mandatários da França, Espanha e Portugal
09 AGO 2018 - El País
Dez juristas e advogados europeus e latino-americanos, entre eles o renomado ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, denunciaram nesta quinta-feira o que chamam de irregularidades no julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva —que encontra-se preso desde abril, depois de ter sido condenado a 12 anos e um mês de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva— e pediram que a lei seja respeitada "com rigor e independência".
Promovida pelo advogado francês William Bourdon, presidente e fundador da associação de proteção e defesa das vítimas de crimes econômicos Sherpa, a denúncia foi feita por meio de uma carta assinada em Paris e endereçada à presidente do Supremo Tribunal Federal, Carmen Lúcia, com cópias enviadas aos demais membros do STF e ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luiz Fux.
O grupo de juristas e advogados —entre os quais também se encontram Emilio García, presidente da Fundacção de Direitos Humanos Sur Argentina, e o presidente honorário da Liga de Direitos Humanos (LDH), Henri Leclerc— denunciou, por exemplo, a atitude do juiz federal Sérgio Moro ao autorizar a publicação na imprensa da gravação de uma conversa telefônica entre Lula e a ex-presidenta Dilma Rousseff.
No mesmo dia em que Lula foi anunciado como o novo ministro da Casa Civil do Governo de Rousseff, em 17 de março de 2016, Moro levantou o sigilo da investigação contra o ex-presidente e divulgou o diálogo em que ambos tratavam da posse dele no cargo. Caso assumisse, Lula não poderia ser preso porque a decisão teria sido tomada por um juiz de primeira instância e, como ministro, só o Supremo Tribunal Federal poderia mandar prendê-lo. A gravação teve imediato impacto político e contribuiu para insuflar ainda mais as manifestações de rua contra o ex-presidente.
Na carta, os juristas questionam o caráter "precipitado, injusto e parcial" do processo e afirmam estar preocupados com a "grave afronta aos direitos da defesa" de Lula, refletidas, por exemplo, no fato de que seus advogados foram submetidos à vigilância telefônica. Em sua opinião, essas "irregularidades e anomalias" não seriam alheias a "uma forte pressão da mídia, alimentada pelo jogo das ambições pessoais".
Garzón e seus colegas ressaltaram que seu apelo não tem a intenção levantar questões sobre a culpa ou inocência do ex-presidente, mas salientaram que o fato de o mundo estar passando por um período problemático, "quando não caótico", faz, na opinião deles, com que seja "ainda mais necessário que todos os princípios da legalidade sejam respeitados com rigor e independência". Por isso, exigem respeito por "todos esses princípios, amparando-os de qualquer estratégia", que busque impedir a aplicação imparcial da lei.
Líder de Bolsonaro diz que Lava Jato prendeu Lula para tirá-lo da eleição:
ResponderExcluir02 fev, 2021 - Congresso em Foco
O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara, disse nesta terça-feira (2), que a possibilidade de prisão em segunda instância foi uma construção casuística da Lava Jato para prender o ex-presidente Lula e, assim, deixá-lo de fora das eleições de 2018. A declaração foi dada em entrevista à rádio CBN.
"Nunca teve [prisão em] segunda instância no Brasil. Só teve para prender o Lula e tirá-lo da eleição casuisticamente, em uma interpretação de 6 a 5 no Supremo Tribunal Federal. A constituição fala expressamente que ninguém será considerado culpado até trânsito em julgado. A segunda instância foi um casuísmo que a Lava Jato construiu para tirar o lula da eleição", afirmou.
O deputado, critico ferrenho da operação Lava Jato, defende ainda que juízes e promotores envolvidos em ações irregulares sejam punidos.
"Não vamos permitir que as conversas do Intercept da Lava Jato, que foram autenticadas pelo ministro Lewandowski, desapareçam. São crimes cometidos pela quadrilha da Lava Jato", disse...
“Se tiver que absolver Lula, que vote”, diz Bolsonaro sobre Nunes Marques
ResponderExcluirPresidente defendeu ministro do STF
25.dez.2020 - Poder 360
O presidente da República, Jair Bolsonaro, usou a tradicional live semanal desta 5ª feira (24.dez.2020) para defender o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Nunes Marques de críticas sobre suas decisões.
