Artigo, Renato Sant'Anna - Contos e narrativas

No conto "A santa", Gabriel García Márquez narra a saga de Margarito Duarte, um pobre colombiano que vai a Roma, levando o corpo incorrupto da finada filha num estojo, esperando mostrá-lo ao papa e consignar a santidade da defunta.
          
Embora de pouca transcendência, o "realismo fantástico" de García Márquez é envolvente, instigante e, no caso particular desse conto, capaz de enternecer o leitor: Margarito acredita piamente em sua missão e a ela dedica sua vida inteira.
          
Já nada enternecedor, mas patético, é o comportamento de quem indexou o ano de 2019 no capítulo das bizarrices históricas. É aquele punhado de inqualificáveis que se entregou à insana missão de carregar um cadáver político no esforço vão de consolidar um mito que se esfuma: Lula.

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3 comentários:

  1. Mas além do punhado de inqualificáveis que se entregou à insana missão de carregar um cadáver político do Lula, são os bolsonaristas que falam dele e replicam. Se dessem o desprezo evaporaria...

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  2. Érico Veríssimo escreveu "Um incidente em Antares", obra de "realismo fantástico" de grande sucesso literário, que relatava a volta de defuntos que exerceram as mais variadas profissões quando eram vivos em uma cidadezinha (Antares), revelando todos os podres sobre as pessoas com quem conviveram durante suas vidas, onde poucos vivos escaparam desta delação dos mortos!
    Luis Fernando Veríssimo, a muito tempo num baixo astral tremendo, um "mau peixe irrecuperável", para a maioria dos brasileiros honestos tem aí a faca e o queijo na mão para pelo menos tentar se redimir de uma vida pecaminosa, ocupada em exaltar os maiores exterminadores sanguinários e escravocratas da humanidade, dentre outros verdugos Stalin, Che Guevara, Fidel Castro.
    Para tal, usando o "realismo fantástico", basta dar um salto no tempo (por exemplo 2050) e escrever a obra "Lula, as confissões de um bandido".
    Na obra (ano de 2050), LULA DEFUNTO volta ao "presente" CONTANDO A VERDADE (foi pressionado por São Pedro, como requisito para escapar do inferno e ir para o purgatório por "apenas" cem anos luz).Resumindo, Lula Defunto faz o que fizeram os defuntos de "O incidente em Antares".
    Como Luis Fernando Veríssimo é intimo dos métodos de Lula, fica a sugestão. Fica a dúvida é se ele tem brios para tal, transmitidos por seu pai.
    Se ele não quiser fazer esta prestação de serviços honestos, fica a sugestão aos literatos brasileiros e até ao Ministério da Educação de fazer um concurso com prêmios valiosos aos estudantes que podem assim iniciar uma exitosa carreira literária.


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  3. Infelizmente sua sugestão resulta frustrada porque, embora os dois se assinem Verissimo, Luis Fernando não herdou nem de longe a genialidade de seu pai Érico. Ele só se atém a coisas comezinhas e de menor importância!

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