Artigo, Alon Feuerwerker - A disputa sobre o passado histórico é arma na guerra pelo futuro político

A eleição de Donald Trump funcionou também como destampador de um assunto que parecia velho: as pendências remanescentes entre os dois lados da Guerra Civil americana. Na Alemanha, a memória dos maciços bombardeios aliados na reta final da Segunda Guerra, sobre cidades alemãs sem nenhum significado militar, vem alimentando o revisionismo de direita.

O Brasil curte uma autoflagelação, mas a disputa política sobre o passado é algo universal. Não é jabuticaba. A narrativa sobre o que ficou para trás é fonte de poder para o discurso pelo futuro. Exige porém certos cuidados: a verossimilhança é importante, e não escorregar para muito longe dos fatos é essencial. Os fatos, sabe-se e ando repetindo aqui, são teimosos.

A retomada da narrativa de 1964 como revolução democrática é fonte de poder para a coalizão que demoliu, primeiro nas celas e tribunais e depois nas urnas, a Nova República. Que um dia já foi chique (Diretas Já, Tancredo, Constituinte). Hoje é escombros. E chegou a hora de o outro lado insistir numa história embelezada sobre os fatos de meio século atrás.

A Nova República virar Velha Política foi a deixa para reavivar a versão de os militares terem sido chamados pela sociedade em 1964 para impedir que os comunistas tomassem o poder. 

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14 comentários:

Unknown disse...

O Homem é o animal mais esdrúxulo de toda a criação.
Mais do que o ornitorrinco.
Mata e morre em nome metais irrelevantes e de abstrações malucas chamadas ideologia.

Anônimo disse...

Ora bolas, o atual revisionismo detectado pelo autor do artigo é decorrência lógica da aplicação dessas teorias esdrúxulas a respeito de ações afirmativas e quotas para burlar o esforço pessoal. Só não vê quem é cego.

Anônimo disse...

Vivi os dois tempos, o dos militares e o dos petralhas comunistas. O primeiro foi infinitamente superior em vários aspectos, pra não dizer todos.

FAÇANHA, o ADVOGADO do POVO-OABRS 16694 disse...

Sim, eu estava lá:os militares foram chamados pela sociedade em 1964 para impedir que os comunistas tomassem o poder.

Anônimo disse...

Achar que eleições diretas em 68/69 (plena guerra fria) exorcizaria a vermelhidão que havia ou é má vontade ou acreditar em fadas.

A tendência comunista continuou durante o regime militar e chegou até nós intacta, principalmente nas universidades.

Basta ver a situação atual do aparelhamento do estado e os paises que seguiram os governos petistas (foro de são paulo).

Anônimo disse...

Aquele governo fraco e comunista do joão Goulart/Brizola, estava levando o Brasil para um confronto armado. A população ocupava as ruas das grandes capitais pedindo que o exército fizesse alguma coisa para nos livrar do levante comunista que estava marcado para o dia 1. de maio de 1964. O exército simplesmente se antecipou ao golpe comunista e livrou o país de sermos um novo Vietnã. Eu vivi 64...Viva a intervenção do exército em 64. Parabéns...!!!!!

Anônimo disse...

Quem viveu sabe que o país estava um caos às vésperas de 31 de março de 1964. A luta do comunismo já vinha de longe e a partir de 1961 recrudesceu. Em 1963 e início de 1964 havia greve toda semana e, em Santos, por exemplo, os estivadores - além de fazerem greve por tudo e qualquer coisa - obrigavam a cidade inteira a fechar as portas, inclusive o Fórum. Depois de 31 de março, a luta recrudesceu e os guerrilheiros (Dilma, Dirceu e caterva) invadiam delegacias, matavam soldados na porta dos quartéis para roubar armas, etc. Estávamos em guerra. E os guerrilheiros queriam implantar uma ditadura do proletariado. E isso foi realidade e não versão de quem nada viu e comprou a versão petista. Portanto, as FFAA impediram que o Brasil se tornasse uma ditadura comunista e lutaram nessa guerra desigual contra o comunismo.

Anônimo disse...

Maduro desapropriou no canetaço centenas de empresas empresas e fez reforma agrária com critérios bolivarianos. João Goulart queria fazer o que quando houve o contragolpe de 64? Privatizar centenas de empresas e fazer reforma agrária sobre terras produtivas, portanto João Goulart já tinha o espírito bolivariano, seria mais um Maduro e o exército nos salvou de virar uma Venezuela. Teríamos agora um PIB de 10% do atual se o exército não tivesse agido. Isto é um fato que antes da internet era ardilosamente escondido, mas com a internet a esquerda foi desmascarada.

Anônimo disse...

O caldo começou a engrossar realmente depois do atentado no Aeroporto Guararapes PE. A esquerda armada era tão terrível que eles matavam até os próprios companheiros em caso de suspeita. Lembrar o caso de Márcio Toledo, assassinado friamente porque imaginaram que ele iria cair fora da guerrilha.

Anônimo disse...

Isto tudo ninguém conta né....

Anônimo disse...

Mais um intelectualóide que faz da sua narrativa a verdade. E quer falar de quem quer defender o lado da história que foi ocultado por décadas nas escolas, universidades e na mídia em geral. (curiosamente, todos dominados pela esquerda... que coisa, não?)

Texto mequetrefe, do nível do autor.

Anônimo disse...

É necessária uma correção. Militares não estão divulgando nova versão mas a realidade dos fatos.

a verdade está lá fora disse...

Que lixo, o Alon misturou tudo para ter como defender o PT.
Políbrio você coloca uma desgraça desta e não faz nenhum comentário? Dá para entender é favorável.

Anônimo disse...

Artur Nogueira diz:
O marxista Alon Feuerwerker do site Poder 360, escreve um artigo a respeito de 64, negando os fatos, fazendo crer que sua versão(narrativa) seja verdadeira.
Além do mais, joga nas costas do governo recém empossado toda responsabilidade de um possível acerto ou fracasso da reforma previdenciária, vinculando este fato a institucionalização de uma crise na economia e no crescimento em geral do país.
Como todo esquerdista, sempre jogando contra o país. Esquerdista é sempre esquerdista. Mau caráter.

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