Bolsonaro comentou a determinação do magistrado que suspendeu trecho da Lei da Ficha Limpa a pedido do PDT. “Não vou nem defender nem acusá-lo [o ministro]. O que ele deferiu é o inicio da contagem da inelegibilidade”.
“Não estou aqui para advogar pelo Kassio. Aí vieram [dizendo] ‘ele votou para absolver o Lula [ex-presidente pelo PT]. O que foi votado foi embargos de declaração. Não tem nada a ver com mérito. Nada. [É] Quando você vê ali questão de obscuridade, contradições. E ele [Marques] viu lá que não tinha nenhuma contradição. Isso é muito pelo contrário (…). E se tiver que votar pra absolver o Lula no processo, que vote. Ou tudo quando se acusam uma pessoa, tudo que ela é acusada, passa a ser verdadeiro?”.
Bolsonaro diz que é capaz de votar em Lula, mas não em Doria:
ResponderExcluirSou capaz de votar no Lula, mas não voto nesse João Doria de jeito nenhum".
27/12/2020 - Catraca Livre
Nenhum nome causa tanta ojeriza no presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quanto o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
A iria é tanta que Bolsonaro teria dito a um interlocutor no Palácio do Planalto que votaria no ex-presidente Lula (PT) ao invés do tucano. A informação é do jornalista Lauro Jardim, do O Globo.
“Sou capaz de votar no Lula, mas não voto nesse Doria de jeito nenhum”, teria dito o presidente.
Durante a campanha, Doria se aproximou de Bolsonaro e chegou a criar a alcunha “Bolsodória” para compartilhar eleitores com o então candidato à presidência. ....
ResponderExcluirEstes advogados são o pior que existe neste país. Sempre falando em direito de defesa. E aqueles que seus clientes prejudicaram vão pedir ajuda a quem? Colocar todos no paredão e passar a metralhadora, é o que merecem e levem junto seus clientes a começar com o maior ladrão deste país, lula canalha e degenerado.
Bolsonaro diz que votaria 'da mesma maneira' que Kassio a favor de Lula:
ResponderExcluir17.12.20 - O Antagonista
Bolsonaro diz que votaria da mesma maneira que Kassio a favor de Lula
Ao defender, mais uma vez, a escolha de Kassio Marques para o Supremo, Jair Bolsonaro disse que votaria “da mesma maneira” que o ministro a favor de Lula.
“Você, fedelho que está me criticando, eu não tenho ascendência sobre o ministro Kassio, eu indiquei para lá por aquilo que eu tenho de afinidade com ele. No momento, nada de errado. Se eu estivesse no lugar dele, eu teria votado nas três coisas da mesma maneira”, disse.
Bolsonaro se referia ao voto de Kassio Marques contra um recurso da PGR que buscava reincluir a delação de Antonio Palocci no processo em que Lula é acusado de receber imóvel de R$ 12 milhões da Odebrecht para abrigar seu instituto.
Bolsonaro também falou que votaria como Kassio no julgamento de hoje, em que o ministro reconheceu a possibilidade de vacinação compulsória contra a Covid-19....
POR POUCO NÃO DEPUSERAM TEMER
ResponderExcluirNÃO FOSSE PELA CAPACIDADE TÉCNICA,CORAJEM,E PELA AÇÃO DELE MESMO,TEMER,ESTARIA NA LONA.
VEJA A CORJA DE ESQUERDA!
FICARAM SEM DIN DIN ...URRAM E RANGEM OS DENTES, MAS TERÃO QUE ESPERAR ATÉ 2026 PARA TALVEZ DISPUTAREM.
POR ISSO QUEREM PUXAR O TAPETÃO.
Por que vocês fazem de conta que o fim da Lava jato NAO foi feita por ARAS BOLSONARO?
ResponderExcluirNenhuma novidade!!!
ResponderExcluirBandido apoia bandido!!!
E tu e os bostominions baba ovos do Jair Bananaro Espalhavirus Cornomanso também não ficam felizes com o fim da LJ?
ResponderExcluirSérgio Moro sabe que Marielle foi assassinada a mando da FAMILÍCIA e também do esquema das RACHADINHAS, por isso o Bozo tratou de se livrar dele!
SÓ A CANALHADA ! QUE TIME !
ResponderExcluirJá no que se refere ao s inquéritos totalmente ilegais do STF dentro os quais está incluído o Jornalista Oswaldo Eustáquio eles tem total concordância, ao que parece.
ResponderExcluirSe fossem gente boa não deveriam aceitar ilicitudes contra ninguém e não só contra petralhas.
A parcialidade não os torna gente boa.
Depois da extinção da lava a jato. Os procuradores e o ex-juiz Sérgio Moro, serão processados e acabarão presos e a cambada que assaltou o Brasil por mtos anos serão libertados e gozarão a grana roubadas do povo. ISSO É BRASIL...onde o BANDIDO PROCESSA O DELEGADO E O JUIZ e eles vão preso e os bandidos serão soltos.
ResponderExcluirCalheiros irá apresentar projeto para anistiar hackers que divulgaram diálogos criminosos da Lava Jato:
ResponderExcluirO senador Renan Calheiros anunciou neste domingo (7) que irá apresentar projeto para anistiar hackers que divulgaram diálogos criminosos da Lava Jato. “Os diálogos entre Moro, Dallagnol e o Santo Ofício de Curitiba desvendaram um pântano de transgressões”, disse
7 de fevereiro de 2021
247 - O senador Renan Calheiros anunciou neste domingo (7) que irá apresentar projeto para anistiar hackers que divulgaram diálogos criminosos da Lava Jato.
“Os diálogos entre Moro, Dallagnol e o Santo Ofício de Curitiba desvendaram um pântano de transgressões. Vou apresentar um projeto para anistiar os hackers que desvendaram a patifaria. A contribuição para democracia justifica tirá-los da cadeia e inclui-los no Panteão da Pátria”, disse...
PS: Renan Calheiros foi empossado como "lider da maioria no Senado".
Último remanescente da cúpula da Lava Jato na PF sai do Brasil:
ResponderExcluirO delegado Igor Romário de Paula e Sergio Moro atuaram conjuntos na condução da Operação Lava Jato, tendo se conhecido em Curitiba. Ele deve ir para o Canadá, onde a PF busca estabelecer um posto de audiência
7 de fevereiro de 2021
247 - Praticamente o último remanescente da cúpula da Lava Jato na Polícia Federal (PF), o delegado Igor Romário de Paula, vai deixar seu cargo de diretor.
O delegado estabeleceu um vínculo forte com Sergio Moro em Curitiba durante a Operação Lava Jato, e passaram a atuar juntos.
Em 2019, Igor foi escolhido pelo diretor-geral Maurício Valeixo, nomeado por Sergio Moro, na época ministro da Justiça.
Além de Igor, deixaram seus cargos os delegados Márcio Anselmo e Érika Marena, e o chefe da PF no Paraná, Rosalvo Franco. O último foi quem coordenou as buscas na casa do ex-presidente Lula.
O diretor irá ao Canadá, onde a PF busca estabelecer um posto de audiência.
PS: Voltará se a poeira baixar. No caso dele e de outros, foi uma saída à francesa para garantir um lugar seguro diante das revelações que vem por aí, que mostrarão claramente que auxiliaram indiretamente no desmonte da nação.
DELEGADOS DEIXARAM DIGITAIS: ACHAVAM QUE O GOLPE IA DAR CERTO - 14/11/2014
ResponderExcluirA reportagem de Júlia Duailibi, publicada em O Estado de S. Paulo revelou: no período eleitoral, delegados da Polícia Federal (PF) usaram as redes sociais para elogiar Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, e para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff, que disputava a reeleição, bem como a replicar conteúdos críticos aos petistas.
Pela primeira vez os rostos desses delegados estão sendo mostrados. Para isso, contamos com a preciosíssima colaboração do NaMariaNews, que também nos ajudou na busca dos vídeos, das imagens e dos links que aparecem nos PS do Viomundo, ao final da matéria. Como os delegados mudam de nome dependendo da situação, a pesquisa foi bastante difícil.
São eles:
Igor Romário de Paula, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado
Erika Mialik Marena, da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos do Paraná
https://www.viomundo.com.br...
ResponderExcluirNo Brasil o mocinho é o bandido e o bandido vira mocinho, parece ficção, por isso que a sociedade nem reclamou quando um ministro do supremo proibiu a entrada da polícia nos morros cariocas para reprimir o tráfico.
Se ‘Vaza Jato’ vale para o STJ, porque não valeria para todos?
ResponderExcluir06/02/2021 - O Tijolaço
Vai ser curioso ver qual será a reação do Procurador Geral de Justiça, Augusto Aras, ao ofício do presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, em que se pede que a PGR abra investigação sobre a tentativa de Deltan Dallagnol e os procuradores da Lava Jato manifestavam o desejo de fazer uma devassa patrimonial nos dos ministros que integram as turmas criminais do STJ.
O plano está numa das mensagens obtidas nos grupos de chats dos procuradores, agora entregue à defesa de Lula. Segundo a CNN, Deltan queria “uma análise patrimonial” , provavelmente à procura de eventuais valores ou bens que pudessem ser utilizados – em público ou reservadamente – para pressioná-los em suas decisões
“A RF [Receita Federal] pode, com base na lista, fazer uma análise patrimonial, que tal? Basta estar em EPROC [processo judicial eletrônico] público. Combinamos com a RF”, escreve Deltan.
A seguir, completa a mensagem com a expressão “Furacão 2”, uma referência à “operação Furacão”, de 2007, que atingiu o então ministro do STJ Paulo Medina, denunciado por integrar um esquema de venda de sentenças judiciais e aposentado compulsoriamente do tribunal, enquanto responde a ação penal.
Ocorre que procuradores de 1ª instância não têm competência legal para investigar ministros do STJ e, claro, muito menos para pretender investigar seus patrimônios usando para isso a Receita Federal.
A ilegalidade é flagrante e a mera iniciativa de propor a devassa é o suficiente para caracterizar crime funcional.
Mas a informação vem de provas captadas de maneira ilícita, o que não pode ensejar ações penais contra quem quer que seja.
Mas o STJ, quando é na sua própria pele, quer que ao menos atos administrativos sejam praticados em razão da informação. E se entendem assim, porque diabos, esta semana, os ministros da 2ª Turma do STF poderiam considerar que as informações sobre estas e muitas outras ilegalidades da turma de Curitiba devessem ser mantidas em sigilo e que a população no possa saber o que faziam em nome da Justiça e no exercício de suas funções públicas?....
Em lugar de Curitiba, teremos “marrecos de Brasília”?
ResponderExcluir06/02/2021 - O Tijolaço
Na newsletter que envia a assinantes, o editor do The Intercept, Leandro Demori faz uma comparação que dá ideia do que ainda pode surgir com a liberação dos diálogos entre procuradores da Lava Jato, Sergio Moro e outros personagens da misteriosa novela de Curitiba. Enquanto ao material que chegou a ele e à redação do Intercept tinha 43,8 gigabytes, o material apreendido pela Operação Spoofing tem 7 terabytes, 160 vezes mais e, deles, dos quais os advogados de defesa estão começando a ter acesso em parte, algo perto de 10% do total.
“O que há lá dentro, por enquanto, só deus, a PF e a defesa de Lula sabem”, diz Demori. Arrisco dizer que, por enquanto, nem a defesa de Lula sabe. Porque apenas um terabyte, dependendo do tipo de arquivo armazenado seria capaz de armazenar mil vezes toda a Enciclopédia Britannica.
Ainda assim, o que já se viu – antes, pelo Intercept, e agora, pelos arquivos da Spoofing – é suficiente para qualquer pessoa que não esteja obcecada pelo ódio político verificar que os processos de Curitiba foram conduzidos por pessoas que perderam, por ódio igual, todos os limites de contenção a que estão submetidos promotores e juízes.
Moro, Deltan e seus rapazes, que contaminaram um país ao ponto de levá-lo à situação de ser governado por um fanático, não contaminariam processos e seus sucessores, mesmo depois da vergonhosa saída do ex-juiz para tornar-se auxiliar do beneficiário de seu crime político.
Só a mais sórdida e suja utilização do Judiciário como ferramenta eleitoral pode justificar a conversa do “é suspeito num processo, mas não é no outro, cuja sentença (aliás, um “copia e cola” foi formalmente dada por sua juíza auxiliar”) seguiu o rumo traçado por ele.
Se o Supremo Tribunal Federal seguir esta impensável trilha estará, afinal, igualando-se ao próprio Moro. Afinal, se o juiz de Curitiba conduziu tudo com olhos postos em tornar Lula inelegível, ministros que julgarem com este mesmo fim como baliza bem merecerão se tornarem também “marrecos de Brasília”.